TEMOR
Aborrecimento, tristeza
Traz tormento à mente
Tira a paz e não refaz
Nem revigora . . .
Enfraquece, enrijece
A entristecer a mente
Como um dia frio, úmido
E sem sol !
Vago, inerte, tece prováveis
Revoltas insólitas, mal resolvidas
Propostas arrasadoras, infiéis . . .
Tolhe os braços, a alma,
Umedece os olhos na lágrima
Pesada, que nem desliza na face . . .
É frio, tenso, horroroso de sentir
Pesaroso de viver
Temor . . .
Resolver não temer, enfrentá-lo
Revolver a areia escura que o apoia
Refrescar para clarear, e afastar de vez!
Pra nunca mais . . . temer !
Traz tormento à mente
Tira a paz e não refaz
Nem revigora . . .
Enfraquece, enrijece
A entristecer a mente
Como um dia frio, úmido
E sem sol !
Vago, inerte, tece prováveis
Revoltas insólitas, mal resolvidas
Propostas arrasadoras, infiéis . . .
Tolhe os braços, a alma,
Umedece os olhos na lágrima
Pesada, que nem desliza na face . . .
É frio, tenso, horroroso de sentir
Pesaroso de viver
Temor . . .
Resolver não temer, enfrentá-lo
Revolver a areia escura que o apoia
Refrescar para clarear, e afastar de vez!
Pra nunca mais . . . temer !
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