APÊLO DE GRATIDÃO
Senhor, agradeço poder orar,Poder enxergar ao menosUma micro partícula,De Teu Imenso Poder, convertidoEm Amor . . .Senhor, agradeço :A inteligência, a liberdade,O apôio, as bênçãos, que distribuisDe bom grado à minha família . . .Senhor, necessitaria viver estaE renascer muitas e muitas, outrasVezes, para retribuir o tudo e o todoQue até hoje pude perceber . . .Me foi proporcionado, atravésDa força e sentido de viverQue mostrastes à minha humilde pessoa . . .Senhor ! Que eu possa retribuir,Significativamente o que esperaresDe mim, nesta vida . . .Senhor . . .
SUSPIRO
De amor, suave odorBaila e cresce no ar . . .Sutil aragem, na paisagem,Da brisa viagem,margem de rio No passeio sedutor . . .Pela estrada a descortinar,Um novo sonho, um novo humorCom sabor, com o suspiro, alentadorDe alívio do que já foi, já passou . . .Nem vale mais, nem se fala, mais . . .Passou, como um suspiro . . .Desfêz-se no ar, na fração do segundoFim de mundo, que virou e revirouO passado . . . controvertido, invertidoNum segundo. . . que suspirou e morreu . . .
IMAGINAÇÃO . . .
Estagnação, fantasia da menteIlusão . . . muitas vezes, bem piorDo que a realidade . . .Visita, invade de certa formaA mente, povoa sonhos, medonhosAté pesadelos . . .É um descontentamentoSem razão, imaginaçãoÉ infiel, arrebatadora ,Corrente arrasadora de todoE qualquer elo coerente, que Possa vir a ser sentimento . . .Nada é, nada constrói, arquitetaE não põe em prática, não executaApenas atormenta . . . e alimentaA tormenta . . . da mente, tumultua. . .E mente . . . mente. . .para a mente,Ah!. . . A imaginação !. . .
TEMOR
Aborrecimento, tristezaTraz tormento à mente,Tira a paz e não refaz,Nem revigora . . .Enfraquece, enrijeceA entristecer a mente,Como um dia frio, úmidoSem sol !Vago, inerte, tece prováveisRevoltas insólitas, mal resolvidasPropostas arrasadoras, infiéis . . .Tolhe os braços, a alma, umedeceOs olhos na lágrima pesada, queNem desliza na face . . .É frio, tenso, horroroso de sentirPesaroso de viver, temor . . .Resolver, decidir, não temer . . . Enfrentá-lo, revolver a areia escuraQue o apoia, refrescar para clarearE afastar de vez !P´ra nunca mais . . . temer !
MONTANHA E VISÃO . . .
As montanhas a escalar . . .Nos aguardam nos horizontesPlácidos de céus claros, na próximaEstação : Primavera !Que virá no trem expressoDa vida que regressa flor,E traz boas novas de amor . . .Renovador ! A quem chega, ou se vaiE se esvai como a sombra quandoO sol se põe, em muitos edifíciosAtrás da cidade . . .E janelas se fecham, para noitesDe sonho, sono e ilusão, que noiteÉ imaginação do sonho que é ficçãoDo filme ,do romance da tela, tão bela!Telenovela da televisão, através de algoQue se opõe . . .E se transpõe à visão verdadeira . . .A televisão . . . como se fosse verdadeMas, a montanha é a verdade,Do escalar . . . da visão !
TEMOR
Aborrecimento, tristezaTraz tormento à menteTira a paz e não refazNem revigora . . .Enfraquece, enrijeceA entristecer a menteComo um dia frio, úmidoE sem sol !Vago, inerte, tece prováveisRevoltas insólitas, mal resolvidasPropostas arrasadoras, infiéis . . .Tolhe os braços, a alma,Umedece os olhos na lágrimaPesada, que nem desliza na face . . .É frio, tenso, horroroso de sentirPesaroso de viverTemor . . .Resolver não temer, enfrentá-loRevolver a areia escura que o apoiaRefrescar para clarear, e afastar de vez!Pra nunca mais . . . temer !
REVOLVER . . .
Velhos temas banaisResolver apagá-los. . .Da mente revôlta, turbulentaInundada de soluços sombrios . . .Revolver essas confusasIlusões que abarrotamLotam, enrijecem, e entontecemO ser, escurecendo idéias . . .Impedindo alçar novos vôosLibertos, corretos, verdadeiros . . .Revolver . . . para resolver ser . . .Infinitamente feliz ! . . .
ETERNIDADE
Mistério itineranteDe fé . . . estrada futura,De uma humanidade, segura,Remida, de apagadas feridasJustas ou injustas, provocadasOu adquiridas em meio à sociedade,Ao sistema, na submissão, dilema ,Ao esquema que se impõe ao homem atual . . .Que arrasa e amordaça, amarra, controlaE distorce personalidades, tornando-asAmbíguas, mentirosas, descontroladas, Doentias . . .Ah! Um dia virá !O verdadeiro molde, idealDa compreensão, da virtudeDa união e da compaixão,Que transformarão o homem paraA eternidade do perdão . . .E a grandiosidade da gratidão . . . ! ! !
MANHÃ . . .
Ser despertada na suavidadeSilenciosa da manhã . . .Em sua claridade brilhante,Ela me enlaça, me abraça,Me protege . . .Traz novidades do dia queDespontou . . .Leva os sonhos da noiteQue terminou . . . passou . . . Vem, limpa, agradável, leve . . .Com promessas de futuro,Presente fiel da naturezaCompanheira do destino,Que nos brinda o augúrioDa estação que chegou para ficar . . .Nesta manhã de Primavera !!!A reflorir nossos corações . . .
POESIA NO MOMENTO . . .
Poesia, movimento do momentoDas palavras que fluem, afloramAos lábios, à mente . . .que não desmenteNem mente . . . não mente . . . não mente . . .Momento do movimentoDa pena sobre o papelCuriosidades a relatar,Com as letras, enfeitar,Discorrer, relatar, reportarNão mais agruras amargas . . .Dizer com ternura, doçurasDe amor, por amor de amar,E querer chegar e alcançarEsse amor, apertá-lo com forçaE nunca mais deixá-lo partir . . .Sufocá-lo, com beijos e abraçosFazê-lo ficar . . . permanecer . . .Desfrutar, mil delícias de caríciasFulgor de amor, sem fim . . .Permanecer, a frutificarPara temperar, o tempoQue resta de vida . . .Na poesia, a ilustrar esse amor,Como arte, desenhar, redecorarO jardim, a casa, o coração . . .Amar ! Amor, em . . . POESIA !
' NOSSA AMIZADE'
Fui despertada por uma melodiaLongínqua, frutifera,Extremamente bela . . .Tocante . . . tocata . . .Flutuante, amigaMissão de vida sofridaaudaciosa, tenazQue me acompanhaDia e noite, noite e diaNesse despertar,De repente, encontraram-seMuitos amanhecer . . . Sobreviver, renascer . . .Para momentos íntimosPara cantos contínuos,Para prantos fortuitos,Gratuitos lazeres, laboriosos,Infinitos e transcedentais . . .É uma esfera apenas perceptívelPor camadas vultuosamente eternas . . .Infindáveis . . . insondáveis . . .Nossa amizade . . .Sentimento de todo abrangenteIncontrolável . . .Significativo, afável . . .
ESTAÇÃO SONHO
Brilho de Luz, inebrianteReconfortante, encanto de pazNo silêncio . . . Na penumbra do amanhecerOuve-se já , o cantoDe alguns pássarosQue a anunciam . . .Nessa estação quase chegandoA do sonho . . . primavera !Engrandecedora do milagreDo reflorir e vestir a naturezaDe cores, amores, odoresPerfumados das floresQue virão e enfeitarãoLares, enlaces, reuniões . . .Primavera ! Estação magistralAlavanca final, para a descobertaE realização do sonho de verão . . .Que virá, que virá . . .
ESPERA , ESFERA, RODA . . .
Gigante viva, estressanteLida constante, no coraçãoSofredor do perdedor . . .Empreendedor do ganhadorQue 'cresce' na vida . . .Mas será que vale a pena Essa lida ?Que assola, repele, o sentimentoBom e desenrola a agonia ,E contagia . . .Fere, engole , maltrata, destrata . . .Chegará . . . e . . . já chega !O dia, a hora, o momento, da tréguaDa descoberta do amor em si . . .Que demanda e pede o sorriso,A gratidão, a cortesia a benevolênciaVerdadeira decência do ser . . .Liberto, afável . . . feliz !Tão simples . . .Espera . . . Esfera . . . Roda . . .
DESPRÊZO
Ledo êrro do sentimentoEsquecido no fundo do peitoA gritar ! A clamar !Por atenção . . .Quando , alguém o demonstraÉ geralmente o contrário . . .Deseja o revide, a revanche!Ignorá-lo é acalmarO conflito e aguardarReações de reconciliar . . .Reconsiderar . . .E finalmente perceberO grave êrro e desculpar-seCeder . . . conquistar . . .Aprêço e não desprêzo !
CRIAR
Situações, soluções alentadorasEstender clarõesNessa hora, é evoluirAquietar ansiedades,Despoluir o corpo, Clarear a mente,Lavar a alma. . .Alertar a memória, reavê-la !Reviver, para conquistarSem promessas . . . em açõesConcretas no bem de aguardarPara serenizar ânimos, sentimentos . . .Atitudes inconformadas, ou descabidas,Que não fluem, irritam, e tecem tramasAbsurdas e incompreensíveis . . .Desvendar e desenvolver, temas em poemasSutis, mesmo sem rimas febris, a construirCorações flamejantes, ardentes . . . comoFlamboyants permanentes, apaixonadosA criar e semear apenas . . . AMOR !
BUSCAR
Um lugar . . .Selecionar um cantoRecanto da paz,A calar a voz do coração, Tumultuado, já cansadoDe sofrer, de chorar . . .Amordaçado, por revoltasDe passado, nas reviravoltasDo futuro, mudanças . . .De cada dia que se inicíaSempre a sós na nostalgiaCarícia constante da almaRevolta, desarrumada, soltaA vagar, devagar no diaFrio, chuvoso, vão ,escuro . . .Buscar . . .A tolerância para aguardarCom esperança, a Terra toda de pazA brindar, o brinde eterno, da luz da auroraClara, que anunciará o novo comêço, do eloDe tudo, vivo e consciente, na verdade da fé,Grande riqueza maior que nenhum de nósAinda alcançou com fidelidade total ! ! !Buscar . . .
CORRIDA DA VIDA
Pela vida, corridaEscancarada, do hojeDecorrida, abrigadaNa angústia da ambiçãoPela ingratidão de ter . . .E vencer e insistir . . .No êrro da inverdade,Da mentira . . .MentiraDo ter, grande poderPequeno e pouco agradecer . . .Pelo ser, pela vida . . .Tão corrida, na corridaSofrida do não ter,Por não saber . . .Agradecer e engrandecerO verdadeiro SER . . .
DESEJAR . . .PARTIR . . .
Fugir, poder . . .Ir a um lugar diferenteQuente de sentimentosEmoções latentes, frementesPertinentes ao coração . . .Paixão . . .Pedaço de céu no papel,De véu da ilusão, máscaraDo perdão, teatro, no primeiroAto, ganhador, nunca perdedor. . .Esfera do tudo, à procura do nadaIrmanado na viagem, passagem . . .Perdida de toda madrugada,Em cada coração destruidor, a sósIsolado, bandido, amargo fardo,Em seu ganho perdido de solidão,Para nunca mais . . .Desejar . . . partir . . .Nem sequer, fugir de uma paixão !
O ÍNTIMO DO SER HUMANO . . .
É algo leve, secreto, solícito,seleto, separado do tudoe do todo que nos rodeia no mundo atual, tão tumultuado,assolado pela violência da ansiedade . . .Que mata no interior, a vontade de estar a sós, no silêncio . . .em qualquer lugar que se possa encontrar, onde cale na almae abale pelo menos um pouco a estrutura sólida dessa desditacrença , apenas na Ciência Tecnológica que está cada vez maismatando e matará por completo, o desejo de conhecer-se a si,para doar, e proporcionar . . . e não apenas para destruir eusurfruir, deturpando a verdade e elevando-a como mentira,até o ponto crítico que vigorará em breve e mostrará o êrro, dadescrença no único Bem : DEUS . . . acima de tudo e de todas ascoisas . . .
GRITO !!!!!!!!!!!!
Que não é do IpirangaIndependência . . .Mas é de liberdade . . .Paciência . . .Poder estar a qualquer hora,Em qualquer lugar, que desejar . . .Estar . . .Envelhecer, rejuvenescerTransparecer, verdade, viva !Verdade feliz ! Com alegriaE maturidade no viver . . .Renascer constante que éEnvelhecer, nos moldes destaTerceira idade atual, queConstitui a maioria das pessoasDo planeta . . .Pensar para resolverE dissolver problemas . . .De si . . . de outrem . . .De todos . . .Grito !!!Agito !!!Dou conta e me dei contaDe que sou, e sempre sereiImportante para o mundo,Por deixar esta escrita queHoje me refaz, disposta, semAflições . . . com respostas,Definições.Grito !!!!!!!!!!!!
SUPERAR
Ilusões banaisBuscar verdadesNos corações atentos,De companheiros . . .Alento . . .De uma vida de paz !Consolo, de estar no silencioRespeitoso da oraçãoA trabalhar nesse lugar perfeitoOnde a luz habita, e superaO despeito, desrespeito de Não ser feliz, por desejar . . .Querer . . .Superficialidades banais,Ocasionais satisfações,Que nada trazem de concreto,De discreto, de verdadeiro . . .SUPERAR . . .