QUASE

Final, fim, término . . .
De mais um ano, sem plano,
Sem parada, a rolar, a rodar
Como roleta de cassino, sem parar
E ao parar, causar alegria, comoção
Ou indisposição, desconforto . . .

A continuidade dessa grande estrada
Que é a vida, nunca maratona perdida,
Nem caótica medida, sem espera ,
Sem alcance na dificuldade oscilante,
Na dor lancinante da espada, da luta
A cravar e ferir, para machucar
E aprofundar feridas, que cicatrizadas
Serão armas, louros, vitórias benvindas . . .

Grande orgulho de homens guerreiros,
Prontos para o desfecho final ,
Triunfo do bem ! Além . . .

No além das terras infindas, confins
Mistérios desse universo grandioso !
IN FI NI TO . . .

SUAVIDADE

De flores desabrochando,
Traz o verão, que em pauta
Alegra ! Faz a festa mais bela
E . . . atraente . . .

Cozinhas fervilhando,
Assados marinando . . .
É a união do Natal !
Que promove, canta
E envolve a cidade banhada
De luzes que espantam a tristeza
E comemoram, já a chegada do
2012 , estourando champagne . . .
Colorindo caminhos de grandes
E amplas realizações . . .
Nesse mega mundo atual, onde
Tudo é EXTRA ! BIG ! . . .
E . . . FENOMENAL L L ! ! !

AFETO

EMBRULHO DE AMOR
PARA PRESENTE . . .
RECUPERA A ALMA,
SALVA, O FÍSICO DE
QUALQUER COISA QUE
SE APROXIME DA DOR . . .

AFETO , CORRETO , DISCRETO,
FUN- DA- MEN - TAL BRILHANTE
NA ESTRUTURA DESSA JÓIA PRECIOSA
QUE É . . . A VIDA !

VALSA DOS PASSARINHOS

Um casal de passarinhos . . .
Pequenininhos assim . . .
Vieram fazer o seu ninho
Num arbusto do jardim,
Passaram dias e dias ,
Trabalhando sem parar
Para fazer o seu ninho ,
Bonito como uma flor !

Palhinhas secas, folhinhas,
Musgos e flocos de algodão,
Musgo fofinho e macio ,
Cabelos soltos pelo chão . . .

Tudo colhiam, com jeito ,
Conversando sem parar:
"Piu, piu, piu , vamos depressa !"
"Piu, piu , piu , vamos voar! . . ."
No biquinho carregando . . .
A sua carga gentil, foram fazer
Esse ninho, numa paineira feliz !
E em seus galhos com flores
Da primavera sutil . . .
Que enfeitou sua casinha
Com pétalas mil !

PALAVRA

PALAVRA:
Consolo, guia
Nunca sinonimo
De nostalgia

PALAVRA:
Usada amplamente
farta, quando verdadeira
Será dádiva fértil . . .

PALAVRA:
Num solo quente,
Afável, úmido , tépido
Calor humano

PALAVRA:
Berço do afeto,
Do perdão

PALAVRA:
Justiça do homem
De palavra

PALAVRA:
Mortalha do círculo vicioso
Circo da mentira

PALAVRA:
Vazio do círculo
Cêrco da ilusão . . .
Que abala, distorce
destroça e agita
O coração

PALAVRA:
De palavra, almejada sempre
Nunca conquistada em vão
Honra e mérito
Do cidadão !
De . . . palavra ! !

PALAVRA:
De poeta, amor
Sempre primeiro
Ou derradeiro, impulso
Da vida, na palavra
Pela. . . palavra , Paz !

DEZEMBRO

Chegou ! Último e muito esperado . . .
Traz lembranças felizes, embala
Sonhos infantis cheios de alegria,
Ansiedade pela espera da realização
De todos os desejos pueris, infinitamente
Puros . . .
Chegada de presentes, tanto para ricos,
Como para pobres, que de alguma forma
Também recebem maior atenção nesta data
Que emociona e revoluciona corações !

Dezembro . . . festa !
Diversão, emoção . . .
Benvindo mais uma vez !
Trazendo velhas recordações e semeando
Novas esperanças que se espalharão a todos
Os corações pelos confins de toda a terra !