Reliable Moon

domingo, 31 de maio de 2009

O AGRADECER

É enaltecer
Engrandecer . . .
Alegrar, brindar !

O dia . . .
No BOM DIA !

É observar,
Agradar, saborear
Desfrutar . . .

A tarde . . .
No BOA TARDE !

É aquietar
Orar . . .
Descansar, relaxar,
Ou até . . .
Passear, e depois
Dormir . . .

À noite . . .
No BOA NOITE !

É . . . tão simples,
De viver . . .
O agradecer ! . . .

sábado, 30 de maio de 2009

SOLTAR

Desapegar
Desafogar
Desenrolar

Sair do arrôcho
Do emaranhado
Da pressão . . .
Do peito , sufocado

Desamarrar
Desatar
O cordão ! . . .

Deixar solto
Leve, lindo
Limpo, como sempre foi
O coração !

A alma , lavada , limpa.
Em paz !
Soltar, Alçar . . .
O vôo livre ,
Desenlaçar ! . . .

ENGANO

Profano estado de angustia

É um querer desvencilhar-se

De amarras, nós , construídos

Na falsidade da mentira . . .



Que afronta, agita e apodera

Até do sentimento mais puro,

Envolve com seus tentáculos e

Sufoca, provoca, trai : descaradamente



Todo e qualquer elo de confiança

De bonança ou benevolência . . .

Que se deseje ter . . .



É desrespeito,

É afronta , agressão . . .



Ilusão de 'pensar' que sabe querer

Mas nem imagina o que é amar . . .

Está fora de época, fora de hora

Fora de moda . . .

Passou . . . e nem sabe , que já foi . . .

Que já foi . . . enganou - se redondamente,

Ah! Engano ! Atroz ! Profano !

quinta-feira, 28 de maio de 2009

NORTEAR

Dar rumo, prumo, caminho
Fortalecer a alma, a palma , a canção
A entoar, sem revolta, sem ilusão,
Não mais desilusão . . .

Retomar a estrada certa,
Na colheita, coleta, reta
Da humildade, da retidão
Na arte, na fé correta . . .

Postura concreta delinear
Sem vacilar . . .
Difícil tarefa, reassumir
Colaborar, doar , para sentir
Na alma, o flutuar , crescente,
Abrangente de proporcionar
O conforto do sentimento
Livre , de estar , a apoiar
Dignificar a individualidade
Na medida certa, para prover a vida
E preenchê-la, unicamente ,
Da Paz , desejada sempre !
Infinita . . .

quarta-feira, 27 de maio de 2009

PRANTO

De um presente passado
De um passado presente
Mau passado, não ultrapassado
Mal passado, descompassado ,
Descompensado . . .

Sofrimento traz ,
Revolve, mas não resolve
A trama, nem destrava a trava
E na garganta , atravanca . . .

Contrai , destrói , retrai ,
Sobressai ao que não quer
Falar, para distensionar,
Chorar, não calar nem tentar
Ignorar . . .

Pranto, pressão, em depressão
De tanto calar, sem dizer . . .
Desabafar . . .

É dia, é hora de não mais guardar
Nada de mágoa, chorar com água
Nos olhos derramar da alma profunda
Lavar dessa distancia a imunda pretensão
De não chorar . . . Pranto é tanto . . .
O quanto ! ! ! É muito . . .

SOSSÊGO

Do sono, acalento . . .
No acalanto do canto do pássaro,
Da tarde . . .

Me sento, ao portal da varanda
Que se me avista a montanha
Grande, ladeada por menores
Na paisagem, desse vale, magnifico !

É como uma porta aberta, constante
Para a beleza da força que traz,
E irradia, energia e Paz !

É o cenario mutante, conforme
A natureza atuante ao redor ,
Acende ou apaga luzes do pôr
Ou chegar do sol . . .
Visitante assíduo, brilhante
Fugaz !

terça-feira, 26 de maio de 2009

CONTRASTE

Do tudo, do nada ,
Da almofada que foi flor
Na sala, jogada na calçada,

Da mão amada, que virou
Balada na madrugada da vida,
Derrocada, caída, desbarrancada . . .

Do morro, montanha, horizonte
Que derrubou a enxurrada, na
Tarde rasgada da chuva , que
Do nada chegou e se foi . . .

Do vento vadio que não assobiou,
Porém derrubou sem avisar . . .
A árvore que ficou na Avenida
A atravancar a saída do progresso
Do homem que matou sem regresso
Todas as outras árvores irmãs . . .
Que sustentavam o contexto harmonioso

Que virou prédio glorioso, do empresário
Audacioso ganhador, ou perdedor, do solo,
Do canto , do morador , o pássaro anunciante
Do dia, que com a árvore matou !
Contraste . . .

VIDA DURA

Na enorme procura de si mesmo
Nessa luta enfadada, enfadonha,
O homem se entristece, cresce ,
Se aborrece . . .

Entontece ao perceber, que deseja
Tão pouco e na troca do muito
Que proporciona, se destroça,
Desmorona . . .

E quer, deseja mais do que tudo!
SER FELIZ !

Como será essa porta da glória
Que abrirá na memória, essa tal
Sensatez da felicidade ?

Quando virá ? Quando crescerá ?
Nos corações humanos essa chama ?
Esse calor . . .

Dez letras , tão queridas, nessa palavra
Tão cantada em tantas canções . . .
E tão desejada nas orações . . .

Ela estará cravada e esculpida
Na pedra mais preciosa , bem
Formosa , auspiciosa . . .polida . . .
GRATIDÃO , sentimento sublime
Que eleva e abranda
A vida não mais dura
Nem sofrida ! ! !

Quando virá ? Quando crescerá . . .

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O INFELIZ

É aquele que não sabe
Ter felicidade, nem onde buscá-la

É aquele, que de tudo reclama . . .
A vida dele é um abuso, do tudo saber . . .
Tece tramas e se enrosca nelas
O tempo todo . . . e se engana e engana . . .

Se sufoca, se reprime, se deprime . . .
E sufoca e reprime e deprime também a outrem . . .
Às vezes nem precebe isso !

Infeliz é aquele que nem sorri, para a manhã
Que chega, e sai antes do dia e da companheira
Despertarem . . .
Sem sorriso , sem : bom dia !

Infeliz dia do infeliz, se , nem sequer
Tem direito ao bom do dia na alegria
De saudar . . . Bom dia !

Infeliz . . .
Seja feliz no bom dia !
De algum dia que chegar . . .

domingo, 24 de maio de 2009

ANOTAR . . .

Sem demora,
O dia, a hora
dignificar, sem demorar

O agora . . .

Tudo reportar, escrever
descrever, narrar, apontar . . .

O despontar de . . .

Laços, abraços, reuniões
Que como correntes, sutis,
De rios febris retratam, impressionam
Nas letras, nas palavras, reposições . . .
contraposições , dos adjetivos a qualificar
E quantificar mais e mais . . .

Poesia, anotar . . .

Para alimentar ao final
Desse dia, dessa hora, sem mais demora
A alegria, sem tristeza, sem nostalgia . . .

Anotar, com destreza
Essa . . . magia !

sábado, 23 de maio de 2009

FRESCOR

Suave rigor
Vestimenta . . .
De manhã , renovada !

Eterna chegada do Sol !
Que reina sobre qualquer
Cenário, solidário, cálido,
Acolhedor . . .

Astro na tela do Artista Mór,
Nunca perdedor, sempre empreendedor
De novo amor, renovador, nova conquista !
Sem derrota, como o artista . . .
Que confia, veste e reveste

Sua manhã de festa
No frescor e despudor
Desta manhã em festa !
Frescor . . .

sexta-feira, 22 de maio de 2009

. . . INVERNO . . .

Abrigo da alma !
festa na solidão . . .
Na calma . . .
Que não é solidão, é comunhão ,

Do interior, com ele mesmo
É encontrar-se, enfrentar-se,
reeducar-se para o bem . . .
De ser belo, cálido,

Acolhedor, calor
De bondade, tolerância,
Aceitação de cada ser, como é,
Intrinsecamente feliz ! Ou infeliz !

No apenas concordar, com
Posturas, ou até imposturas!
E abrandar, circunstâncias externas
E apenas : aguardar, o enrolar ou
Desenrolar . . .

Tão simples ! É como um filme
A rodar . . . a passar . . .
É só assistir . . .
Sem insistir !

quinta-feira, 21 de maio de 2009

ESCOLA

Da dor de amor
Sutil ensino, sem professor,
Calma aula, vida flui . . .
Sem horário preciso, no momento
Consiso, resume , exala , e vem . . .

Ensina, distrai , contamina
No êxito ou no êxtase ,
De se querer, saber , mas . . .
Sem crer ? Não se poderá
Nem entrar nessa escola
De vida que ensina, a sobrevida
De um mundo sutil , que virá dominar . . .

Tudo : A vida , a calma, escola da alma
Do porvir, encantamento de apreciar . . .
Sem memória nem escola de glória
Paralelo da derrota de encontrar , no elo
Da compreensão , significado minúsculo
Da imensidão do PERDÃO , sentimento
Gratificante que eleva o coração . . .
Na graduação . . . da Escola da Vida !

quarta-feira, 20 de maio de 2009

LIBERDADE

Vasto tema, até histórico !
Quanto conteudo em uma só palavra . . .
Gozar dela, sem abusar , é utilizá-la
Verdadeiramente, é um dom, um prêmio,
Diria até , um privilegio . . .

Todo o artista a tem sempre como lema
Ou tema, como criar , sem conhecê-la ?

Ela é abundante, serena , quieta, amena . . .
Nos traz a brisa leve, o vento morno ,
Do meio da manhã, o odor saboroso
Do feijão cozinhando o almoço caseiro,
Do trivial do dia, na harmonia entre o sabor,
O calor do fogo que aquece, enriquece, sempre . . .

Essa mesma liberdade de ter
Vida, estima , estímulo !
E desfrutar na simplicidade
O viver de verdade !
Em : liberdade . . .

terça-feira, 19 de maio de 2009

VERSOS PRECISOS

É preciso buscar, renovar !
Nos versos do dia aproximar
Sem taxas ou impostos os corações . . .

Sem falsas reposições em palavras
Desatenções soturnas e vãs . . .

Emocionais derrocadas, debandadas
Desilusões não mais provocar, para
Desatinar e desativar, o mecanismo
Suave, no olhar , novamente desatar
A fluência, o brilho e o paladar da verdade

No beijo sem aflição, sem maldade
Nem possessão . . .
Abrigar no peito a certeza de amar
Cada segundo do respirar, no afago,
No calor, no afã conjugado, sem dominar
Nem ser dominado . . .

Descobrir esse encanto, do amor encantado
No verso preciso , colocado , sem ultraje ,
Sem rigor , sem pudor , porém : sagrado !

FORÇA

Como vem, como vai
Ela chega, nem se sabe
Como nem quando a adquirimos . . .

Ela é um prêmio, um reforço,
Para viver, para continuar,
Para transpor, para revezar
Seja em situações de alegria,
Ou de pesar . . .

Ela cresce, conforme a dor
Ela aplaca, e engrandece,
O teor da vontade, de continuar
Para aprender, e buscar, sem parar . . .

Para resolver, solucionar ,
A meta de si, final , de uma vida rica
No interior, para poder apreciar ,
E desenvolver a habilidade
De transformar situações, corações . . .

De iniquidades banais, em estruturas
Baseadas na força de um pensamento
Lúcido, coerente, com amar . . .
O que se apresentar , na circunstância
Que surgir, agir com deliberada
Ternura benevolente, brandura
Sensata, transparente . . .

Isto é a nova , a força
Que estará presente, fora
De qualquer brutalidade, será
A amenidade convertida e trará
Nova vida de cura a toda e qualquer
Ferida ! ! ! . . .

segunda-feira, 18 de maio de 2009

DESTREZA

No falar, ímpeto !
Delicadeza para descrever
Converter em doces palavras
Eternas alegrias, sem tristezas
Adquiridas ao longo da estrada,

Conquistada morada, caminho . . .
Vida, algumas vezes conturbada
Enevoada por passados supéfluos
Galhos enérgicos duros de solidão
Aguda, persistente sem trégua, fremente
Invasão ao coração latente . . .

Cheio de alegria contagiante, contente !
É o que demonstra o exterior, aparente . . .
E até afronta o perdedor, descontenta

Jogar novamente, até ganhar em louros
Coerentes a prata ou ouro da vitória . . .
Na luta por essa vida preciosa, forrada
De sedas, riquezas que em sentimentos
Transformadas, são os filhos, a alma sensata
De tê-los, merecê-los e acariciá-los com os olhos,
Como abraços do carinho sem fim ! Da ternura,
Sem agrura, sem temor,sem tortura, na fartura,
No ardor da obediência de estar a favor . . . da
Benevolência, amor pela família , pelo calor !

Destreza . . . de sentir . . . essa beleza !

sábado, 16 de maio de 2009

MOMENTO . . .

Necessário , Oração,
Agradecimento, devoção . . .
Espera, finita, gratidão !
Infinita, redobrada, conversão !

No avulso do tempo, que chegou
Enfim , alegrar o coração . . .
Que veste nova roupagem,
Coloração ! Em preparo, em posição,

Para enfrentar a situação,
consequência da consciência
Do verdadeiro bem !
Do estar, momento do bem estar
Consigo mesmo, no interior, atento,
A rogar, a pedir e a Agradecer !
Estar no momento, e presenciar . . .

APÊGO

Me apego, me desespéro
Tonteio no receio de desagradar,
Chego a ficar inquieta, revôlta ,
Aflita , e até . . . indiscreta . . .

Que não é meu feitio, nem um pouco
Essas facetas nossas, que às vezes
Se apresentam, nos enganam e profanam
A nós mesmos, agridem . . .

Nos maltratam, destratam . . .
Não procedem, intercedem
Na dança dos dias, das horas ,
Dos meses, a fio, que ficamos
E continuamos insistindo . . .
Em não sermos nós mesmos !

Autênticos, sinceros, verdadeiros . . .
Por que ?!
Apêgo, neguemos o apêgo, vamos
Arrancá-lo de nossa alma . . .
Já , por demais arranhada por suas unhas
Maldosas e corrosivas . . . !
Fora ! Apêgo, vá embora ! ! !

POEMA PARA O ILUSTRE

Criança, luz que ilumina . . .
alcança sempre o amor,
Que vem, embala o sono,
E cala, e fala, ao coração !

Ilustre, gentil
Menino viril, que sejas sutil
Com teu sorriso . . .
E alegres, com tua chegada,
Esta já . . . iluminada morada !

sexta-feira, 15 de maio de 2009

ENLAÇAR

Que mistério no enlace,
União de seres afins
Atração,pela beleza
Não só externa, mas
Interna dos corações . . .

Sentimentos unidos
Irmanam-se na paz
Em paz, onde estiverem
Encontram-se até em simples
Pensamento . . .

Ligam-se e podem se comunicar
E acontece o calor, que transmite,
Que passa esse amor, esse zêlo . . .
O carinho, o afago , o porto seguro

Para sempre ancorar, e enlaçar
No abraço aportar, e reportar
A todos à sua volta . . .
Como é bom ter alguém
Para ser, realmente : feliz !

quinta-feira, 14 de maio de 2009

PESSOAS

Contatar pessoas
conversar com elas,
dialogar com maior profundidade . . .

Manifestar calor, afeto, amizade
Comunicar com carinho ,
Aprofundar laços e abraços, aproximar . . .

Nesta hora, nesta festa
Buscar, seus interiores
Sedentos e desejosos,
De palavras amenas, alentadoras
Portadoras de calma, compreensão

Verdadeiros afagos ao coração
São poemas de afeição, de paz !

Alegria de expressão
Delicadeza de posição,
Colocados no verso ; razão
Desta poesia, emoção

São : pessoas, União !

ENTARDECER . . .

Da vida, da idade, do amor . . .
Momento único, movimento pleno
De si, da alma una na calma . . .

Que ninguém entende, e nem
Pretende invadir, porque não pode . . .

Na brutal fuga crucial de si mesmo,
É como se assola, se maltrata, e se perde
Em suas próprias malhas
O homem moderno . . .
Que pena ! Pensa saber, pensa querer,
Pensa amar . . .
E não sabe . E não quer . E não ama.
Que pena !
Entardece, enrijece e não cresce . . .
O ser, e aborrece, entontece, entristece
Entardece . . . e antes da hora, perece !

EXEMPLO

De mulher , de vida
Na família, afeto, zêlo vivaz
Compraz, preenche , dedica
Tudo faz, sem reservas
Sem parar . . .

Movimento, atitude
De Senhora, firme,
Mãe, esposa, eloquente
Vovó, mais que pra frente . . .
Sempre alegrar, suprir, acarinhar . . .

Cuidar intermitente
Como espuma no mar . . .
Clara, abrangente . . .
Abraça, aquece, enlaça . . .

quarta-feira, 13 de maio de 2009

PARADOXO

O amanhã renasce em mim
A cada segundo . . .
A renovação do ser me penetra,
E eu me sinto criança,
E ao mesmo tempo, anciã

O que existe de belo
No amadurecer é indescritível
Por isso, as pessoas mais velhas
Se tornam cada vez mais belas. . .
É uma beleza invisível, aos olhos materiais

É o interior que brota,
Infindàvelmente, à flor da pele
O que seria meu Deus ?
Se pudéssemos enxergar essa beleza ?


Seríamos perfeitos, inabaláveis,
Inatingíveis, seres sobre humanos
Sábios, totalmente absolutos . . .?!

Imensa pretensão da imaginação
Presente à sensibilidade, ao sonho . . .
Pura beleza de viver embalado
Nessa grandeza, que é : o sonho
De ser, e preencher vitórias, sem derrota
E a vida uma anedota contínua, um prazer
Vulgarmente, uma piada, engraçada . . .
Ou desgraçada, se . . . inútil, mal colocada !

Ah ! Homem !
Quanto ainda aprenderemos
Nessas jornadas paradoxais
Em risadas anormais,
Ou felizes noitadas capitais !

Esse enigma paradoxal, contínuo
Ambíguo que é o fascínio, do ser . . .
Homem, humano, profano em
Vitórias por baixo do pano, banais
Vulgares . . .

Veremos e assistiremos, até onde
Chegará essa audácia, empáfia
Infeliz, da política raquítica,
Decadência que sustenta esse
Sistema que se acha desenvolto,
Desenvolvido . . .porém é mais revolto
E falido, do que mar cinzento, aflito . . .
Abatido . . .

Mudemos esse paradoxo,
Com palavras mais leves,
Mais soltas e poéticas . . .
Como no início, onde falamos
Em renascer . . .

Que será o verdadeiro brotar
Da nova Cultura, séria, mansa,
Verdadeira ! . . .

terça-feira, 12 de maio de 2009

. . . ALÉM . . .

Além, muito além
De campos diáfanos,
Encontro a plenitude . . .

Em uma névoa que se desfaz,
Percebo o infinito . . .

Uma luz, incrivelmente brilhante
Me atrai, será um diamante ?

Os reflexos me chamam agora,
E chegam a me tumultuar o cérebro
Nada me confunde, mais . . .

O brilho, intenso se reflete, então
Em uma água cristalina, plena de
Frescor e energia . . .

Ela me chama, e eu me entrego
A um delírio fugaz e eterno . . .

. . . ENCONTRO . . .

No encontro de Terra e Mar
Mar e Terra . . .
O que estiver à margem, inverso,
Submergirá , e o que estiver submerso
Emergirá . . .

Sugirão novas paragens
E novas paisagens em passagens,
Passageiras,
. . . Virão . . .

segunda-feira, 11 de maio de 2009

DESESPERAR . . .

Desassossego, arrôcho,
Falta de paz . . . sentimento chôco
Incomoda, é ôco, atormenta, fere,
Subjuga, entristece . . .

Ninguém merece, estar assim . . .
Em angústia, agonia, tormento
Nostalgia da lágrima constante,
Que vem, visita, permanece . . .
Amordaça, o coração . . . a emoção!

O rumo a tomar,
É orar . . .
Para não . . .
Desesperar !

domingo, 10 de maio de 2009

TUDO PASSA . . .


E o ser humano cresce, embrutece
E tece tramas e dramas,
Cada vez mais difíceis . . .
Cada vez, mais, e mais intrínsecos,
Complicados problemas a dissolver,
Solucionar . . .

Se cresce muito, muito ,
Só enaltece o material e compra . . .
Compra e pensa que tem o que
Comprando, nunca terá . . .

Se não 'cresce' fica a empatar
Empaca em tudo, atrapalha
Aos outros, nada vinga, nada faz
Só dá trabalho, preocupação,
Prejuízo . . .

Porém,tudo passa . . .
E virá o momento de trocar
Valores, moedas, tudo mudar
E crescer ! Em sinceridade . . .
No sentimento da gratidão e
Perceber no coração, a realização
Do ser verdadeiro !
Tudo passa . . . mas a hora chega !

SOMBRA . . .

Afável proteção da Natureza
Que vinda de frondosa árvore
Nos proporciona frescor . . .
Suave abrandar do suor
De caminhar ao sol . . .

Diáfana, cheirosa, árvore airosa,
Por entre seus galhos brincam
Aves e cantam seus cantos, encantos
E esbanjam suas cores, em trinados febris . . .

Buscam seus ninhos, abrigo de filhotes,
E com carinho, os tecem, e trabalham
Sem cessar, zelosos em sua construção !

Natureza mestra ! Teu ensino é sábio,
E fértil para nós, homens que tanto
Necessitamos dessa harmonia, dessa
Sintonia de teu viver, e demonstrar
Cada vez mais, o quanto devemos
Respeitar e valorizar a simples, singela
E deliciosa sombra dessas árvores, que
Acolhedoras, nos abraçam sem que percebamos . . .
Ou avaliemos esse imenso benefício , gratuito : sombra !

sábado, 9 de maio de 2009

O CANTO DO CANTO DA NOITE

Lua cheia semi material,
O canto, do canto dos sapos
No açude cristal,

Harmonia da Natureza
Do canto da noite,
Banhado pela prata,
Que grita naquele lugar . . .

Pedaço do Universo
Imerso, imenso !
No mistério da salvação
Do movimento contínuo
Crescimento . . .
Aprimoramento da alma humana
Saindo das trevas, da escuridão . . .

. . . MÃE . . .


Três letras cúmplices
Do amor, abnegação,
Mistério, que é . . .

Ser . . . Mãe . . .

A fé, no afã de cada dia
Impulso, carinho, alegria
. . . Mãe . . .

Juntas ou separadas
Em corpos, porém nunca
Em pensamento, ou em sentimento

. . . Mãe . . .

Dádiva, bem querer, ensinamento
Abrigo do ser, carinho do nascer
Do bem estar, do crescer . . .

. . . Mãe . . .

Ombro sempre amigo, antigo . . .

ManhêêÊ !!!


sexta-feira, 8 de maio de 2009

OLHOS

Forte expressão da face
Brilham, ora escuros,
Ora claros . . .
Como pedras preciosas

Reveladoras, do amor
Da dor, da glória ,
Da vitória, ou do dissabor
Da derrota . . .

São aventureiros, venturosos
Melosos, quietos, alertas,
Apaixonados, apaixonantes
Empolgados, empolgantes

Mistérios nos olhos
Se escondem ou revelam,
Desvendam ou tecem
Tramas infindas, profundas . . .

Azuis são mais brilhantes, atraentes . . .
Verdes são opacos com ar
De mistério de mar . . .
Castanhos espertos, sedutores . . .
Negros, profundos arrasadores . . .

Olhos :
Todos , enfim
São belos, atraem
E mostram até o estado
Da emoção, como se encontra
O interior , o coração !

E constróem amores utópicos
Ou reais, felizes ou infelizes
Semeiam torrentes de beijos
Afagos e abraços latentes,
Suprem carências, trazem
Expectativas de relações ardentes !
Olhos , benevolentes , o quanto
Sois afáveis e compreensivos
Por vezes, instáveis, invasivos !

Olhos :
Atraem a alma
A calma, a atenção . . .
Chamam para a amizade,
A relação, o conhecimento

Mostram abertamente
A inteligência, a saúde
No brilho a sinceridade, afeição
Na cor, o calor , a profundidade . . .

Olhos :
Espelhos de água
Ou de mágua !
Como é bom, percebê-los,
Estudá-los e amá-los . . .
Olhos . . .





quarta-feira, 6 de maio de 2009

FESTA !!!!!!!!!

Oba oba oba !!!!!!!!!!Desordem no Blog, vem aí uma comemoração importante, a chegada da terceira a idade . . .
60 anos, de vida bem vivida, bem aproveitada, feliz!!!!!!!

Cheguei e quero !!!!!!!!!!Quero, Quero, Quero !!!

FESTA! UNIÃO! ALEGRIA! FAMÍLIA! COMEMORAÇÃO!!!
VIVAAAAA!!!!!!!!!!

HARMONIA


Cresce, acresce, acalma
Amortece, a dor
A raiva, inexiste
Nem acontece . . .

Harmonia

Não impede nada
Nem ninguém de ser
Feliz . . .

Como o fruto
Que adoça, que cresce
Remoça . . .

Harmonia

Na luz do dia
Floresce e vem
E enlaça como chama
Inflama . . .
Engrandece e ama . . .
Enriquece, irmana

Harmonia

Conhecer é bom
Reconhecer é bem
Na harmonia
Do entardecer do dia
Escurecer em azul e rosa
Que cadenciam e compõem
O cenário do pintor magistral
Diário de mais um final . . .
Do dia que raiou !
Iluminou e acabou em

Harmonia ! ! !

terça-feira, 5 de maio de 2009

DEIXAR . . .

Partir, característica tristeza
De meio de tarde, quase . . .
Final de dia

Mais um dia que se vai
E nos deixa na paz,
No silêncio de mais uma
Noite única, banal, sutil

Ao redor, nuvens róseas
Que parecem exalar algum perfume . . .
Se emendam, se revezam ,
E brincam, atarefadas no céu

Algumas finas como véu ,
E outras, encorpadas como
Algodões imaginários ,
Em figuras que formam . . .
Pessoas, de perfil , diferentes animais . . .
Enfim , desenhos mil !

Poder observar esse movimento
Delas e sentir a brisa leve ,
Que as movimenta, modificando-as,
Nos diverte, nos toca, nos encanta,
E nos torna novamente crianças . . .

Nessa observação, brinquedo
Agradável, descompromissado,
Sutil, delicioso . . .

Ah! Aquela parece um sorvete
De nata ! De leite ! Gostoso !
A outra, do lado, algodão doce,
Grandioso !

Criança, vivência de toda bonança
Crença, alegria, união !
Vida ! Nova ! Estímulo !
Aprendizado . . . feliz !

sexta-feira, 1 de maio de 2009

POEMA ANTIGO


Abrigo de emoções
Do coração amigo
Que controla paixões,
Que reverte situações
De mágoas e aflições,

Em canções, ora lentas
Ou barulhentas, para aplacar . . .

Silenciosos prantos, segredos
guardados, preciosos . . .
E transformados, como
Tesouros no fundo da alma
Dessa essencia que tudo leva
Tudo carrega e sopra junto
Com o vento lento, alento
Na madrugada fria, início
De mais um amor amigo
Que será poema antigo
Em alguma madrugada
Em alguma vida . . .