quarta-feira, 13 de maio de 2009

PARADOXO

O amanhã renasce em mim
A cada segundo . . .
A renovação do ser me penetra,
E eu me sinto criança,
E ao mesmo tempo, anciã

O que existe de belo
No amadurecer é indescritível
Por isso, as pessoas mais velhas
Se tornam cada vez mais belas. . .
É uma beleza invisível, aos olhos materiais

É o interior que brota,
Infindàvelmente, à flor da pele
O que seria meu Deus ?
Se pudéssemos enxergar essa beleza ?


Seríamos perfeitos, inabaláveis,
Inatingíveis, seres sobre humanos
Sábios, totalmente absolutos . . .?!

Imensa pretensão da imaginação
Presente à sensibilidade, ao sonho . . .
Pura beleza de viver embalado
Nessa grandeza, que é : o sonho
De ser, e preencher vitórias, sem derrota
E a vida uma anedota contínua, um prazer
Vulgarmente, uma piada, engraçada . . .
Ou desgraçada, se . . . inútil, mal colocada !

Ah ! Homem !
Quanto ainda aprenderemos
Nessas jornadas paradoxais
Em risadas anormais,
Ou felizes noitadas capitais !

Esse enigma paradoxal, contínuo
Ambíguo que é o fascínio, do ser . . .
Homem, humano, profano em
Vitórias por baixo do pano, banais
Vulgares . . .

Veremos e assistiremos, até onde
Chegará essa audácia, empáfia
Infeliz, da política raquítica,
Decadência que sustenta esse
Sistema que se acha desenvolto,
Desenvolvido . . .porém é mais revolto
E falido, do que mar cinzento, aflito . . .
Abatido . . .

Mudemos esse paradoxo,
Com palavras mais leves,
Mais soltas e poéticas . . .
Como no início, onde falamos
Em renascer . . .

Que será o verdadeiro brotar
Da nova Cultura, séria, mansa,
Verdadeira ! . . .

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