" TRABALHO "
Fluencia de vida, continuidade Na lida de todo o homem Moldura de seu quadro, obra Feito com ardor, preciso Necessário, engrandecedor . . . Companheiro, às vezes arduo Porém, compensador, sempre ! Escalada para o topo Da Montanha, subida . . . Sempre escola, aprendizado Experiência . . . Cercado do zêlo, da atenção Gratidão por havê-lo encontrado E ao receber o produto renovado Proporcionar sempre alegria Novidade, vida . . . Enfim, todo o produto, resultado Do trabalho, é crescimento . . . Do bem maior que é estímulo Para contribuir e acrescentar . . . Para honrar e proclamar, A gloria do viver em paz !
CONTEMPLAÇÃO
Poesia, imagem Promessa de futuro feliz! Iluminar, enfeitar Desencadear o fator energia, Proporcionar nova cor . . . Extasiar com a luz ! E a forma que apraz e aplaude A chegada do final da dor . . . Ultimo capitulo da violencia Na luta : sobre vida Da vida sobrevivida . . . Retorno à paz então Devolvida, na leveza Do ser . . . e estar . . . Desfrutar desse contemplar . . . Apreciar os dons que a natureza Promove e desenvolve e desenlaça . . . Acolhe e abraça . . .
DESILUSÃO
Turbilhão, turbulência No caso, no amor, na relação Abalo, desistência, chôro Inconformismo, na hora Sem demora, desvendar . . . O por que? Da revolta Que invade o coração Envolve o ser com pesar Pela destruição do sentimento Que havia, puro, isolado . . . Latente, porém são ! A descoberta de amar A sós, sem compartilhar . . . É o nó na garganta, A confusão que levanta A voz, o grito o agito A desolação . . . Desilusão !
NEM SEMPRE !
É tão bom assim . . . Improvisar Jogar com imagens, Letras, como em paisagens Desenhar Chega a hora sem demora De elaborar . . . Como escrever, o que colocar Para semear a percepção do leitor . . . Não esbanjar, como nuvens ao leu Palavras descabidas, Dissonantes, feridas . . . De dores, dissabores, enfim ! Procurar descartar a dor Para a próxima partida Na estação falida da ilusão, Do desamor, da perda Que nem sempre é perda, Pode ser ganho ,de um Novo amor MAIOR . . .
PROMESSA
Sem demora Regressa agora Ao mundo, ao lar . . . Doar afeto, ternura No dia, na abertura Já é . . . cortesia Um bom dia ! cordial Harmonia Sempre buscar o bom humor Utilizar em louvor Como promessa, proporcionar Amor, alegria . . . Renovada a cada dia ! Na promessa do início Do dia . . . Manhã ! Até chuvosa, Ficará luminosa . . .
PRENUNCIO
Novidade, chegada De algo, inusitado . . . Espera, feliz, desejo Do novo, espera . . . Que te espera ! Renovação da alegria Bem estar, em sintonia Com o que vem . . . E o que virá ! Sensação, emoção ! Prenuncio de anuncio Início de dia, de hora Sem demora . . . Na oração previsão . . . De um bom dia !
IDADE
Universidade da Vida Experiencia sagaz De vitória, nunca derrota Estrada sucessiva e sucessora Com louros e vitórias De passagens e paisagens mil Aventura, dessa procura sedutora E surpresa alentadora Que é : a vida ! Sem ela não haveria futuro Nem beleza, nem alegria . . . Pode até às vezes sugerir nostalgia . . . Porém , buscando sabedoria Contornar e reverter situações Transformá-las com a astucia Experiente que só o tempo vivido A tempo traz ! Idade, capacidade maior ! É tão bom ter : Idade !
HOMENAGEM I
Mensagem de amor Desejo de paz Ao casal brindar ! Alegria neste dia Comemorar . . . O convívio, o afeto A compreensão . . . Dádivas , vividas Na vida a dois, Respeito, intimidade Ao amor, convite : Homenagem !
SUAVE COR
A brindar-nos em manhã Outonal, sasonal , feliz ! A busca dessa alegria impar Flui de nossos poros a exalar Esse perfume são da nova estação Uma ilusão a mais ou a menos Nesse ritmo de folhas que vão e vem Sem direção precisa, a dançar ao vento Que alento dessa estação, movimenta, Evolui, faz renascer : vida ! Onde há a morte da folha que caiu ! reveste-a de cor e reflexo de luz Tornando-a laranja, vibrante ! Se caiu, chegou-lhe o tempo Saude mo la com alegria Pela cor que irradia, em sua nova Moradia a enfeitar o arredor Da árvore em sintonia ! Com essa suave cor, nostalgia No tom do outono . . . Estação ! Passagem . . . Na paisagem . . . aragem . . .
CONVERSA DE POETA
É um bando de letras A falar de mar De estrelas, de saudade . . . De verão, de primavera Floral colorida , revestida . . . Emoção, clamor, evolução No verso livre Retorno certo, do amor sincero Da amizade calorosa Do aplauso da letra Que encaixa na melodia da canção . . . Nostalgia, ou não Samba canção, sintonia Violão ! No diapasão do tom Inicial, até o final a parceria Completa , repleta de sons Novos, queridos, sempre Agradáveis aos ouvidos De quem ouvir e se aproximar . . . Conversa de conversa De poeta pra poeta, é amar E agradar !
BUSCA . . .
Farol , guia . . .No infinito, talvezEncontrar, diretivaDa paz, no viver calmoContrário, arbitrárioDo que hoje assolaE desola o homem moderno . . .Sair dessa violencia, incongruenciaPara um passeio vigoroso pela paz !Que sem que se perceba, está sempreDisposta e à espera para atuar, nesse palcoAbrandar cenas inuteis , e atrocidades visTransformar seres em humanos verdadeirosCaindo em si, revivendo o amor, a compaixãoA solidariedade e honradez, para as quais semDúvida foram criados, esses mesmos homens ,E aqui se encontram : para mudar !Nessa busca . . . encontrar !Buscar . . .
FRUTO
Resultado : do semeio Labor do homem , Em terra fértil , dom De doar da mãe natureza . . . Divino ! Saboroso alimento Belo, doce , frugal , Manancial de vida Colorido, gostoso, leve Puro amor de um Ser Superior Por nós . . . Fruto : és bendito Querido , saboreado Em harmonia no agradecer De todos os dias . . . Desfrutar, desse fruto !
POETA : MAIS QUE "FINGIDOR"
Necessita ser cantor lírico Do amor , provedor Da emoção da dor Em cor e odor . . . Transparência , vigor! Perfume cálido de vencedor A cantar e exaltar O amor , sendo professor De amor, pesquisador De dor e inventor . . . Dos movimentos suaves De amar, doar sem restrições Em grande estilo : Emoções . . . Sem fingir dor, Propagar cor e calor , exaltar ! Elevar o teor do amor, em si Sem mais ser " fingidor " ! De nenhuma dor . . .
POESIA , IMAGEM
Viagem no verso : mensagem Do topo do mundo, em apenas Um segundo , vagar . . . Descobrir, sem parar, sem pesar Encontrar palavras felizes Como doces promessas de matizes Cores , de paleta de pintor . . . Floresce na ponta da caneta Que colore no papel o verso Sem pincel de cordel . . . Ou de colar de pérolas Palavras meigas surgem E fluem , e vem . . . Imagem de futuro Moldura do quadro Natural de valor incalculavel, No tempo, no espaço . . . Em poesia ! No regaço Da luz de qualquer dia! Imagem : que seduz . . .
NOVA !
A estação das folhasChegou ! Outono da brisaLeve e suave ,Sutil mudança no ar . . .Já , a esperança a atuarNesse brilho a mais ,Fragrancias de flores e folhasSe misturam, se fundem, Na clareza dos dias naturaisEm grandeza a embelezar,E brilhar mais e mais . . .Essa natureza da estaçãoTão querida e singular . . .Ceu claro , até ofuscante,Folhas rosadas, caídasMovem - se pela açãoRenovada do vento companheiroDesse outono lento, leve, solto !Nova ! Sensação . . .É o Outono, a estação !
SEMPRE . . .
Beleza dura e perdura Cresce, enaltece o ser Que feliz, se empenha Na beleza, embelezar De grandeza, de estar, E ficar , a contemplar Natureza de beleza , Da beleza impar, pura Renovada, retomada A cada instante . . . Sempre . . . Na beleza de natureza Da natureza ! Que beleza !
GOTAS NA JANELA
Deslizam numa contanteInebriante sensatez, exalam,Falam, e ao mesmo tempo, calamO coração, em certa manhã incerta . . .Do abraço lento, no juízo farto, precisoExato, de fato , consumado ato ,Limpeza . . . do frescor, suave perfumeMisto floral , dos brotos já quase frutosDo verão . . . maduros,Para o sabor delicia da colheita, da realezaAlteza , natureza da lágrima . . .
Das gotas na janela feitas de perdão !Sem mais portas para a ilusão . . .
BEIJA FLOR NA JANELA . . .
Premio, pássaro sutilDelicado, rara belezaNa precisão e rapidez De seu eletrizante vôo . . .Rápido, esperto,Ágil, querido , visitou-me hojeEmocionei-me com tão lindaCriaturinha , como que saudando-me !Lindeza de traçosAzinhas velozes,Bico doce de amores,Por flores . . . sem fim !A todo jardim, visitar, enfeitar . . .Beija flor obra de arteDa naturezaDe flor em flor . . .
SABEDORIA
Buscar através de anos a fio Tentar encontrá-la, A todo custo, ou ao menos Ora ou outra esbarrar nela . . . Sentir seu perfume Ouvir seu iluminado parecer Em questões perdidas ou deseperadas Como aprender a conhecê-la ? Como chegar ao seu dourado portal ? Como enriquecer um pouco Esse interior vazio, e preenchê-lo Com alguma vitória sutil, febril . . . Quando dizer, ou não dizer ? Quando calar e abandonar A questão, por não saber Ou não querer saber : Ignorar . . . O oposto dela é não ouvir E gritar desabafos inúteis Em uma surdez ignobil E uma cegueira banal Sem saber . . . como saber ?
GOTAS NA JANELA II
Poéticas, escorregam Como notas musicais Das mãos do artista Na arte do instrumento Musical ! Em sons delícias . . . Quando brandas, lavam Vitrais de cores magistrais Escolhas do mosaico, Encaixe da peça de vidro No vitral . . . Janela, gotas, barulho fino Leve, suave, que embala o sono O som da tarde, no odor . . . Do café saindo do pilão No sarau, gostoso da ilusão ! Das gotas , então ! Do coração . . .
LIVRE
Doce manhã ! Bem estar, respiro De natureza, na eterna Grandeza de sua majestade Brindar o novo dia , Recolher de seu início O frescor, a alegria ! Nessa atitude, colher A liberdade do viver, Tranquilo, feliz ! Livre, quem não é, Se assim, não se sente, É porque se aprisiona Em suas ideias falsas Que entristecem . . . Empobrecem . . . Livre como o pássaro A cantar, a voar , A proclamar beleza E entoar cantos a essa Celebração, a aurora Do dia , de todos os dias Que clareia ! E esclarece . . . . . . Livre . . .
ESCALADA
Subida na vida Ingreme saida Arrancada sofrida Seja qual for a sina Destino enigma cruel No papel nascimento Mistério , como será ? Quem será o ser Que virá aquecer . . . Religar corações Avivar situações, Dissipar rotinas e solidões Será sempre alegria Novo ser, impulso, estímulo Vida , esperança . . . Nessa subida, escalada Da montanha, da vida ! CRIANÇA . . .
POVO
É luta, é alegria É paz, é nostalgia A chegar traz tumulto, envolve Grita ! Agita ! Necessita condição mínima De vida, de trabalho honrado . . . Mérito de ser e vir a ser . . . Povo ! Solta teu clamor Descansa teu suor Na forte pressão sobre teu corpo Na construção do edifício padrão Hora da marmita, refeição Repressão do viver calmo Expressão do medo, desespêro Na esperança de um melhor futuro Da nação, para compaixão De teu pranto calado, sofrido . . . Povo ! Feito de perdão Ilusão, busca de evolução Da vida na procura Da solução do problema Do irmão, da solidão E da corrosão da alma ! Povo . . .
AGRURAS
Amarguras que brotam Na mente e nos agridem Deixemo-nos estar a sós Com elas para sair delas Só assim, conseguimos superá-las aceitando-as, recebendo-as De bom grado, com alegria ! Afinal, a letra que principiam É a mesma e assemelham-se ! Aproximam-se . . . É bom vive-las ! É bom senti-las ! Eu gosto ! Eu vivo ! Revivo quando saio da Agrura da amargura, Para a doçura do mel Da alegria, essa magia Que contagia e faz sorrir, Sem pedir, sorrir sem mentir, Sem forçar . . . alegrar Para agruras dissipar ! Encolher . . . eliminar !
MOMENTO
Energia que flutua, paira Não regressa,progride,avança . . . Sempre será novo outra vez, E a cada instante será passado E será futuro . . . Ele é mistico, mistério Truque do tempo, do espaço . . . Desfrutamos dele quase sem conhecê-lo É sutil na sua chegada E real na sua partida É grande , é pequeno É belo é triste É bom , é mau, É corrente transparente É momento é feliz Nesta escrita de momento Que chegou e surgiu Num momento !
EMOÇÃO
Contato, empolgação Encontro festivo Do coração, em esferas Tocantes, vibrantes ! Estar nesse estado emotivo Que não escapa à percepção E exalta o coração alegrando-o Completa, supre, vigora ! É uma escala de notas que se ouvem E se combinam entre si . . . E formam melodias, canções , Harmoniosas na sintonia mesma Do canto do pássaro ! Emoção . . . Comunhão perfeita com a natureza viva Que nos cerca . . . Sensação ! Comoção !
DIA CINZENTO
Às vezes nos traz tristeza Mas podemos mudar ! E encontrar motivos Para alegrar ! Sorrir ! Agradecer por mais um dia Estar vivo, mesmo que ele seja gris Poderá então tornar-se rosa . . . Cor da vida, da aurora, do dia Nascendo, no mar azul, imagem . . . Com riscas de cores de todos amores Que já passaram por lá . . . Pelo mar verde mar . . .
PAUSA
Toda ela é necessária Para refletir, conhecer, Discernir . . . O que fazer, como falar, Como pensar para melhor viver Ser alegre na tristeza, Ser triste com beleza e leveza Para retornar ao humor De apreciar os pedaços árduos E torná-los amenos, úteis Nesse aprendizado nosso de cada dia É um revolver a terra . . . Para o semeio do novo broto, Que está pronto, pronto Para crescer . . . Pausa precisa És digna, companheira De vivência do crer No melhor . . . porvir . . . E virá ! Na pausa, na calma !
SABE GENTE ?
Escrever é não violar privacidades, pois as pessoas só nosleem e lerão se quiserem . . .Escrever é não esquivar-se de viver . . .Escrever é respirar, transcender, emudecer, num canto quieto. . .calado ,em confidências com o papel, no papel de escritor, ou mero reprodutor de um soluço, não contido, de uma gargalhada gostosa, de uma noite mal ou bem dormida . . .Escrever é um sigilo amigo, é um estranho artigo de A a Zé uma, incongruência da decencia de ser feliz ou infeliz . . .Escrever, é descrever, descender, ascender, acender, por que não ? Paixões,ilusões, de corações finitos a vagar no infinito do marna profundidadeenigmática dos seres, estranhos viventes em nós ou fora de nós . . .Tudo isto, e muito mais é escrever,descrever, reportar,dilacerar , ou acelerar ,libertar,ou amordaçar, corações ,de amores vividos, mal resolvidos ,em etapas e tapas. . .contínuos de lutas ferozes e vãs a viva voz em corredores, ou corredeirasde rios afins até os confins de derramar no mar, lágrimas amargas de derrota, ou doces sorrisos de ventura, na aventura de escrever . . . sempre. . .a descrever para não desesperar ,de esperar e cansar , nunca ! de escrever. . . escrever. . . escrever . . .escrever...escrever... Sabe gente! É isso... o escrever !Escrever também para prorrogar um segundo tempo de um jogo, queque já não dá, e não rola a bola, nem para ficar . . . melhor partir, paraoutra jogada, e não voltar, e nem sequer chorar um arrependimento quenão existiu !Escrever e poetar, resiste e assiste . . . insiste e nesse teatro ideal, cenáriosurreal, provoca mais e mais e demais, o poeta triste, aquele que resistiuà dor, e na dor, transformou em amor, que transborda e transfere semparar a palavra, o verbo, amar, escrever e descrever, a conjugar, no teatro do falar para colocar essa palavra em poema e amar. . . amar,Amar, escrever! E ao descrever amar ! . . . e escrever é poetar no verso, no verbo : amar ! ! !Sabe Gente ? É isto, o escrever . . .
EMPOLGAÇÃO
Sistema da mente Jôgo do corpo, Agito ! Grito De alerta da emoção ! Forte, vivo, vibra alegra corações Na dança, na canção Samba no pé, no chão, Empolgação ! Do folclore, retrato Do povão, na diversão De ritmos da ilusão Do sentimento de estar Feliz e demonstrar . . . Empolgação !
ESTRELA
Universo pequeno Brilhante mistério De luz sideral Acompanho tua trajetória Viva ! Feliz ! Quando cadente, e acaso Fragmentada, te derramas, Na imensidão e banhas com pingos De luz, tuas companheiras noturnas, Realizas sonhos de apaixonados . . . Vibrando como canção Em seus corações ! Estrela, te quero companheira de noites A sós, te necessito Como bálsamo consolador, Vivo instrumento de ternura infinda E misteriosa, luminosa . . . Estrela !
DIFERENÇAS
Sutis, febris Abrem portas, janelas Desenham quintais, Em tintas banais, casuais . . . O cansaço da tarde quente No verão maduro, tardio, Que aquece, esmorece, Seca e devasta A arenosa paisagem que se descortina Agora mais clara, mais leve . . . Com desenhos da chuva, do suor dos pingos Das nuvens que caem agora como água clara E atraem com seu frescor, pássaros que em poças De água recente, bebem suavemente e banham-se, Sacodem suas penas ao vento brando no seu papel Aplacador do calor . . . Diferenças no vento, dissolvem-se E se vão, pela noite que cai e entardece E anoitece e tece diferenças no vento . . . Que se vão, e se vão . . . No verão de estação em estação . . . Diferenças !
ENCANTO
No canto, na voz Proposta de vida Saudável ativa, no bem querer Maior : a música . . . Melodia nunca tardia, Almejada sempre, em harmonia Ao redor do tudo, que completa, Que move, revolve como terra molhada Ou grama orvalhada na noite : luar O canto é sol, é lua, é estrela É corrente, coerente . . . Não reduz porém produz, Festa ! Reluz Esse canto essa magia Do amor, na voz, no canto Encanto . . .
SABOR !
Cor Indolor Da vida ! Suave licor, Amor padrão Razão da paixão, ilusão . . . Buscar estar a fim E trilhar o bem Participar sem ignorar Detalhes de simplicidade Que fazem o cenário verdadeiro Da paz ! Sabor ! Saborear O fruto doce, Da vida leve, Da vida viva ! Viva esse sabor !
NO CORAÇÃO
O retorno do contorno Da paz, sábia ternura De tempos infindos, À procura do verdadeiro bálsamo da alma, sem obscuridade, Na calma . . . Aura forte, presente, marcante No emblema do amor Desenhado no peito, do lado Esquerdo : o coração ! Suave contorno, formato ligado à sintonia dos outros órgãos afins És forte de amor, sentimento Infindável, inesgotável . . . . . . Coração !
POETA
Caro amigo poeta Não se agita, nem se afeta Vive bem, sorri a chorar, Chora a sorrir Nesse porvir De poetar, musicar Encantar, enfim ! E cantar a fim de clarear Desanuviar, presentear . . . Proporcionar vida ! Na festa em festa ! Sempre poeta . . . Em vida ! Boa de viver . . . Para reviver !
CORES !
Amores, tons, sutis. . . Febris tonalidades Escolhidas a dedo Para ocasiões, afins ! Festa na seresta de também Tons e cores, corais de notas Musicais ! Trovadores, seresteiros Cantores das cores do amor Não abandonem seus postos Estejam a postos para executar Belas melodias para colorir corações De amores e cores sem dores sombrias, Vazias, não mais ! Viver nos arredores de cores E amores mil ! Em cores . . .
DE BEM COM A VIDA
Na justa medida Na hora certa, palavra firme A vibrar, como nota musical ! Na escala sequencial Do tom informal, agradecer Resultados . . . Prever sucesso, prazer, alegrias ! Na calma da vida, essa arte ! Quando bem vivida, saborear Os frutos doces da colheita De estar bem, sempre de bem Com ela, a bela e misteriosa Vida ! ! !