quarta-feira, 23 de junho de 2010

RONDA

Espera intermitente
Vigília transparente,
De ardor, de amor

Braços que esperam
E desesperam, vazios
Frios, tornam-se insensíveis,
Inuteis, em uma busca
Sem trégua, sem ar . . .

Nessa luta, sem sono
Nessa leva, enxurrada,
Sem parada, carrega a dor
Que apaga na balada,
Sem rumo, sem nada . . .

Ronda, redonda, sem parada
Leva ao nada vazio de uma vida
À toa sem amor real . . .

E continua a busca da vida
Real para viver em paz !

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial