PÁSSARO CANTOR
Inventor da melodia primeira
Alvissareira flor de perfume
Odor suave, furtacor . . .
Amigo, leve, sutil
De vôo rápido, preciso
Onde levarás teu canto ?
Onde repousarás teu pranto ?
Se é que ele existe . . .
O pássaro que chora
É o homem do agora
Que sofre por destroçar
Sua morada, mãe terra
Que envenenada respira
Em dificuldade constante
E poderá até calar teu canto
Sem abrandar esse pranto ,
Prenúncio da estória triste
Da evolução que insiste ,
Em transbordar os parâmetros
Do equilíbrio, do amor e da Paz !
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