Reliable Moon

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PALAVRA AMARGA

De se ouvir, de se falar . . .
Por que então ela existe ?
Ela vem do egoísmo, da
Desconfiança , da mentira
E da desesperança . . .

Da falta de conhecimento
Da ignorancia . . .
Triste sina de quem acha
Que conhece o que nunca
Jamais viu, ainda na vida . . .

Mas. . . chegará, o tempo,
De ver . . . de conhecer e
Provar a doçura desse mel . . .

Vale a pena ! Esperar . . .

GRAÇA

Dia de graças
Estender as mãos
Aos céus, agradecer . . .

Tradição da América,
Faceira, trabalhadora
Honesta, crença, trocar . . .

Doação, dedicação,
Ao lar, à família,
Afeição, aprêço . . .

Que mudam de enderêço
Nos lares aquecidos
Enriquecidos, pelo aroma
"Thanksgiving" Day . . .

Alegria,que contagia
O mundo nessa graça
Do agradecer, dessa gente!
Engrandecedora de gente . . .

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SIMPLICIDADE

Poder observar o que é
Simplicidade . . . para sobreviver

Poder acalentar um sonho,
Para saborear um amor . . .

O que será que escondem
As almas em seu íntimo?
Nada além do que significa
Ser simples e conviver . . .
Com o que é normal, e natural
Em cada um de nós . . . sem enigmas
Sem mágoas, se continua nessa estrada
Sem saber da partida, e muito menos . . .
Da chegada . . . que poderá ser a arrancada
Final, da humanidade, para o ser, infinitamente
Puro, a ponto de não pensar nada mais para si
Porém . . . apenas em . . . construir o outro . . .

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

VOLTA DA MORTE ? . . .

A morte é apenas
Uma viagem . . . sem volta . . .
E quem garante, que não tenha
Volta ? ? ? . . .

Mistério insondável, inadiável
Quando chega, arrebata, mata
Extingue a vida que era vida . . .
Vivida, e de repente . . . não o é,
Mais . . . vontade de algo Supremo
Desígnio do Divino . . .

Sobre nós, Digno . . . Superior . . .
. . . Mistério . . .

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

GRAÇA

Dia de Graças
Estender as mãos
Aos céus, agradecer . . .

Tradição da América
Faceira, trabalhadora
Honesta, crença trocar . . .

Doação, dedicação,
Ao lar, à família,
Afeição, apreço,

Que mudam de enderêço
Nos lares aquecidos,
Enriquecidos do aroma
"Thanksgiving Day "

Alegria ! Que contagia
O mundo nessa graça
Do agradecer dessa gente !
Engrandecedora de gente . . .

terça-feira, 24 de novembro de 2009

RENÚNCIA

Algo explícito, concreto
Verdadeiro, porém doloroso,
Discreto . . .

Forte, preciso, rumo a tomar
Decisão, definição, sincera
Privação? Será ? Dependerá
Do angulo que estabelecer,
Com certo equilíbrio . . .

Não virá de todo, como
Negação . . . se quiçá, promessa,
Renovação !

Ah! Renúncia . . . quanta emoção
E conforto ao coração . . .
Se puder ser . . . reunião . . .

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

BRANCO

Que te quero lindo ! que te quero solto !
Para escrever . . . como bordar tipos
De letras com amor, no labor,
Do desempenho da palavra . . .
Como um doce, suave licor . . .
A abrandar os lábios que pousar
Como o aroma a recordar !
De beijos ! Sôfregos . . . ao luar,
Atentos . . . a inflamar corações !

Neste poema claro, lindo, solto,
Que surgiu . . . fazer brilhar, olhares
Apaixonados, embriagados namorados
Abraçados na dança que encanta !
Como a suave brisa, a quem a aprecia,
E. . . nela. . . se detém !

Branco de versos, lento, como um alento
Segue o poema sendo traçado, como obra
Que é, colocado no papel, para sempre . . .
A quem quiser desfrutar . . .

Poema branco certo, correto lema do
Amor puro, tema a vigorar na estação
Que virá . . . o Verão, devaneio . . . quentura,
Que apraz e acaricía, o colo, o corpo belo
Que bronzeia nessa estação fugaz que atrai
E brilha mais e mais o verde das folhas . . .
Na emoção de verão das cores fortes . . .
Quentes . . .na cálida corrida para a sombra
Reconfortante da árvore, que sempre amiga
E frondosa . . .atrai poderosa . . .
Lá se encontra, até florida e fabulosa, para
Abrigar . . . reconfortar, refrescar . . .

Lá vem, também no céu, o branco que é
Da nuvem, além . . . do papel, que pura
Encobre o sol e cresce um pouco mais . . .
Prolonga a sombra e o frescor . . .
Que ora refaz da caminhada, na volta
Para casa ou para o trabalho após o almoço . . .

Nessa lida, nessa vida, que continua comprida
E cumprida, como deve ser !
E este branco poema livre, mais verso para ler . . .
E reler . . . e. . . reler . . .e ler . . . !

domingo, 22 de novembro de 2009

SETEMBRO

Novo, mais um que cresce,
Rejuvenesce, chega . . .

Resplandece, em cor verde
Primavera, da saudosa quimera
Que restou do sonho, lindo !

Da jovem adolescente, sobre
O amor primeiro, ilusão carente
Do coração fértil, novo, puro, claro
Como os dias , dessa estação . . .
Das flores, fabulosa rainha,
Senhora de todas as ilusões
Flora. . . na florada. . . no perfume
Do amor . . . na cor : setembro !

INFINITO

De encontro ao infinito
Me encontro e reflete a Luz
Em Luz, esse encontro reluz,

Brilha, rebrilha, ofusca
Transparece, engrandece
E não mais . . . oculta !

Cresce ! Dentro de mim !
Uma alma viva mais profunda
Na capacidade da verdade,
Da bonança, da humildade,
Na crença, na esperança . . .

De estar no finito desse infinito
A buscar esse encontro e acrescentar
Nele, amor, empenho, na fé, na confiança
Parte de um mundo adverso, inverso . . .
Do que se vê. . . lá fora !

Estar a sós no infinito interior
De cada um de nós, é melhorar
O finito de outrem, para que também
Possa conhecer e desfrutar . . .
E encantar-se nesse encanto !
. . . Infinito . . .

sábado, 21 de novembro de 2009

TRONCO

Base da família
Árvore bendita
Que floresce, enriquece
Com seus frutos preciosos,
Filhos amorosos . . .
O amanhã . . .

Mãe! Querida!
Que em cada manhã
Prepara a refeição, o café,
O pão, o feijão, arroz da marmita
Do trabalhador . . . favorita linguagem
Do invisível, do amor incondicional,
Impessoal e sempre presente, atual . . .

Diretiva, certeira, verdadeira
A mãe formal ou informal,
No dia a dia presença . . .
Fundamental raio de luz, brilho
Grandeza da continuidade de um lar
Beleza . . . tronco . . . força . . .

És também raiz de toda estrutura
De toda doçura ou amargura, do mundo
Da cultura renovada em teu exemplo!
Teu caminho, teu destino . . .
De mãe, filha, irmã, avó, querida, tia,
Mulher, árvore precisa e necessária
No respirar, no viver, estrutura . . .
Construção . . . madura, solidez futura . . .

Da família, da continuidade, da fé . . .
Da paz ! . . .
MÃE !!!!!!!!!!!!!!!

( Inspirada na memória e na estória
de todas as mães . . . )

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

FILHA (Momento, Emoção) . . .

Elo forte, poderoso, formoso
Calor amigo, querido, airoso
Bálsamo aplacador de toda
E qualquer discórdia, memória
De amor, nos braços, na primeira
Vez, na primeira voz, da palavra:
Mãe . . .

No primeiro passo, a lembrança
Da graça e do primeiro sorriso !
Afeto, sem igual no primeiro :
Abraço ! Filha . . .

(Uma que foi embora há tempo . . .
E outra que também, ora se vai . . .)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

BANDEIRA !

Doce lábaro
Varonil do Brasil !
Símbolo estrelado,
Colorido, sutil . . .

És a um só tempo
Ternura e glória
De vitória em tempos
De Paz !

Que sempre apraz
Mas nunca acovarda
Só refaz, esse povo ...
De luta, de festa . . .
Que em festa organiza

Sua meta, irmanar !
À nação - Nações
À religião - Religiões,
À legião - Legiões . . .
De povos unos, uníssonos
A uma só voz

Que todos compreendam:
O Amor indiscriminado : UNIVERSAL

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ESTRADA . . . CALMA

Doravante será, a vida . . .
Como um caminho reto,
Assentado, correto . . .
Discreto a seguir . . .

Quando porém, virá ?
Será desvendado em
Sonho afável? Ou virá
No amor, de um homem
Amável . . .

Compartilhar em etapa
De vida cumprida, nem
Tão extensa paisagem
Comprida, percorrida
Na maior parte . . . nunca
A sós, sempre . . .
Com a presença, forte . . .
Do Espírito do Pai Supremo,
A guiar e proteger nossa família. . .
Obrigada ! Por esta agora . . .
Calma . . . estrada . . . !

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

HOMENAGEM À RAÇA . . .

Na rua dá a graça,
De graça, na dança . . .
Que traça, na praça . . .
Na raça . . . que encanta,
Enlaça, arregaça a calça
Na capoeira que é luta, disputa!

Carrega no rap, esbraveja . . .
Saculeja no reggae, solta !
Salta na multidão, ressalta !

E bota pra fora, essa raça
Campeã , no salto , grandeza,
Na corrida . . . realeza, lampejo
De vitória, de glória no olhar . . .
No suor, fugaz !

Que explode no grito capaz!
Audaz ! No fascínio do samba:
O mestre : " Olha a Sapucaí aí Gente!"
A magia que contagia, arrebata . . .
O mundo nessa hora, nessa Festa !
De cores, brilho, passo feroz, da raça
Da terra, do pé no chão no compasso
Do ritmo, da vida da dança . . . expressão
Da força ! Do Batuque que abala
O coração ! Como move . . .e levanta!
E agita, e atrai. . . a multidão! ! !

domingo, 15 de novembro de 2009

DOMINGO

Feriado, dia bobo . . .
Chegou ao fim, aquela
Chuvinha gostosa, refrescante
Monótona, constante . . .

Ah! Preenche o coração
De alegria, gratidão . . .
Por mais um final de dia
Porém , início de semana!

Sim, porque, sempre achamos
Que o domingo é um final . . .
Mas se fosse, como a segunda
Seria segunda? Não é não . . .

Domingo é primeiro . . .
E a gente, reclama, é mole?
Somos tão cínicos, e desonestos
Que também reclamamos da
Segunda. . . porque é o segundo
Dia . . . da semana . . .

É incrível . . vivemos reclamando
E de mau humor, e ainda queremos
Que as coisas corram bem . . .
Normais . . .

Reflitamos um pouco, como
Seria bom se iniciássemos
A segunda com um big sorriso
Assim como quando termina
A sexta, e vem . . . o Sabadão!

Ele é o último, e todo mundo
Adora ! . . . Porque vai passear . . .
Namorar . . . ou até mesmo . . .
Trabalhar . . . Ah! Mas é . . .
Sábado . . .com" s" de sossego,
De sétimo, dia, de preparo
Para o descanso do Domingo. . . !

TAPAJÓS

Nome de rio
Que desagua, qualquer
Mágoa nas cordas,
De seu violão . . .

Uma mágica sintonia
Na clareza de notas
Tiradas, com beleza
Ímpar, dançam aos ouvidos
E calam, acalmam, o coração

Homem com nome de água,
Acende e cresce e acresce
Sentimento . . . puro !
No momento que toca o violão
Instrumento nessa hora
Que traduz, seu coração,
Em cada corda, ou bordão . . .

Toca a poesia que há ...
Adormecida nesse gesto honesto,
Som das cordas no conjunto da canção
Que desperta o amor ! Alento, firme . . .
Fôrça de calor e união, na beleza
E Arte da Canção ! . . .

sábado, 14 de novembro de 2009

RAÇA NEGRA . . .

(De graça !) NEGRA . . .GRAÇA!

Suor da terra da raça, África,
Na terra Brasil ! Misturou ,
Plantou, fecundou, germinou

Cresceu . . .
Floreceu, floriu . . . a semente,
Do fruto , da estrela que foi
Que vem e como vai . . .
Em vagas de espuma branca
Contraste de cor . . .
Sal e Sol . . . esperança,
Que não cansa de fluir . . .

Energia, calor , vital,
Caudal, virtude luz!
Graça de raça, que conduz
E traça, dança, canta, apraz
Distrai, levanta !

No movimento , na força
Na lembrança do batuque,
Na mata que retrata, a pureza
De seu brilho negro, que reluz !
Raça de raça de África !

Imagem de Homenagem
De cor, furtacor . . .
Bendita seja ! Sem dor . . .
A raça, sem desgraça, a graça
Negra !

ÚLTIMA

Gostar da última página
E preenchê-la . . .
Com versos, algumas vezes
Inversos da realidade
Que se apresenta . . .

Porém, não deixá-la
Em branco, sem o verso, franco
Que refaz, recupera a paz,
União, renovada, a cada segundo
Pela própria natureza, no encanto
Profundo, espelho de sua tão propagada
Beleza, e no silenciar quieto, ameno . . .

De todas as vozes da violência,
Da vileza, decadências do sentimento
Humano . . . tão profano, às vezes . . .
Que nunca chegue, a última . . .
A derradeira . . .
E se faça presente, e se apresente:
Como um presente , a primeira !

PÁSSARO, PÁSSARO, PÁSSARO

Cantor ! Renovador da Vida!
Do amor . . . Pássaro !
Despertas a manhã, na manhã,
Para a alegria da paz . . .
Deste novo dia, que se refaz . . .

Alegras e clamas e recebes,
A nova era, como caudal !
Iluminadora da chama precursora
Impulso da natureza que move . . .
O planeta terra e o Universo !

Essa energia se irmana
Ao teu grito, teu canto,
Encanto mágico da natureza,
Sutileza, delicadeza, ímpares . . .
Arte ! Perfeição ! És espelho vivo ,
Da Criação Suprema : pássaro !

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

. . . PRÊMIO . . .

Viver ! . . .
Concedido ao homem
Em todas as intensidades,
Acalmar, arbitrariedades,
Amenizar maldades . . .

Convertê-las em aprendizado
Da alma, ' limas ', a lapidar
E deixar a peça pronta,
Para adornar, como fina
Jóia , que é, cristal, multicor
Facetado, brilhante! Limpo !
A causar admiração a todos
Que o apreciarem e desfrutarem . . .

Pedras preciosas
Vosso tempo, é o tempo
De cada qual, como ser vivo !
Movente! Ativo e consciente,
Coerente na busca e plantio
Do bem . . . final !

. . . Prêmio . . .

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PESADELO

Envolve ; enlaça
Abraça como um polvo
Nosso sonho . . .

Atemoriza, porém , arrebata,
Ao mesmo tempo, encoraja,
Engrandece, estabelece a
Controvérsia, tira da inércia
Nosso coração, nosso sentimento,
Perigoso e preguiçoso . . .

Por não ambicionar venturas
E armazenar ainda algumas
Agruras que em nosso interior
Refletem no sonho, e projetam
Formas estranhas ao nosso ser . . .
No nosso conviver . . .

Fora ! Abraço desprazeiroso
E frio, amargo, vazio . . .
Sai de mim ! Para sempre !
Pesadelo, para nunca mais . . .
Voltar ! ! !

terça-feira, 10 de novembro de 2009

UNIÃO DOS POVOS

Deixa de ser utopia . . .
Volta à alegria
De estar feliz . . .
Neste dia !

Para os amigos alemães
A comemoração seleta
De uma volta discreta
Irmanando-se, reagrupando-se
Em patriotismo febril, porém
Mais sutil, como : sentimento
De gratidão, para repartir,
Não mais omitir, essa alegria
Sem espalhar qualquer rebeldia
Neste retorno aos sentimentos
Benignos, que preenchem
Por si, só, todos os corações
Solidários, humanitários . . .

E os inflama !

Grande! Sempre serão estes
Acontecimentos de União
Que doravante virão em
Muitas estórias de muitos
Povos . . . afinal ! Irmãos !

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"DISTÂNCIA"

Nada significa,
Na proximidade do
Sentimento, verdadeiro . . .

Ela pode separar, corpos
Físicos, porém . . .
Nunca , desunir , corações . . .
Almas, espíritos,
Que afetuosos, ardentes,
Permanecerão . . .

Sempre ligados, através
Do tempo, espaço invisível
Força da sensibilidade,
Afinidade, carinho, afeição,
Ternura . . .

Invisibilidades que solidificam
Relações! Quando . . . porém . . .
Infinitamente , verdadeiras !

domingo, 8 de novembro de 2009

BUSCAR PARAÍSO

Ainda há tempo . . .
Na dor, na luta
Na derrota que afronta
Buscar . . .
Buscar, Paraíso . . .

E encontrá-lo . . .
No sorriso, na vitória
Que ensina e estimula
A vida
Encontrar o Paraiso

Fora da dor, longe da tristeza
Na era da beleza e da paz,
Dom de natureza,
Legado pelo Pai !

Por todo o sempre
Para o homem, que buscar . . .
Paraíso . . .
O terá em suas mãos !

SEM SENTIDO

Seria a vida, a lida,
Laboriosa, remida . . .

De um trabalhador
De um artista, homem
Trovador da lira, e cantor
Sem . . . amor !

Sem decência, na dormencia
De um coração frio, desatento ,
Vazio. . .

Sem sentido, sem amor . . .
Árido, seco, duro, incapaz
De chorar e revelar, sequer
Sensibilidade no olhar . . .

Sem sentido . . . sem sentimento
Sem trégua, cruel, no unico
Intuito de satisfazer a si próprio,
Engrandecer no poder, sem sentido
Sem futuro, vago e perdido . . .
Sem . . . sentido . . . !

sábado, 7 de novembro de 2009

NOBRE ALMA

De poeta solitário
Guarda no peito
O respeito de estar
Ermo e sonhar. . .

Pensa, sofre, canta
Delira como trovador
Do amor que é . . .
Até ficar, até estar,
Pasmo a fitar o infinito . . .

Chega a chorar, na mágoa
Da espera infeliz, que desfaz
No pranto a derramar . . .
Desabafar, soltar o peito
E clamar ! Clemência,
Na anuência de voltar
A pedir e mendigar: amor

Nobre alma, acalma . . .
A chama e derrama no coração
Do poeta, a gratidão da memória
E pureza sincera no sentimento
Que é , livre , aberto, solto . . .
Nobre ! Da alma ! . . .

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

NO TEU POEMA

Coloco o emblema, âncora
De minha canção, coração
Como . . . decoração !

De um coração sem leme
Sem direção a navegar
Divagar no barco da ilusão . . .

Sôfrego, porém . . . são
Feito de papelão a cruzar
O mar da solidão . . .
Nessa imensidão de águas
Claras e profundas . . .
Raras . . .

Como o cativo verde água
De teu olhar que me fascina
E alucina minhas horas . . .
De ternura infinda. . . ainda!

À procura de teu laço, direção
Desse barco êrmo, desilusão . . .
De um sonho vão . . .que se foi . . .
Que se foi . . . e passou . . .
No teu poema . . . que ficou !

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

TALENTO

Quantos talentos, por um talento ?
Não há o que pague . . . o talento
Ao relento, à meia noite, à meia luz
De um teatro, ou nas luzes brilhantes
Multicores de um palco . . .

É necessário talento . . .
Dentro e fora do peito
Ecoa . . . sempre. . .
Satisfeito, o talento, e atravessa
Todo o sentimento que possa
Existir e coexistir, no momento. . .
Que . . . manifesta
O talento

Ele é curioso, harmonioso
Ele casa, cala ou fala . . .
Transfere, embeleza, amanhece
Anoitece e tece . . . talento . . .

Que glória! Conhecer talentos
Na música, na pintura, na literatura
Na arte, enfim . . .
Quantos talentos, por um talento?
Inefável, incansável, inimitável,
Por que ?

Porque ele é único, é uno,é uníssono
Com o amor, a dor, é professor . . .
De amar, de cantar, de louvar . . .
Essa glória que é ser. . . talentoso
Dom, gostoso do talento !
Que é talento!

Quantos talentos, por um talento???

terça-feira, 3 de novembro de 2009

DESVENDAR . . .

O amor, como sabê-lo ?
Como detê-lo ? Como recebê-lo ?
Como cultivá-lo ? Amadurece-lo ?

Sentimento, unico, vivo !
Poderoso elo de compreensão
E dedicação entre seres . . .

Mas é mistério, no coração
De cada um !
Como teor, como doação,
Privilégio de alguns . . .
Derrota, desilusão de outros . . .

Ah! Como desvendar . . .
Como descobrir . . .
Como . . . amar ?

Sem derrota, sem falsidade
Será, se houver alegria . . .
Espontaneidade, desinteresse ,
Bondade, ou qualquer arbitrariedade
Será . . . sim ! Amor de. . . Verdade ! . . .
DESVENDAR . . .

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

FINADOS !

Neste dia, me sinto
GRATA !Imensamente . . .
Feliz . . .

Este dia me acrescentou
Alento à alma e calma
Ao coração !

Orar . . . confiar . . .
Crer . . . que o início
De uma nova existência,
Nos aguarda no além . . .
É um grande privilégio !

Crer . . . significa :viver !

domingo, 1 de novembro de 2009

INQUIETUDE

Interior . . .
Senti-la e vivê-la
Neste capítulo final
De uma época conturbada,
Violadas leis e costumes
Morais esquecidos, ignorados . . .

Inquietude exterior . . .
A todo instante, notícias
Escabrosas, assassinatos, lutas,
Vãs, improfícuas . . .

Roubos, filhos sem volta,
Na revolta, na inquietude . . .
Que baila nos lares, nos corações,
Ansiedade de ouvir melhores temas
E até poemas em vez de tragédias
Que assustam, degradam e afrontam
Famílias . . .
Inquietude . . .
Até quando ? . . .