sábado, 7 de novembro de 2009

NOBRE ALMA

De poeta solitário
Guarda no peito
O respeito de estar
Ermo e sonhar. . .

Pensa, sofre, canta
Delira como trovador
Do amor que é . . .
Até ficar, até estar,
Pasmo a fitar o infinito . . .

Chega a chorar, na mágoa
Da espera infeliz, que desfaz
No pranto a derramar . . .
Desabafar, soltar o peito
E clamar ! Clemência,
Na anuência de voltar
A pedir e mendigar: amor

Nobre alma, acalma . . .
A chama e derrama no coração
Do poeta, a gratidão da memória
E pureza sincera no sentimento
Que é , livre , aberto, solto . . .
Nobre ! Da alma ! . . .

1 Comentários:

Blogger Luiza disse...

Este poema é como um rasgo na alma
do poeta sincero ,artista, que dissolve a mágoa como um veneno indesejável, ao seu sentimento puro,ao seu coração cheio de esperança, afável, gentil, que nada espera em troca desse amor, que escreve na espontaneidade da soltura das palavras que brotam da
sua boca, na fluencia da palavra,
que jamais será escrava. . .ou escravizará!

7 de novembro de 2009 às 07:48  

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