FALAR SOBRE POESIA . . .
É sutil, delicado, leve,sobrepuja toda e qualquer força contrária. Os poemas, são como o desenrolar de um novêlo , e retomar a ponta distante , e recomeçar . . . recomeçar . . .a enrolar, ou desenrolar . . . É como assistir a um filme ou peça teatral, sair da realidade, sonhar . . . É falar sobre poesia, que o sonho leva e traz ao peito, alento, alimento Da alma !
BRILHO
De uma vida atada no bem, Sem perceber a malícia do momento movimento externo, contrário , que assola assusta . . . Sucedem-se os dias numa rapidez incrível avassaladora, crescem os tormentos, os infortúnios, as pragas, as doenças os desastres, as catástrofes, enfim ! Porém, existe um têrmo final para tudo isto, e é absolutamente preciso e já determinado quando virá . . . e chegará triunfante, dominador ! Esse brilho . . . Mistério do Universo !
RETORNO
À velha tranquilidade da escrita Bendita dádiva, que me concede O Criador ! Bênção de expressar no dom Da palavra o dia, o som, a hora, O momento do manifesto da dor, Da alegria , do viver ! Desta paisagem constante Que é . . . a vida, no movimento Simples ,diário, crescente . . . Retorno Nestes contornos, destas Letras felizes que se libertam Do refúgio profundo do coração, E fluem para atrair olhos espertos, Despertos, alertas e loucos para ler E reler, aprender e querer crescer, Para ensinar, enobrecer, enriquecer E preencher condensadamente, Todo o vazio . . . No sentido do correto, do claro, Do belo . . . Enfim ! Retorno . . .
RETIRO EM SUSPIRO DE SOLIDÃO . . .
Escrever sobre solidão, é algo comum demais,todos nós de alguma forma somos únicos, e solitários.E me parece que é para ser assim . . .ao longo de tantas e tantas jornadas, percorridasfinalmente percebi isto, que me confortou bastante,e sabem o que fiz ? Abdiquei a solidão, seu trono não maisme afrontará, nem mais me atrairá, pois ela tolhe algunsmovimentos nossos em direção a empreendimentos quedesejamos executar, até em benefício de outrem . . .Ela é o álibi do egocentrismo e o auge da falta de filantropia!Argh! Que asco, desse sentimento ignóbil, arranco-o de meu coração!Esqueço que algum dia existiu, ou quis de alguma forma, habitar em mim!
BRINDAR ! ! !
Festejar nascimentos!Novas trilhas abençoadasPor Deus !Privilégio, méritoDa continuidade . . .Bênção Divinal !Nessa permissão de receberO abraço de pequenos braçosO beijo de lábios tão doces, puerisTernos, encantadores, enfim ! ! !VIVER ! ! !
SOCIEDADE . . .ENGANO CRUEL. . .
Sem idade, nem maioridadeBuscar viver, tarefa árduaDesse jovem que cresceu,No tamanho, no físico . . . Mas imaturo na mente, Sente tristeza infinitaNo seu interior . . .Sem realizaçõesSem conquistas,Sem idade, sem . . . Identidade !
PRESENÇA
Que me traz lembrança,Alegria !Me afaga o peito, o coraçãoJá sem nostalgia,Limpa a lágrima, que pendiaQuase sempre sem cair,Por não querer demonstrarE sim fugir . . .Presença de filha, cara e raraComo uma flor especialQue renasce, cresce , voltaQue bom !Ver. . . você, abraçar vocêNessa presença livre,Linda ! Amo você !