domingo, 4 de setembro de 2011

TARDE . . .

Que a tarde entardece
Envelhece e traz a penumbra
Do anoitecer, que prepara
O berço do rei sol

Que anoitece e cresce,
A prata do luar
No mistério que é clarão,
Na escuridão, segredo
Do secreto, do discreto
Final de mais um dia . . .

Dessa corrente, coerente
Harmonia chamada natureza
De perdão expresso no coração
Que nem a razão desconfia,
O quanto cresce, dia por dia

E assola a solidão
E convida sem aflição
Ao pranto da união ao amigo,
Colo, abrigo antigo . . .
Irmão !

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