Reliable Moon

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ESTAR . . .

Saudável, é estar feliz . . .
Neste mundo impregnado
De penas, dores, doenças
De mil cores, estar bem, é
Dádiva, é prêmio do Senhor
Que todas as manhãs, nos brinda
Nos alegra com sol, ou com chuva,
Que benvinda, limpa, lava, transporta
E deixa novo cheiro de delícia, de limpeza
No ar ! Estar bem, voar em pensamento,
No deleite do agradecimento, de ter pessoas
Ao nosso lado, que mostram afeto . . . ternura

Estar feliz, por ter . . . pessoas amigas, amor!
Enfim !

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

VIVER PARA VIVER

Aclamar a vida em toda chegada,
E a cada partida, sem chorar despedida
Ser sensato, aceitar . . .

É como o curso de um rio, intermitente
A correr, ou saltar sobre pedras . . .
De tamanhos diversos, sem arrefecer . . .

É assim que somos e seremos sempre
Parte desse rio de águas claras, ou turvas
Quando surge a tempestade da partida
Que parece definida, porém, nunca
Definitiva nesse movimento coerente,
Diferente, no momento presente,
Vivê-lo, intenso, fremente . . .

Viver por viver, é desfrutar cada semente
De futuro e ser crente, é anunciar contente
Chegadas e manhãs a crescer e acrescer melodias
Em entoar "Bom Dia!", em bom tom de alegria !
Viver para viver por um viver . . . melhor,
Sempre !

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

COMPULSÃO

Impulso, ilusão, convulsão
Do ser, que doente, nem sente
Que atormenta e fomenta,
O desprazer . . .

Nada o satisfaz, nem o torna capaz,
Nada lhe desperta vontade ou alegria,
De viver . . .

Sofre no inferno que criou para si,
Acusa seu próximo e o culpa pela
Sua infelicidade, que corrosiva,
O arrebata e o conduz à extrema
Aventura da descida ao abismo
De si, enterra sua alma e sem calma,
Fere, atormenta e morre e se mata
Na desventura do suicídio que crê,
O libertará dessa estória, que é sua
Própria vida, subdesenvolvida,
Infeliz, e assim continuará na
Eternidade de seus dias , sem fim . . .

Pobre ! compulsão, erosão da felicidade . . .

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

PROCURA

Sincera de novos horizontes
Nesta clara manhã, quase
Final de mais um mês de fevereiro
Que passou lampeiro, como a escola
O cordão, o bloco, o carnaval, enfim !

Renovemos nossas forças,
Desvencilhemo-nos de pesos antigos
Enxerguemos um Março limpo,
Novo e poderoso que chegue e seja
Bem recebido !

Venha ! Março com suas águas
Coloridas que limpam, alegram!
Como a canção . . ."águas de março"
Poeticamente "fechando o verão".
Verão !. . .

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

NECESSÁRIO

Se faz sorrir
Se faz agradecer
Se faz ser cortês
Se faz ser amigo
Se faz ser sincero
Se faz ser tolerante
Se faz ser espontaneo

Necessário se faz, ser útil,
Portanto. . . necessário . . .

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

GLÓRIA !

Momento único !
Vencer algo ou ultrapassar
Um limite, de alguma dificuldade
Latente, que se torna insistente . . .

É estar em paz, na paz do lar
A ninguém atormentar, e . . .
Estar, livre e feliz !

Sem impedimentos, ou . . .
Enroscos, que só atrapalham
E arranham o coração

Nessa evolução dos anos
Em nossa vida, o que nos
Vale é essa . . . glória . . .
De estar . . . em paz !

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

AMIZADE II

Valor, vida, alegria
Três palavras relacionadas
A essa dádiva que como
Jóia presenteia nossa vida,

Amizade

Sincera, que não seja
Ilusão, quimera
Simples afeição do coração

Amizade

Liberta, faz relatar
Tristezas ou alegrias
Desabafar, desamarrar
Soluções de amarguras
Que ficaram , depositadas
Na profundidade e incomodam
Fazem chorar . . .

Amizade

Ombro amigo, soluço antigo
Sempre a nos presentear
Com o sorriso de amigo,
Apôio, abrigo . . .

Amizade . . .

domingo, 14 de fevereiro de 2010

DOMINGO ESPECIAL

Carnaval ! As ruas tomadas
Por pessoas, no contágio da
Animação, da dança, da canção
Do batuque evolução . . .

Na palma da mão, no cordão
O samba, a tradição na estoria
Do enredo canção !

A fé na escola, sagrada glória
Dessa aventura de ganhar ou perder
Porém, sempre jogar, sem arrefecer,
Essa garra, que amarra o coração
Dessa gente que trabalha e contente
Extravaza a emoção latente, nesse
Conjunto irreverente de alegorias,
Fantasias, ilusões . . . e passa. . . mais
Mais um bloco, passa e vai passar . . . sempre !

No Domingo Especial ! É Carnaval !

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

SENSAÇÃO

De vazio, melancólico,
Agonizante sentimento
Que se vai e escorre, como
Desperdício de um líquido
Viscoso que não termina,
Não acaba, não cessa de jorrar . . .

Da ferida que ficou, parou
No tempo, não sarou, piorou
Inflamou, e sangra sem parar
Não cessa de jorrar . . .

Quisera implorar sem mais mágoa
Teu perdão e sem lágrimas,
Dizer : perdoa, esquece o mal,
Eleva o bem, de sentir amor,
Que preenche o coração alegre
Sensação . . . reverte a situação !

Ah! Sensação . . .

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

MANHÃ

Tempo mais rápido do dia
Porém, cálido, companheiro,
Feliz !

Toda manhã traz novos fluídos,
E pensamentos de coisas novas
A realizar . . .

É luminosa, como na canção
É proveitosa, como na união,
No café, em família . . .
É cheirosa com ares de flores
Que desabrocham suas cores,
E odores de frescor !

Manhã, te amo, livre, poderosa
Diretiva de labores, e rumores
No movimento febril, rebuscador
Do viver ! Manhã . . .

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SOLIDÃO ?

Não existe, na alma
De um poeta, ainda
Que triste . . .

Ele se encanta, se consola
Se acompanha de sua poesia,
Palavra suave, amiga, companheira,

Na noite que perfuma o dia
E anuncia mais uma aurora,
Em novas cores, e novos sabores . . .

Belos dias irão e sempre virão
E estarão novamente presentes
Nesse movimento intermitente,
Latente, da vida que dá vida
A tudo e a todos que nos cercam
E nos fazem perceber . . . e aprender
Cada vez mais, a agradecer . . .

Obrigada ! Obrigada !

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

RABISCO

Risco no espaço branco
Do papel, como anel
Aliança com o escritor
O tradutor, o professor,
Doutor . . .

Tomar todo o branco
Da mente, do ser,
Desembaraçar, para aventurar
E escrever, traduzir, transportar
Para a palavra, o dom, do som . . .
De falar, ou cantar . . . e amar . . .

Sentimento !
Nesse risco, rabisco, letra
Assim chamada, tão bem
Amada, por homens destemidos,
Encorajadores, escritores de força
Iniciativa, produtores criativos
E doadores de mais paz e afeto. . .
No mundo . . .

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

IDÉIA

Lapso rápido da mente
Vai, e vem, súbita,
De repente, acende
O desejo de realizar . . .

Ela é fundamental
À mente sã, desejosa,
De aprender, crescer,
Agir sem demora na busca
Do agora, do sempre, do amanhã

Impulso no pulsar da vida
Que eleva e releva para continuar
A luta diária, externa e interna,
De todos nós, à procura de proporcionar,
À nossa volta, sempre mais criatividade
E bem estar . . .
Na idéia, revolucionar, acrescentar,
A novidade, o reiniciar : idéia !

domingo, 7 de fevereiro de 2010

FORTE DESEJO

Latente, intermitente
Frenético de estar, em
Outro lugar

A pensar, a passar
Desfrutar natureza
No compasso, na beleza
De olhar, esse lugar . . .

Como será ?
Quando ? E onde estará ?
No momento exato, de lá
Chegar e viver . . . esse outro
Lugar, forte desejo devagar
E divagar em outro . . . lugar . . .

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

MEMÓRIA . . .MISTÉRIO!

Do homem, insondável capacidade
Do armazenar, focos, fatos ,fotos
Imagens ! ! !

Rapidez de um raio de pensamento!
Quem poderá traçá-lo ?
Que máquina, por mais moderna
Poderá decifrá-lo ?

Cérebro humano, obra prima
Do Criador, espalha eternamente
O mistério a desvendar da grande
Criação, à qual o homem, pobre
Cientista pretenso egoísta . . .
Se engrandece em continua luta
Para desvendar e descobrir . . .
A memória do mistério cérebro
Do pensamento humano !

Memória . . . Mistério . . .
. . . Do Eterno . . .

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

. . .POETAR . . .POETANDO . . .

Um mar de sensibilidade,
Se esconde em mim . . .
Entre espumas brancas,
Verdes, oscilantes, abrangentes
Profundas, águas correntes,
Coerentes, quentes, em tons
Cintilantes do sol que ora chega
E borda brilhos, nessas águas
Mistérios insondáveis . . .
Em profundidades grandiosas,
Ocultas, formosas cachoeiras . . .


Cadeias precisas de montanhas,
Ruídos da natureza que se faz
Autora, atuante , sagaz . . .
Em vitórias sobre humanas
Quando manifesta a força
De seu poder e beleza . . .
Pureza de palavras ao descrevê-la
Que ora me atrevo a bradar
Em temas que surgem vigorosos
Em memórias de antigas ,
Folclóricas canções, imortalizadas
No tempo e no espaço, do poetar
De poetas . . . poetando. . . poetando

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

ARREPENDIMENTO

Dor no peito, amargor
Desencanto, espécie de 'poda'
Emocional que acontece
Ao longo da vida, essa estrada
Atribulada, comprida . . .

Nó na garganta e o chôro incontido
Que brota no fundo da alma e acalma
A angústia dessa distância que se instala
Entre a emoção e a consciência de desabar
Ou não, de contestar a si mesmo e perguntar:

Por que ? E a resposta : arrependimento
Surge num luminoso vermelho, piscando . . .
E percebe-se o quanto foi errônea a ação
Porém, trouxe o alívio , de conhecer, o perdão !

Arrependimento . . .

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

FEVEREIRO

Primeiro, nasce hoje o mês
Segundo do ano que novo
Ainda cresce, e promete vitória!

O início de um mês, nos faz
Refletir e renovar, reavaliar,
Idéias de ser feliz !

Curto, porém ,preciso, decisivo
Será mais um carnaval . . .
Que crescerá nas ruas, no canto,
Na dança, lembrança herança,
Da miscigenação , povos em reunião
Pé no chão, emoção, enfim !
Carnaval . . .