Reliable Moon

segunda-feira, 30 de março de 2009

" TRABALHO "

Fluencia de vida, continuidade
Na lida de todo o homem
Moldura de seu quadro, obra

Feito com ardor, preciso
Necessário, engrandecedor . . .

Companheiro, às vezes arduo
Porém, compensador, sempre !

Escalada para o topo
Da Montanha, subida . . .

Sempre escola, aprendizado
Experiência . . .

Cercado do zêlo, da atenção
Gratidão por havê-lo encontrado
E ao receber o produto renovado
Proporcionar sempre alegria
Novidade, vida . . .
Enfim, todo o produto, resultado
Do trabalho, é crescimento . . .
Do bem maior que é estímulo
Para contribuir e acrescentar . . .
Para honrar e proclamar,
A gloria do viver em paz !

domingo, 29 de março de 2009

CONTEMPLAÇÃO

Poesia, imagem
Promessa de futuro feliz!

Iluminar, enfeitar
Desencadear o fator energia,
Proporcionar nova cor . . .

Extasiar com a luz !
E a forma que apraz e aplaude
A chegada do final da dor . . .

Ultimo capitulo da violencia
Na luta : sobre vida
Da vida sobrevivida . . .

Retorno à paz então
Devolvida, na leveza
Do ser . . . e estar . . .
Desfrutar desse contemplar . . .
Apreciar os dons que a natureza
Promove e desenvolve e desenlaça . . .
Acolhe e abraça . . .

DESILUSÃO


Turbilhão, turbulência
No caso, no amor, na relação

Abalo, desistência, chôro
Inconformismo, na hora
Sem demora, desvendar . . .

O por que? Da revolta
Que invade o coração
Envolve o ser com pesar
Pela destruição do sentimento
Que havia, puro, isolado . . .
Latente, porém são !

A descoberta de amar
A sós, sem compartilhar . . .
É o nó na garganta,
A confusão que levanta
A voz, o grito o agito
A desolação . . .
Desilusão !

sábado, 28 de março de 2009

NEM SEMPRE !

É tão bom assim . . .
Improvisar
Jogar com imagens,
Letras, como em paisagens
Desenhar

Chega a hora sem demora
De elaborar . . .
Como escrever, o que colocar
Para semear a percepção do leitor . . .

Não esbanjar, como nuvens ao leu
Palavras descabidas,
Dissonantes, feridas . . .
De dores, dissabores, enfim !

Procurar descartar a dor
Para a próxima partida
Na estação falida da ilusão,
Do desamor, da perda

Que nem sempre é perda,
Pode ser ganho ,de um
Novo amor MAIOR . . .

PROMESSA


Sem demora
Regressa agora
Ao mundo, ao lar . . .

Doar afeto, ternura
No dia, na abertura
Já é . . . cortesia
Um bom dia ! cordial
Harmonia

Sempre buscar o bom humor
Utilizar em louvor
Como promessa, proporcionar
Amor, alegria . . .
Renovada a cada dia !
Na promessa do início
Do dia . . .
Manhã ! Até chuvosa,
Ficará luminosa . . .

sexta-feira, 27 de março de 2009

PRENUNCIO


Novidade, chegada
De algo, inusitado . . .

Espera, feliz, desejo
Do novo, espera . . .
Que te espera !

Renovação da alegria
Bem estar, em sintonia
Com o que vem . . .
E o que virá !

Sensação, emoção !
Prenuncio de anuncio
Início de dia, de hora
Sem demora . . .
Na oração previsão . . .
De um bom dia !

quinta-feira, 26 de março de 2009

IDADE

Universidade da Vida
Experiencia sagaz
De vitória, nunca derrota

Estrada sucessiva e sucessora
Com louros e vitórias
De passagens e paisagens mil

Aventura, dessa procura sedutora
E surpresa alentadora
Que é : a vida !

Sem ela não haveria futuro
Nem beleza, nem alegria . . .
Pode até às vezes sugerir nostalgia . . .
Porém , buscando sabedoria
Contornar e reverter situações
Transformá-las com a astucia
Experiente que só o tempo vivido
A tempo traz !

Idade, capacidade maior !
É tão bom ter :
Idade !

HOMENAGEM I

Mensagem de amor
Desejo de paz
Ao casal brindar !

Alegria neste dia
Comemorar . . .
O convívio, o afeto
A compreensão . . .

Dádivas , vividas
Na vida a dois,
Respeito, intimidade
Ao amor, convite :
Homenagem !

quarta-feira, 25 de março de 2009

SUAVE COR


A brindar-nos em manhã
Outonal, sasonal , feliz !

A busca dessa alegria impar
Flui de nossos poros a exalar
Esse perfume são da nova estação

Uma ilusão a mais ou a menos
Nesse ritmo de folhas que vão e vem
Sem direção precisa, a dançar ao vento
Que alento dessa estação, movimenta,
Evolui, faz renascer : vida !

Onde há a morte da folha que caiu !
reveste-a de cor e reflexo de luz
Tornando-a laranja, vibrante !

Se caiu, chegou-lhe o tempo
Saude mo la com alegria
Pela cor que irradia, em sua nova
Moradia a enfeitar o arredor
Da árvore em sintonia !
Com essa suave cor, nostalgia
No tom do outono . . .
Estação ! Passagem . . .
Na paisagem . . . aragem . . .

terça-feira, 24 de março de 2009

CONVERSA DE POETA

É um bando de letras
A falar de mar
De estrelas, de saudade . . .

De verão, de primavera
Floral colorida , revestida . . .

Emoção, clamor, evolução
No verso livre
Retorno certo, do amor sincero
Da amizade calorosa
Do aplauso da letra
Que encaixa na melodia da canção . . .

Nostalgia, ou não
Samba canção, sintonia
Violão ! No diapasão do tom
Inicial, até o final a parceria
Completa , repleta de sons
Novos, queridos, sempre
Agradáveis aos ouvidos
De quem ouvir e se aproximar . . .
Conversa de conversa
De poeta pra poeta, é amar
E agradar !

segunda-feira, 23 de março de 2009

BUSCA . . .

Farol , guia . . .
No infinito, talvez
Encontrar, diretiva
Da paz, no viver calmo
Contrário, arbitrário
Do que hoje assola
E desola o homem moderno . . .

Sair dessa violencia, incongruencia
Para um passeio vigoroso pela paz !
Que sem que se perceba, está sempre
Disposta e à espera para atuar, nesse palco
Abrandar cenas inuteis , e atrocidades vis
Transformar seres em humanos verdadeiros
Caindo em si, revivendo o amor, a compaixão
A solidariedade e honradez, para as quais sem
Dúvida foram criados, esses mesmos homens ,
E aqui se encontram : para mudar !
Nessa busca . . . encontrar !
Buscar . . .

FRUTO


Resultado : do semeio
Labor do homem ,
Em terra fértil , dom
De doar da mãe natureza . . .

Divino ! Saboroso alimento
Belo, doce , frugal ,
Manancial de vida
Colorido, gostoso, leve
Puro amor de um Ser Superior
Por nós . . .

Fruto : és bendito
Querido , saboreado
Em harmonia no agradecer
De todos os dias . . .
Desfrutar, desse fruto !

domingo, 22 de março de 2009

POETA : MAIS QUE "FINGIDOR"


Necessita ser cantor lírico
Do amor , provedor
Da emoção da dor
Em cor e odor . . .
Transparência , vigor!

Perfume cálido de vencedor
A cantar e exaltar
O amor , sendo professor
De amor, pesquisador
De dor e inventor . . .
Dos movimentos suaves
De amar, doar sem restrições
Em grande estilo : Emoções . . .

Sem fingir dor,
Propagar cor e calor , exaltar !
Elevar o teor do amor, em si
Sem mais ser " fingidor " !
De nenhuma dor . . .

POESIA , IMAGEM

Viagem no verso : mensagem
Do topo do mundo, em apenas
Um segundo , vagar . . .

Descobrir, sem parar, sem pesar
Encontrar palavras felizes
Como doces promessas de matizes
Cores , de paleta de pintor . . .

Floresce na ponta da caneta
Que colore no papel o verso
Sem pincel de cordel . . .
Ou de colar de pérolas
Palavras meigas surgem
E fluem , e vem . . .

Imagem de futuro
Moldura do quadro
Natural de valor incalculavel,
No tempo, no espaço . . .
Em poesia ! No regaço
Da luz de qualquer dia!
Imagem : que seduz . . .

sábado, 21 de março de 2009

NOVA !

A estação das folhas
Chegou ! Outono da brisa
Leve e suave ,
Sutil mudança no ar . . .
Já , a esperança a atuar
Nesse brilho a mais ,
Fragrancias de flores e folhas
Se misturam, se fundem,
Na clareza dos dias naturais
Em grandeza a embelezar,
E brilhar mais e mais . . .
Essa natureza da estação
Tão querida e singular . . .

Ceu claro , até ofuscante,
Folhas rosadas, caídas
Movem - se pela ação
Renovada do vento companheiro
Desse outono lento, leve, solto !

Nova ! Sensação . . .
É o Outono, a estação !






SEMPRE . . .

Beleza dura e perdura
Cresce, enaltece o ser
Que feliz, se empenha
Na beleza, embelezar
De grandeza, de estar,
E ficar , a contemplar
Natureza de beleza ,
Da beleza impar, pura
Renovada, retomada
A cada instante . . .
Sempre . . .

Na beleza de natureza
Da natureza ! Que beleza !

sexta-feira, 20 de março de 2009

GOTAS NA JANELA

Deslizam numa contante
Inebriante sensatez, exalam,
Falam, e ao mesmo tempo, calam
O coração, em certa manhã incerta . . .
Do abraço lento, no juízo farto, preciso
Exato, de fato , consumado ato ,
Limpeza . . . do frescor, suave perfume
Misto floral , dos brotos já quase frutos
Do verão . . . maduros,
Para o sabor delicia da colheita, da realeza
Alteza , natureza da lágrima . . .
Das gotas na janela feitas de perdão !

Sem mais portas para a ilusão . . .

BEIJA FLOR NA JANELA . . .

Premio, pássaro sutil
Delicado, rara beleza
Na precisão e rapidez
De seu eletrizante vôo . . .

Rápido, esperto,
Ágil, querido , visitou-me hoje
Emocionei-me com tão linda
Criaturinha , como que saudando-me !

Lindeza de traços
Azinhas velozes,
Bico doce de amores,
Por flores . . . sem fim !
A todo jardim, visitar, enfeitar . . .
Beija flor obra de arte
Da natureza
De flor em flor . . .

quinta-feira, 19 de março de 2009

SABEDORIA

Buscar através de anos a fio
Tentar encontrá-la,
A todo custo, ou ao menos
Ora ou outra esbarrar nela . . .

Sentir seu perfume
Ouvir seu iluminado parecer
Em questões perdidas ou deseperadas

Como aprender a conhecê-la ?
Como chegar ao seu dourado portal ?
Como enriquecer um pouco
Esse interior vazio, e preenchê-lo
Com alguma vitória sutil, febril . . .

Quando dizer, ou não dizer ?
Quando calar e abandonar
A questão, por não saber
Ou não querer saber :
Ignorar . . .

O oposto dela é não ouvir
E gritar desabafos inúteis
Em uma surdez ignobil
E uma cegueira banal
Sem saber . . . como saber ?

quarta-feira, 18 de março de 2009

GOTAS NA JANELA II

Poéticas, escorregam
Como notas musicais
Das mãos do artista
Na arte do instrumento
Musical !

Em sons delícias . . .
Quando brandas, lavam
Vitrais de cores magistrais
Escolhas do mosaico,
Encaixe da peça de vidro
No vitral . . .

Janela, gotas, barulho fino
Leve, suave, que embala o sono
O som da tarde, no odor . . .
Do café saindo do pilão
No sarau, gostoso da ilusão !
Das gotas , então !
Do coração . . .

LIVRE

Doce manhã !
Bem estar, respiro
De natureza, na eterna
Grandeza de sua majestade
Brindar o novo dia ,
Recolher de seu início
O frescor, a alegria !
Nessa atitude, colher
A liberdade do viver,
Tranquilo, feliz !

Livre, quem não é,
Se assim, não se sente,
É porque se aprisiona
Em suas ideias falsas
Que entristecem . . .
Empobrecem . . .

Livre como o pássaro
A cantar, a voar ,
A proclamar beleza
E entoar cantos a essa
Celebração, a aurora
Do dia , de todos os dias
Que clareia ! E esclarece . . .
. . . Livre . . .

terça-feira, 17 de março de 2009

ESCALADA

Subida na vida
Ingreme saida
Arrancada sofrida
Seja qual for a sina

Destino enigma cruel
No papel nascimento
Mistério , como será ?

Quem será o ser
Que virá aquecer . . .
Religar corações
Avivar situações,
Dissipar rotinas e solidões

Será sempre alegria
Novo ser, impulso, estímulo
Vida , esperança . . .
Nessa subida, escalada
Da montanha, da vida !
CRIANÇA . . .

POVO

É luta, é alegria
É paz, é nostalgia
A chegar traz tumulto, envolve
Grita ! Agita !
Necessita condição mínima
De vida, de trabalho honrado . . .
Mérito de ser e vir a ser . . .

Povo ! Solta teu clamor
Descansa teu suor
Na forte pressão sobre teu corpo
Na construção do edifício padrão
Hora da marmita, refeição
Repressão do viver calmo
Expressão do medo, desespêro
Na esperança de um melhor futuro
Da nação, para compaixão
De teu pranto calado, sofrido . . .

Povo ! Feito de perdão
Ilusão, busca de evolução
Da vida na procura
Da solução do problema
Do irmão, da solidão
E da corrosão da alma !
Povo . . .

segunda-feira, 16 de março de 2009

AGRURAS

Amarguras que brotam
Na mente e nos agridem
Deixemo-nos estar a sós
Com elas para sair delas

Só assim, conseguimos superá-las
aceitando-as, recebendo-as
De bom grado, com alegria !

Afinal, a letra que principiam
É a mesma e assemelham-se !
Aproximam-se . . .

É bom vive-las !
É bom senti-las !
Eu gosto ! Eu vivo !
Revivo quando saio da
Agrura da amargura,
Para a doçura do mel
Da alegria, essa magia
Que contagia e faz sorrir,
Sem pedir, sorrir sem mentir,
Sem forçar . . . alegrar
Para agruras dissipar !
Encolher . . . eliminar !

domingo, 15 de março de 2009

MOMENTO

Energia que flutua, paira
Não regressa,progride,avança . . .
Sempre será novo outra vez,
E a cada instante será passado
E será futuro . . .

Ele é mistico, mistério
Truque do tempo, do espaço . . .
Desfrutamos dele quase sem conhecê-lo
É sutil na sua chegada
E real na sua partida

É grande , é pequeno
É belo é triste
É bom , é mau,
É corrente transparente
É momento é feliz
Nesta escrita de momento
Que chegou e surgiu
Num momento !

sábado, 14 de março de 2009

EMOÇÃO

Contato, empolgação
Encontro festivo
Do coração, em esferas
Tocantes, vibrantes !

Estar nesse estado emotivo
Que não escapa à percepção
E exalta o coração alegrando-o
Completa, supre, vigora !

É uma escala de notas que se ouvem
E se combinam entre si . . .
E formam melodias, canções ,
Harmoniosas na sintonia mesma
Do canto do pássaro !
Emoção . . .
Comunhão perfeita com a natureza viva
Que nos cerca . . .
Sensação ! Comoção !

DIA CINZENTO

Às vezes nos traz tristeza
Mas podemos mudar !
E encontrar motivos
Para alegrar ! Sorrir !
Agradecer por mais um dia
Estar vivo, mesmo que ele seja gris
Poderá então tornar-se rosa . . .
Cor da vida, da aurora, do dia
Nascendo, no mar azul, imagem . . .
Com riscas de cores de todos amores
Que já passaram por lá . . .
Pelo mar verde mar . . .

sexta-feira, 13 de março de 2009

PAUSA

Toda ela é necessária
Para refletir, conhecer,
Discernir . . .
O que fazer, como falar,
Como pensar para melhor viver
Ser alegre na tristeza,
Ser triste com beleza e leveza
Para retornar ao humor
De apreciar os pedaços árduos
E torná-los amenos, úteis
Nesse aprendizado nosso de cada dia
É um revolver a terra . . .
Para o semeio do novo broto,
Que está pronto, pronto
Para crescer . . .

Pausa precisa
És digna, companheira
De vivência do crer
No melhor . . . porvir . . .
E virá !
Na pausa, na calma !

quinta-feira, 12 de março de 2009

SABE GENTE ?

Escrever é não violar privacidades, pois as pessoas só nos
leem e lerão se quiserem . . .
Escrever é não esquivar-se de viver . . .
Escrever é respirar, transcender, emudecer, num canto quieto. . .
calado ,em confidências com o papel, no papel de escritor, ou mero reprodutor de um soluço, não contido, de uma gargalhada gostosa, de uma noite mal ou bem dormida . . .
Escrever é um sigilo amigo, é um estranho artigo de A a Z
é uma, incongruência da decencia de ser feliz ou infeliz . . .
Escrever, é descrever, descender, ascender, acender, por que não ? Paixões,ilusões, de corações finitos a vagar no infinito do mar
na profundidade
enigmática dos seres, estranhos viventes em nós ou fora de nós . . .

Tudo isto, e muito mais é escrever,descrever, reportar,dilacerar , ou acelerar ,libertar,ou amordaçar, corações ,de amores vividos, mal resolvidos ,em etapas e tapas. . .
contínuos de lutas ferozes e vãs a viva voz em corredores, ou corredeiras
de rios afins até os confins de derramar no mar, lágrimas amargas de derrota, ou doces sorrisos de ventura, na aventura de escrever . . . sempre. . .
a descrever para não desesperar ,de esperar e cansar , nunca ! de escrever. . . escrever. . . escrever . . .

escrever...escrever... Sabe gente! É isso... o escrever !
Escrever também para prorrogar um segundo tempo de um jogo, que
que já não dá, e não rola a bola, nem para ficar . . . melhor partir, para
outra jogada, e não voltar, e nem sequer chorar um arrependimento que
não existiu !

Escrever e poetar, resiste e assiste . . . insiste e nesse teatro ideal, cenário
surreal, provoca mais e mais e demais, o poeta triste, aquele que resistiu
à dor, e na dor, transformou em amor, que transborda e transfere sem
parar a palavra, o verbo, amar, escrever e descrever, a conjugar, no teatro do falar para colocar essa palavra em poema e amar. . . amar,

Amar, escrever! E ao descrever amar ! . . . e escrever é poetar no verso,
no verbo : amar ! ! !

Sabe Gente ? É isto, o escrever . . .

EMPOLGAÇÃO

Sistema da mente
Jôgo do corpo,
Agito ! Grito
De alerta da emoção !

Forte, vivo, vibra
alegra corações
Na dança, na canção
Samba no pé, no chão,
Empolgação !

Do folclore, retrato
Do povão, na diversão
De ritmos da ilusão
Do sentimento de estar
Feliz e demonstrar . . .
Empolgação !

quarta-feira, 11 de março de 2009

ESTRELA

Universo pequeno
Brilhante mistério
De luz sideral
Acompanho tua trajetória
Viva ! Feliz !
Quando cadente, e acaso
Fragmentada, te derramas,
Na imensidão e banhas com pingos
De luz, tuas companheiras noturnas,
Realizas sonhos de apaixonados . . .
Vibrando como canção
Em seus corações !

Estrela, te quero
companheira de noites
A sós, te necessito
Como bálsamo consolador,
Vivo instrumento de ternura infinda
E misteriosa, luminosa . . .
Estrela !


terça-feira, 10 de março de 2009

DIFERENÇAS

Sutis, febris
Abrem portas, janelas
Desenham quintais,
Em tintas banais, casuais . . .

O cansaço da tarde quente
No verão maduro, tardio,
Que aquece, esmorece,
Seca e devasta
A arenosa paisagem que se descortina
Agora mais clara, mais leve . . .
Com desenhos da chuva, do suor dos pingos
Das nuvens que caem agora como água clara
E atraem com seu frescor, pássaros que em poças
De água recente, bebem suavemente e banham-se,
Sacodem suas penas ao vento brando no seu papel
Aplacador do calor . . .

Diferenças no vento, dissolvem-se
E se vão, pela noite que cai e entardece
E anoitece e tece diferenças no vento . . .
Que se vão, e se vão . . .
No verão de estação em estação . . .
Diferenças !

quinta-feira, 5 de março de 2009

ENCANTO

No canto, na voz
Proposta de vida
Saudável ativa, no bem querer
Maior : a música . . .

Melodia nunca tardia,
Almejada sempre, em harmonia
Ao redor do tudo, que completa,
Que move, revolve como terra molhada
Ou grama orvalhada na noite : luar

O canto é sol, é lua, é estrela
É corrente, coerente . . .
Não reduz porém produz,
Festa ! Reluz
Esse canto essa magia
Do amor, na voz, no canto
Encanto . . .

quarta-feira, 4 de março de 2009

SABOR !

Cor
Indolor
Da vida !
Suave licor,
Amor padrão
Razão da paixão, ilusão . . .

Buscar estar a fim
E trilhar o bem
Participar sem ignorar
Detalhes de simplicidade
Que fazem o cenário verdadeiro
Da paz !

Sabor ! Saborear
O fruto doce,
Da vida leve,
Da vida viva !
Viva esse sabor !

terça-feira, 3 de março de 2009

NO CORAÇÃO

O retorno do contorno
Da paz, sábia ternura
De tempos infindos,
À procura do verdadeiro
bálsamo da alma, sem obscuridade,
Na calma . . .
Aura forte, presente, marcante
No emblema do amor
Desenhado no peito, do lado
Esquerdo : o coração !
Suave contorno, formato ligado
à sintonia dos outros órgãos afins
És forte de amor, sentimento
Infindável, inesgotável . . .
. . . Coração !

POETA

Caro amigo poeta
Não se agita, nem se afeta
Vive bem, sorri a chorar,
Chora a sorrir

Nesse porvir
De poetar, musicar
Encantar, enfim !
E cantar a fim de clarear
Desanuviar, presentear . . .

Proporcionar vida !
Na festa em festa !
Sempre poeta . . .
Em vida ! Boa de viver . . .
Para reviver !

segunda-feira, 2 de março de 2009

CORES !

Amores, tons, sutis. . .
Febris tonalidades
Escolhidas a dedo
Para ocasiões, afins !

Festa na seresta de também
Tons e cores, corais de notas
Musicais !
Trovadores, seresteiros
Cantores das cores do amor
Não abandonem seus postos
Estejam a postos para executar
Belas melodias para colorir corações
De amores e cores sem dores sombrias,
Vazias, não mais !

Viver nos arredores de cores
E amores mil !
Em cores . . .

domingo, 1 de março de 2009

DE BEM COM A VIDA

Na justa medida
Na hora certa, palavra firme
A vibrar, como nota musical !
Na escala sequencial
Do tom informal, agradecer
Resultados . . .
Prever sucesso, prazer, alegrias !

Na calma da vida, essa arte !
Quando bem vivida, saborear
Os frutos doces da colheita
De estar bem, sempre de bem
Com ela, a bela e misteriosa
Vida ! ! !