sábado, 16 de maio de 2009

APÊGO

Me apego, me desespéro
Tonteio no receio de desagradar,
Chego a ficar inquieta, revôlta ,
Aflita , e até . . . indiscreta . . .

Que não é meu feitio, nem um pouco
Essas facetas nossas, que às vezes
Se apresentam, nos enganam e profanam
A nós mesmos, agridem . . .

Nos maltratam, destratam . . .
Não procedem, intercedem
Na dança dos dias, das horas ,
Dos meses, a fio, que ficamos
E continuamos insistindo . . .
Em não sermos nós mesmos !

Autênticos, sinceros, verdadeiros . . .
Por que ?!
Apêgo, neguemos o apêgo, vamos
Arrancá-lo de nossa alma . . .
Já , por demais arranhada por suas unhas
Maldosas e corrosivas . . . !
Fora ! Apêgo, vá embora ! ! !

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