quinta-feira, 12 de maio de 2011

DEVAGAR

E divagar no sentimento
Que assola e quer isolar
Meu coração nesta manhã . . .

Por que ? O presságio da tristeza
Sem beleza quer me alcançar ?
Agarrar meus cabelos e pendurar-se
Em mim como parasita, assolador?
Invasor ? Assustador ? ? ?

Não quero mais ser repouso
Que águas mornas de desprazer,
Insatisfações e revoltas possam
Depositar suas cinzas mortas,
Tarde demais até para chorar . . .

Querem me apagar, e atirar-me
Ao chão, para chorar vã, egoísta
E abandonada, como uma coitada
Infeliz, mercê do açoite do dissabor
Do qual, nem sequer provo o amargor . . .

Fora ! Com esse sentimento frouxo ,
Pobre, descrente . . . ele não pertence
Nem nunca pertenceu, à minha pessoa !
Adeus ! Adeus ! Devagar e Divagar ,
Adeus !

1 Comentários:

Blogger Luiza disse...

não é nessa, que quero modificar uma sópalavra

4 de junho de 2011 às 05:54  

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