DIFERENÇAS
Sutis, febris
Abrem portas, janelas
Desenham quintais,
Em tintas banais, casuais . . .
O cansaço da tarde quente
No verão maduro, tardio,
Que aquece, esmorece,
Seca e devasta
A arenosa paisagem que se descortina
Agora mais clara, mais leve . . .
Com desenhos da chuva, do suor dos pingos
Das nuvens que caem agora como água clara
E atraem com seu frescor, pássaros que em poças
De água recente, bebem suavemente e banham-se,
Sacodem suas penas ao vento brando no seu papel
Aplacador do calor . . .
Diferenças no vento, dissolvem-se
E se vão, pela noite que cai e entardece
E anoitece e tece diferenças no vento . . .
Que se vão, e se vão . . .
No verão de estação em estação . . .
Diferenças !
Abrem portas, janelas
Desenham quintais,
Em tintas banais, casuais . . .
O cansaço da tarde quente
No verão maduro, tardio,
Que aquece, esmorece,
Seca e devasta
A arenosa paisagem que se descortina
Agora mais clara, mais leve . . .
Com desenhos da chuva, do suor dos pingos
Das nuvens que caem agora como água clara
E atraem com seu frescor, pássaros que em poças
De água recente, bebem suavemente e banham-se,
Sacodem suas penas ao vento brando no seu papel
Aplacador do calor . . .
Diferenças no vento, dissolvem-se
E se vão, pela noite que cai e entardece
E anoitece e tece diferenças no vento . . .
Que se vão, e se vão . . .
No verão de estação em estação . . .
Diferenças !
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