quinta-feira, 27 de agosto de 2009

SOLTAR . . . AMARRAS

Estar a mercê do vento,
Como embarcação a vagar . . .
Devagar . . . aguardar,
Divagar no sonho, na grandeza,
Em comunhão com a natureza,
Realeza insondável . . .

Indescritível sensação, cálida
Torrente coerente, quente . . .
De emoções latentes, pueris, até . . .

Diria . . . de tão contentes
Como crianças abraçadas
Ao brinquedo novo . . .

A desfrutar do recreio gostoso,
Repouso de suas almas leves, sutis,
Infantis, cheias de esperança . . .
Soltar . . . amarras . . .

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