quinta-feira, 23 de abril de 2009

ACONCHEGO


Abro meus braços,
Minhas asas, meu ser
Ao teu aconchego, me chego . . .
Ao teu cheiro me apego, ao
Teu vulto me nego . . .
Ao teu calor me aproximo . . .
E o fogo desse encontro,
Labareda viva, me ilumina
E me atrai, me distrai . . .
E ao mesmo tempo me cega . . .

Como paixão arrojada me pega
Escorrega e leva pelos ares,
Sacode ao vento, seu intento
Na jornada do tabalho ora lento . . .
A imensidão do sonho que se foi,
E que se esvai, por uma restia de sol . . .
Porém . . . não retornará jamais ! ! !

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