terça-feira, 5 de maio de 2009

DEIXAR . . .

Partir, característica tristeza
De meio de tarde, quase . . .
Final de dia

Mais um dia que se vai
E nos deixa na paz,
No silêncio de mais uma
Noite única, banal, sutil

Ao redor, nuvens róseas
Que parecem exalar algum perfume . . .
Se emendam, se revezam ,
E brincam, atarefadas no céu

Algumas finas como véu ,
E outras, encorpadas como
Algodões imaginários ,
Em figuras que formam . . .
Pessoas, de perfil , diferentes animais . . .
Enfim , desenhos mil !

Poder observar esse movimento
Delas e sentir a brisa leve ,
Que as movimenta, modificando-as,
Nos diverte, nos toca, nos encanta,
E nos torna novamente crianças . . .

Nessa observação, brinquedo
Agradável, descompromissado,
Sutil, delicioso . . .

Ah! Aquela parece um sorvete
De nata ! De leite ! Gostoso !
A outra, do lado, algodão doce,
Grandioso !

Criança, vivência de toda bonança
Crença, alegria, união !
Vida ! Nova ! Estímulo !
Aprendizado . . . feliz !

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