Reliable Moon

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

CHEGOU !

Ultimo dia, ultima hora . . .
Está na hora ! De festejar o fim !
De mais um ano, que transporta
A realidade de muitas lembranças . . .
Para o infinito ! E ora finito, traz o novo !
Inusitado ! Surpresa ! . . . 2009 ! ! !

Saboroso brinde, que ora transformar-se-á
Em realidade . . . que será diferente, nova ,
Alegria desse renascer contínuo que nos cerca
E nos faz, e refaz . . . vivos, alegres, esperançosos
De triunfo, novas lutas, novas glórias . . . novas ,
Vitórias, ou . . . derrotas . . . seja como for . . . !
É belo ! É Ano ! É Novo ! ! !

RESOLVER O PASSADO . . .

Não significa apagá-lo,
Pois seria impossível . . .
É apenas trabalhá-lo em nosso interior
conversar com ele, a sós, eliminar nós,
Tratar feridas . . .
Encarar coisas mal resolvidas,
Dialogar consigo mesmo e entre lutas
E vitórias inabaláveis e afaveis . . .
Retornar à sua propria origem
Ser original, natural, sem máscaras na face
Sem fantasmas de passado a rodear e inflamar
Iras inúteis, fúteis, banais . . .

Resolver o passado é movimentar o futuro
E estar presente a tudo... atento ...
E pronto sempre ! ! ! Presente . . .

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

TRANSBORDAR . . .

Felicidade, ao encontrar entes queridos
A brindar . . .Festas ! Ainda, Ano Novo
Que adentra ... alegremo-nos, unamo-nos
Em ventura na aventura do festejo, alento
Final ... balanço total de um ano findo ,
Uma página lida do livro que acabou !
Encerrou ! 2008 !

Se trouxe algumas desventuras, elas
Tornaram-se doçura que nos ensinaram
O replantar ! Para o reflorir retornar . . .
No 2009 ! Esperar o resplendor . . .
Do NOVO ANO A CHEGAR !

domingo, 28 de dezembro de 2008

POEMA ANTIGO

Abrigo de longa data
Te encontro, derrotado, amassado
Amarelado, esquecido, num caderno rasgado
Velado pelo tempo, esquecido pelo espaço ...
Sem fim, que nos separa e ora nesta página nos une
Como amantes freneticos no relembrar de tempos ,
No leito a sós . . .

Quantas memórias, quantas estórias reproduzes
De glorias ou derrotas atrozes punhais ,
Que feriram corações desavisados sobre a dor do amor
Longe do amar na verdadeira paz e sossêgo do ser ,
Realizado no poema novo ... ou antigo ...
No amor amigo, a buscar abrigo no poema . . .
Antigo !

sábado, 27 de dezembro de 2008

NOTICIA

De repente . . . ela chega
E quase nos surpreende
Muitas vezes, suspende programas
Pré- determinados . . .
Hoje ela se alastra e até invade
Nosso ser, nossa intimidade . . .
Essa rapidez, esse volume das informações,
Como um rio, que transborda, adentra nossa vida
Com a volúpia de um mar revolto, incoerente . . .
Inconsequente, toma conta do dia, da tarde, da noite,
Da madrugada e se estende até por semanas . . .
Quando muito abusiva, catastrófica ou calamitosa . . .

De repente . . . devemos nos preparar, para receber
Esses impactos desse grande progresso !
Que algumas vezes é abusivo, e até indesejado
Porém, necessário, se não queremos fechar ouvidos
Olhos a essa turbulencia, e participar, acolher . . .
E algo fazer, no contribuir, colaborar para amenizar
Noticias, sempre dando as nossas, em bom tom !
Melhorando a tristeza, tranformando-a em :
Alegre ! Noticia, boa, consoladora ... confortadora,
Enfim !!!


sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ESQUECER, ADORMECER,

A dor, é uma arte . . .
Do disfarçar, representar,
Ser aprendiz da vida, e viver !
Como já disse o poeta, e amar !
Essa vida linda à nossa espera, sempre
Como uma caixa de surpresas . . .
Fascinante presente, que descobrimos
Às vezes, bem mais tarde, e apenas com o sofrer . . .
Que nos faz crescer em sentimento e emoção velada,
Na madrugada, desarrochar, soltar, chorar . . .
É necessário esclarecer, para não escurecer
E clarear o acordar. . . mesmo no
Esquecer, adormecer . . .



quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

... O MAR ...

O mar, calmo e infinito manancial
Profundo em volume, como o amor
Do Criador, por nós ...
Com seus braços acolhedores, a brindar-nos
De emoções em suas brancas e brandas espumas
E ondas oscilantes a cada instante mais e mais ...
Envolventes ... alentadoras ...

Privilégio ! Olhos verem essa beleza !
Ouvidos escutarem essa realeza do ruído ...
Lábios provarem esse sabor salino !
Paladar e olfato estimulados, limpos !
A sentir sal de sol, elemento purificador,
Conteúdo no círculo da terra, do ciclo das águas
Dos cinco oceanos que cercam o planeta na combinação
Genuína de equilíbrio desse grande mistério da vida ...
E do amor ! Maior ! ...Mar ... o Mar, amar !

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FESTA ! FESTAS ! NOVO ANO ! ! !

O estimulo desse agito, das luzes
Em todos os lugares da cidade ...
Nos contornos das árvores, prédios, lojas, casas ...
Essa festa de luzes, deverá irradiar também em nossos corações! A transbordar alegria ! PAZ !
Sutileza na espera do nascer, renascer da esperança
Que nos conforta e agita, que nos banha e grita ...
Exalta nossa emoção ! Na festa, pela festa da chegada
Leve, linda , solta de um 2009 mais cheio de AMOR !
PORTANTO , MAIS F E L I Z ! ! !

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

SER POETA E POETAR ...

É sorrir ou chorar, dizer ou calar,
Arrulhar como ave enamorada a buscar...
Um ninho, um lugar qualquer para cantar
Em árvore frondosa, aquietar no momento
Doce, de descansar, da vida, do amor, da lida ...
repousar serenamente, fechar os olhos para a
Janela do mundo e estar a sós, no profundo ...
Do interior da alma, na calma voadora, sonhadora
Da Paz !
Ser poeta... é poetar... poetar ...aquietar ...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

DÁDIVA DA VIDA ÁVIDA


Há a vida ? A vida ! Dá vida à vida
Ávida de viver ...
Dádiva do viver ativo, do querer e poder ser...
Saber viver, florescer do próprio anseio,
De estar vivo e proporcionar algo de si, ao outro ...
Não por si só, pelo conjunto, pelo contexto do texto,
Conteúdo !

Um ponto no obscuro do círculo que era escuro,
Noutra era, esfera livre, clareou . . .
Toda a área brilhou !
Festejou . . . a mil que a dois mil falhou . . .
Pleiteou, presenteou, a nós, à humanidade,
A Luz da Verdade da Vida, à criança . . .
Salvador da dor da vida,
Dádiva do Criador ! ! !

DESILUSÃO

Não temer a emoção que transpassa
O coração, estremece e arrebata o ser
Em solidão, a crescer ... no sofrer ...
Acrescentar vitórias a lutas ,
Esporas que fincam o coração,
Que contrito, admite que o atrito
Só machuca e fere ...
Maltrata e desenvolve a tristeza
Tornando o ser miserável e abatido,
Isto dá a vitória ao inimigo, que tanto
Tentamos combater... o não ...
Padrão da ignorância do prazer de ser ...
FELIZ !!!

domingo, 21 de dezembro de 2008

MAGIA ...

Estranha sintonia ...
Será poder ? Será fantasia ?
Como conhecer, e penetrá-la,
Ousar imaginá-la ...
Será envolver-se, engendrar-se
Em floresta encantada, encantadora,
Que já não há quase mais na natureza
Ora escassa do planeta ...

Virar estrela, celebridade ?
Cantar canções, fundir ilusões,
Em utopias aceleradas de sonhos de conquistas
Inusitadas, baratas, revistas pobres sem musicais
Famosos, formosos de outrora ...
Não ! Não mais levar espetáculos banais ...
Apenas atender a apêlos de beleza, simples, clara
Rara corrente de ternura, que paira e exala até ...
Perfume de flor, no ar e desencadeia a magia ...
Essa a verdadeira do Amor ! Pura e simples glória
E motivo para viver ! ! !

sábado, 20 de dezembro de 2008

DISCURSO


Recurso das palavras
Para redimensionar emoções,
Enquadrar reuniões, cadastrar chefões ...
Rotular padrões e patrões, perfis ...
Sutis emanações de profissionalismo
Do executivo atual ...
Preparado, dinâmico, solícito,
Sempre atento a mudanças
Dentro e fora da Empresa
Que é a sua verdadeira 'casa' de sonhos
Do crescer, do poder, para adquirir 'bens'
Que chama de riqueza, beleza compatível
Com o meio em que vive, e luta ...
Debatendo-se cada vez mais para sobreviver

Será que isto traz felicidade ?
Que espécie de poder é esse ?
Que arrasa, cansa, condena, abate
Sem dó nem piedade o ser que vive latente
Por apenas : AMOR, se esqueceu de sentir...
Amor, gratidão ...
Discurso, em um momento, traz esse reconhecimento...
Que andava escondido no peito !

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

SINTONIA

Estar em sintonia com a alegria...
É arrebatar corações sorridentes
cheios de festa verdadeira de luz
Prazenteira a brindar !
A tocar outros , e vários corações
que estiverem solidários, mais ...
Do que solitários ...
Responderão amenidades e haverá
troca de amizades, que vai bem além
De apenas, trocar presentes, simbólicos
E meros pacotes bonitos e restritos
às ocasiões formais, brutais que atacam
os corações solidários e até podem ferí-los
Em suas emoções mais profundas ...

Sintonizemos na rádio alegria, sincera !
E faremos felizes corações em canções ...
SINTONIA !

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

TRANBORDAR ...

Felicidade, ao encontrar
Entes queridos, a brindar ...

Festas, Natal, Novo Ano que adentra ...
Alegremo-nos, unamo-nos em ventura
Na aventura do festejo, alento final,
Balanço total de um ano findo, uma página
Lida do livro que acabou ! Encerrou !
Se trouxe algumas desventuras, elas se
Tornaram doçura, que nos ensinaram
O replantar ! Para o reflorir retornar
No 2009 ! Esperar, o resplendor... o retornar ...
O ANO NOVO A CHEGAR !

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ANDORINHAS

Em manhã primaveril
Dançam sua dança circular, feliz !
O brilho de suas penas, roupagem
Ao sol, reflete sua procura, sua doçura
De pássaros livres, audazes em vôo supremo
Alçar de asas fortes, e o ruído de seu piar intenso, alegre ...

Andorinha leva e traz do amor, exemplo
Que à natureza apraz ...
Seu ninho faz e refaz, no abraço tenaz
A seus filhotes traz, a paz !

domingo, 14 de dezembro de 2008

MEU PAI

Tão delicado, tão maravilhoso, o meu pai !
Figura forte, porém sensível a ponto de chorar
Ao som de uma bela canção e ao assistir um filme
De amor ! Meu pai, primeiro presente para mim,
Aos nove anos, significativo livro de poesias ...
Por que ? Será ? Identidade de sensibilidades
Contínuas no tempo, e no espaço ... que não
Se apartarão ... jamais ! O meu pai !

MEU PAI ...

INQUIETAÇÕES

Irreverentes, revoluções !
Sondam o coração nesta manhã ...
Buscar refúgio no canto dos pássaros,
E aguardar, esperar ...o coração se aquietar,
Sem falar ... calar, para construir poemas
Em temas de contágio febril, por amar !
Por amor ! Discordar da revolta, da infelicidade
Própria ou alheia, fingir não percebê-la ...
Ignorá-la, com ignóbil crueldade , sutil ,
De poeta que é versar, ao invés de conversar ...
Converter ao amor sem humilhar, sem proclamar
Apenas fluir a escrita, como elixir de brandura,
Obvia, inusitada, preenchendo emoções em
Corações... já despertos para a fidelidade !
Grandeza verdadeira de Amar ! Sem pensar
Sem sofrer ... inquietações, então ...
AQUIETAR !

sábado, 13 de dezembro de 2008

ESTÍMULO

Sensação primeira do impulso
Ao trabalho, à vida , da vida ,
Que à vida dá sentido !
Energia ! Alegria ! Emoção !
Tudo que nos rodeia, é estímulo ...
O sol, a natureza viva, vibrante,
Nossos corações pulsando ... e alegrando,
Enfeitando tudo... clamando, chamando ,
Por amor, atenção, justiça ...
Dever de dar, para comemorar

Fim de ano, cumprimento de planos,
Entrada para novos empreendimentos
Vitórias conquistadas, e a conquistar !
Brindemos 2009 , que aí está ...
E chega barulhento, pisando forte,
Em alarde de sorte... a comemorar
Notícias, a embalar brindes de carícias ao luar...
A embalar a balada da vida, continuar ...
2009 a chegar ! ! !

PRIVILÉGIO


Ah! Árvores...Ah! Natureza
Ah! Renascer ! Brilho de verão
Amigo na varanda antiga, de grandes
E pequenas paixões latentes, ilusões frementes,
Em corações palpitantes !

Palmeiras! Coqueiros! folhagens, passivas ...
Entre pássaros cantores, de novos amores a chegar,
A partir e reluzir ao sol ...
Final de tarde, de Verão !
No gramado imenso que emana, no cheiro de mato
De mar, misto montanha, visões já se adiantam !
Imagens do entardecer que já vem ... que já vem ...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

DIA CHUVOSO


Acalanto, como um canto ...
De voltar-se ao interior de si próprio,
Agasalhar-se, enroscar-se e aquietar ...
Limpar a casa nossa interna e ficar
Um pouco em nossa própria companhia ...

É muito bom ! Esse ruído da água clareando
Lavando resquícios mais profundos, internos...
como a natureza que limpa, renova suas folhas ...
Nós também nos projetamos livres, limpos ...
Banhados nesse frescor, gostoso de novos odores,
Sutis ... de molhada terra, lavada cheirosa e prosa !
Chuva ! És poderosa, airosa ...
Neste dia chuvoso, e feliz !

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

ESTRADA ...

Que se torna esquina da vida, e estreita...
E afina e corrói o ser, aprisiona ...
Será que ela existe externa ??
Não... ela é interna ...
Pobre ser humano, o que aprisiona a si próprio
Em sonhos falsos, ilusórios, de poder efêmero, ignóbil ...

Libertada a estrada interior ... visão, meta superior
Que envolve, revolve, revoluciona o ser, para ser
cada vez mais ser na vida, do viver vivida na simplicidade
Do amanhecer, da aurora da existência que é o despertar
Para a leveza do encontro na esquina consigo mesmo em
rumo , no rumo da verdadeira estrada alongada, luminosa
Trilha sem tropeços ... abençoada ...
Enfim ! .... Estrada ...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

MENINA , CRIANÇA , MULHER...

Abrigo de bonança, força interior,
Ímpeto, impulso de gandeza ...
Para retomá - lo , busca o sabor
Do natural limpar do corpo, banhar-se
E aquietar seu ânimo, sua força, sua energia ...
Querida, sempre aceita, esperada e amada filha primeira ...
Fibra verdadeira de luta sagaz !

domingo, 7 de dezembro de 2008

FLOR

Amor, sem pudor estampado na cor,
No teor, no odor ... buscar a flor ...
No vaso de cristal, cor ... ideal !
No copo de licor o lábio róseo
Da mulher amada, a provar e
Testar no sabor suave do licor...
O bálsamo encantador do ardor
Da paixão incontida, do amor !
Liberal, magistral momento ...
Na escolha do abraço, alento
E o beijo lento que sela a promessa
E regressa a paz! A glória do ser ...
Feliz ! E desfrutar ... desfrutar ...

sábado, 6 de dezembro de 2008

TEMPO DE ADOÇAR ...

Se chega o tempo ...
Quando chega, ele é ventura
Se não é, não chega a hora,
Ele é amargura ...

O mel ou o fel, no papel, pode ser
Véu de ternura ou gel de loucura ...
Que não aplaca, revoluciona e torna
A palavra vulgar, ofensiva não produtiva
Excusa, abrasadora e cruel ...
Optar pelo mel, recuar ao fel e gel cruel
Que trazem : inquietações, precipitações ...

Aguardemos o tempo de colher a ventura
E a doçura do mel ... do pólen mais puro
Dos corações mais amenos que possamos
Construir, como colméias dentro de nós ...
A produzir o mel do amor e adoçar ... abrandar ...
Adoçar .... é o tempo ... de adoçar !

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

EMOÇÃO ...

Interiorização ...resguardo, respaldo
Do coração em horas de reclusão,
Impulso da alma, vontade de estar só...
A sós, em companhia do interior ...
Sondá-lo e escutar sua voz, descobrí-lo
E cantar sua canção, para harmonizá-lo
Ao exterior, e contemporizar a dor, sanar
qualquer temor !

Dádiva nossa, essa emoção... delícia
O derramar da lágrima, grande conforto
Do coração, apenas... EMOÇÃO !!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

AZULOU ...

Maravilhosamente o céu,
Branqueou ... instantaneamente a nuvem !
Essa imprevisibilidade da natureza,
Fascínio de sua grandeza, nos encanta !
Nos enleva! Nos eleva !

Que magia ! Que poder ! Inimaginável para nós...
Porém, significativo e poderoso, movimento perfeito
De reações e ações contínuas ... intermitentes ...
Eternas ...

Somos fantoches, meros bonecos encantados
Diante dessa grandeza ! Respeite-mo-la , pois !
NATUREZA !!! ...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

MOMENTO DO MOVIMENTO EM POESIA

Toda poesia é movimento
Envolvimento finito,não restrito
Que se torna infinito, no papel ...

Momento glorioso do acrescentar
Palavras a palavras bem aceitas
Colocadas com brandura ...
Na brancura do papel ...
Com pincel, pena, penas
De amor, de fulgor, recordar ...
E estar perto, do certo, do justo
De ser leal, afinal no papel em papel
Arte final da poesia do momento que vier
No movimento da caneta no papel, ser fiel...
Nesse momento do movimento !!!
Em poesia ...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ADVENTO DA POESIA

Eterna maestria do pousar a pena
Sobre o papel...
Descobrir o véu na penumbra
Do crepúsculo da vida, e semear ventura ...

Na postura de sentir a brisa perfumada
Da manhã ...
Início do dia, no dia que virá, carregado
De amor pela vida de ser poesia, e vivê-la
No dia a dia ...

Isto adia a vadia tristeza, que ronda em sua pobreza
E quer martirizar, porém, não consegue aproximar
Porque no prenúncio de algo feliz,
O triste a contemporizar passa breve, leve...
Leva e não permanece, apenas enriquece...
Enriquece... enriquece ...
E enobrece ...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

PENSAMENTO NO VENTO


Estar ao vento, relento da vida, alento da dor
De cada ferida de um poeta triste, que insiste
Porém em ser feliz, com pequenas esmolas,
Migalhas de amor ...
Ao redor da intemperança, há ainda a esperança
De semear sem lágrimas, um porvir digno como
O canto do pássaro que determina o final da tarde
Chuvosa na montanha airosa e atraente de cor,
Mesmo gris, no bem estar , ouvir este canto,
Apreciar essa dança dos pássaros no seu retorno
Aos ninhos, final de tarde ...

Retorno dos pássaros, contorno de mim, a fim
De resgatar velhas lembranças , como nuvens
Aprazíveis, róseas enfeitando o céu, no véu lilás
Que se esvai, com o anoitecer desse pensamento
No vento, que já vai ... que já vem ... que já vai ...
Que já vem ...