quarta-feira, 17 de junho de 2009

MÉRITO

Do papel, no cordel, verso fiel
Da Literatura primeira . . .

Alento dos povos mais antigos
Como canto meio que cantiga . . .

Amorosa e amiga, em forma
De trovas . . . vieram esses
Artistas a comover e encantar

Demoiselles, bonecas na 'Belle Epoque'
Saltimbancos apaixonados . . .
Saltitantes malabaristas, trovadores
De trovas sem fim, a cantar, encantar!

Tempos e tempos decorreram . . .
E desgastaram esse tempo de românticos
Febris, em sua arte, espontaneidade . . .
Vibração ! Alegria !

Mérito do homem a permanente,
Estória da arte que brilha nos olhos
Infantis do palhaço, companheiro
Da criança feliz, que acresce em nós
A eterna glória e vitória . . . !
De haver sido também . . . criança . . .
Um dia . . . criança . . . um dia . . .
Mérito !

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