quinta-feira, 14 de maio de 2009

ENTARDECER . . .

Da vida, da idade, do amor . . .
Momento único, movimento pleno
De si, da alma una na calma . . .

Que ninguém entende, e nem
Pretende invadir, porque não pode . . .

Na brutal fuga crucial de si mesmo,
É como se assola, se maltrata, e se perde
Em suas próprias malhas
O homem moderno . . .
Que pena ! Pensa saber, pensa querer,
Pensa amar . . .
E não sabe . E não quer . E não ama.
Que pena !
Entardece, enrijece e não cresce . . .
O ser, e aborrece, entontece, entristece
Entardece . . . e antes da hora, perece !

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