sexta-feira, 21 de agosto de 2009

COMPOR . . . RECOMPOR

Compor canções
Repôr emoções
Que ficaram por sentir
Que ficaram por ouvir
No início ou final
Do dia . . .

Recompor . . . sonhos
Tarefa meiga, até vadia,
Porém, sincera no coração
Do poeta, esse atleta da ilusão
Que fomenta a atenção . . .
E nutre o coração, de afeto
No teto do perdão . . .

A emoção. . . repor . . .
E sobrepor em palavras,
Combinar, formar frases
Hábeis no disfarçar . . .

A dispersar tristezas
Prolongar alegrias
Em meio a sonhos, grandezas
Infindas, misteriosas que povoam
E evoluem na mente, do artista !
Como, escolas na Avenida, que vida. . .
Em alegorias, aderêços, fantasias . . .

Repor, para recompor,
As energias das danças, das crenças
Esperanças acumuladas na ternura,
Na bonança, de milhares de cantores,
Que passaram . . . e passarão . . .

Nas multidões, permanecerá
Seu grito, seu canto, de gloria
De gratidão, de busca pela Paz!
União dos Povos !

Compôr . . . reportar . . .
Depositar mais e mais poesia
Nas canções . . . flutuar,
Sensações antigas, amigas
Companheiras !
A compor . . . e recompor . . .

1 Comentários:

Blogger Luiza disse...

Este poema é como um enredo, desenrolar de um pergaminho da cabeça do poeta, transmitido para
o papel, desse sentimento de legar
para a posteridade, essa arte de criar no ponto de encontro das palavras , o encanto , encantador . . . alento, enriquecedor . . .que é . . .
POETAR !!!!!!!!!

21 de agosto de 2009 às 07:05  

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