Reliable Moon

domingo, 31 de janeiro de 2010

TESTAR

A tolerância, a compreensão,
A cortesia, o bom humor,
Recomeçar, examinar. . .

A consciência, rever valores
Antigos, pesar, balancear
Não mais contornar situações
Enfrentá-las, encarar, saber
Porque está nelas . . .

É consequência, não é causa !
Devemos saber discernir,
Nunca julgar, aguardar . . .

Pois o reconhecimento virá
Por algum caminho . . .
Como mérito na devida proporção
Para cada um . . .

sábado, 30 de janeiro de 2010

IMAGEM

Distante, me seduz no palco
De inconstante ilusão, irremediável
Busca na solidão, deste lugar incrível,
Porém aprazível paisagem :

Cheia de beleza, riquezas naturais
Afluem e crescem folhagens sobre
Montanhas gigantescas que aquecem
Com sua majestade e merecem olhares
De admiração e gratidão . . .

Por enxergá-las, mérito estar aqui
E sentir esse perfume de mato,
Delícia de floradas manacás,
Quaresmeiras da temporada,
Estação, verão, carnaval !

Utopia da ilusão, viagem
Povo palhaço a cantar, melodias
De luar, a alegria a esbanjar . . .
Nessa euforia : imagem !

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

POESIA NA PRAIA . . .

Poema : à flor da pele
Flutua em horizontes novos,
Aplacando forças contrárias,
Natureza fértil, mar, movimento,
Montanha, monumento !
Formam a tríade do perdão
Do amor, da misericórdia
Infinita que demarcará todos
Os confins inimagináveis da
Magnitude poderosa, o domínio
Majestoso do Criador ! Universo . . .

Poesia na Praia . . .

Quem não deseja esse prazer,
Esse lazer, oportuno, vivaz!
É abraço de paz, é ternura
Cálida de verão, é amor no coração
Já cansado de sofrer solidão,
Abandonado às intempéries
Da natureza, que em sua nobreza
Descortina um por de sol suntuoso,
Que anuncia a festa do anoitecer . . .

Poesia na praia . . . amanhecer !

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

VENTO NO VERDE

Verde no vento, aproxima
Da alma, na calma do céu,
Véu da ternura ,misto de ventura
Nuvem amiga, da glória de ser,
Em poder caminhar só sem amarras,
Nem grilhões, vencer pavilhões,
De ilusões, ultrapassar barreiras
De intenções excusas, sem padrões,
Que querem nos acuar e aprisionar. . .

Vento, no verde livre, içai as bandeiras
Da nossa paz interior, comemoremos
Com firmeza essa realeza de apreciar
Agradecer e estar presente no vento
No verde da esperança que alcança
E alcançará a glória do bem viver !

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ABRIGO

De um peito amigo
Suave, querido, embriagador
Estilo de vida, ter essa guarida,
Ser um vencedor !

Contar com esse amor . . .
Sem dor, apôio, afeto,
Que nada exige, nada obriga,
Nada impõe . . .

Amor, abrigo, amigo . . .
Onde estará ? Será antigo?
Inovador abrigo, e senhor . . .

domingo, 24 de janeiro de 2010

SUTIL . . .

Como o vento na folhagem
Bela imagem que seduz
De natureza e conduz
Ao refletir, rememorar . . .

Dar asas à imaginação
Velha expressão, porém
Sedutora, sensação . . .
A repensar na ilusão

Que passou, e levou consigo
A idéia de um sonho, que
Revolve a vida, tumultuando-a
Sonho ! Me alegra essa sutil
Vantagem que nada cobra
Nessa viagem, e habita, em
Nossa casa e nos acompanha
Todas as noites, no sono. . . feliz!



sábado, 23 de janeiro de 2010

RELEMBRAR . . .

Relembrança, relembrar . . .
como coisa de criança
a embalar no sonho,
sono da poesia, o encanto
do viver, de viver essa calma,
calmaria que irradia o verso novo
quando aparece, ressurge, enriquece
e . . . até , entontece . . .
nossa mente que turva na curva da estrada
da solidão é solitária estrela, brilho e união
prazenteira que envolve uma vida inteira,
de trabalho e emoção verdadeira, na simplicidade
das pequenas coisas de todo dia, no dia a dia . . .
. . . Relembrar . . .

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

DESALENTO

Amargor , agrura
Do desatento, perdedor
Falso jogador na vida,
No jogo do destino,
Falsificador de idéias,
De projetos, de sonhos . . .

Não revive, porque nunca
Viveu de verdade, não
Ama, porque nunca foi amado
E nem sequer apresentado
A essa dádiva . . . o amor . . .

Desalento, desatento,
O perdedor . . .

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ENCONTRO . . .

Um encanto,
Num canto, encantado
Do planeta, reflorir . . .
Replantado, ou transplantado
Não importa . . .

Transferir, sem transgredir
Regras, ou não, que impostas
Pareceriam respostas a infidelidades
Imbecis já ultrapassadas . . .

Esse encontro já previsto
Pré datado nas estrelas,
Já cresce, já conquista, resplandesce
Transcende, o coração e aquece . . .
Tece tramas mil, de querer fazer
Versos, correr, a colhêr flores,
De todos os jardins, até os confins
Da terra plantada, que encerra
No romance toda a sua guerra,
E traz a paz a qualquer raça,
Em qualquer graça, horizonte
Febril, constante e sutil, nesse
Prazer do olhar, que ora juvenil
Voltou a ser criança . . . nessa dança
De passado, no presente sem futuro
Pertinente . . .

Nesse . . . encontro . . .
Latente !

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A ENTÃO. . . TRANSFORMAÇÃO . . .

Transformei em poesia
A minha dor ; em amor,
Minha nostalgia, meu temor
Em alegria, meu pesar , em
Liberdade, minha agonia,
Em pudor , meu afeto ,

Transformei . . .

Em lema, meu perdão,
Em calma, meu infortúnio . . .
E em compaixão : minha vida !

Ah ! A então . . . transformação . . .

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ESQUECER . . .

Apagar a estória de uma vida
Da memória, difícil tarefa . . .
A enfrentar

Reconhecer que não se pode
Apagá-la , e muito menos
Revivê-la !

Ter a alegria, o contentamento
Interior de haver sentido
Na pele esse sentimento soberano,
Avassalador, o amor, a brotar,
Como o suor natural e alegremente
Espontaneo . . .

Sem pudor, com um fervor
Jovem, devorador . . .
Maravilhoso, o amor !

Como? Esquecer . . .

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

CRIAR

Criar é um renovar constante
É um ato inebriante de amor
A qualquer prova . . .

Faz rir, faz chorar, faz abrandar
qualquer mágoa escondida,
qualquer ferida . . .
Ou proposta ressentida
De falta de compreensão
Ou raiva momentânea,
Produto da paixão, exagêro
Ou comoção !

Criar . . .

exalar novos perfumes
de novas cores de flores
Em manhã renovada de sol
Brilhante, lenitivo constante

Criar . . .

cantar canções febris
de amor em noitadas
bordadas de luz de luar,
de sertão . . . privilégio de poucos !

Criar . . .

Amar a cada momento
Mesmo de dor, evolução
De ser mais amor a cada dia !

Criar . . .

capacidade incontida
de viver essa vida
para proporcionar
a arte contida na palavra . . .
pronunciada na emoção,
no prazer, de . . . criar . . .
desenvolver . . . enriquecer . . .
olhos, ouvidos na arte de . . .
CRIAR !


sábado, 16 de janeiro de 2010

O Ébano Deus da Dança . . .

Realmente, ídolo, vanguarda,
na dança, fenômeno !
Marcou um novo tempo, na coreografia
mundial, de cena, de palco, de jogo de corpo,
de tudo na arte cênica : dança!


Michael Negro . . .
Belo exótico príncipe do palco
Da dança, da arte, da magnitude
do movimento coordenado,
Simétrico, sutil, espontâneo . . .

Quem ousaria pensar,
Que meramente uma tonalidade
De pele pudesse interferir,
Na genialidade de sua arte . . .
Rico desafio irreverente,
Em seus passos rápidos
E coordenados sempre . . .
Atento, magnifico no ritmo,
Na voz, no talento, gênio
Da dança e da música !














HORIZONTE

Linha reta que se descortina
À nossa frente, como um
Novo dia por viver . . .

O que trará este dia
Nostalgia ou alegria
Disposição ou recolhimento
Da ação que é sofrimento ?

Toda a ação que se tolhe
Se corta algo como impedindo
De crescer, de ir adiante . . .

Vivamos em liberdade,
Sem pensar em nada
Que impeça nossa luta
Nessa caminhada que é
A verticalidade, a energia
De viver ! De alegrar! De repartir !
Dando o melhor de nós, sempre!
Em toda hora em todo o tempo
E lugar !

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

META

Desenhá-la na mente,
Porém, concreta
Buscar, executar . . .
Não ser descrente, a desonrar
Esse pensamento fremente
Que surgiu, irreverente . . .

Meta

Tocar pr'a frente, à ação
Tornar presente, no dia a dia
A posição firme de conseguir
Aceitar e ultrapassar a dificuldade
Seja qual for . . .
Que se apresentar

Meta

Segui-la, buscá-la como algo
Útil, sério, verdadeiro bem,
Na profundidade de seu ser . . .
Conseguir entendê-la,
Engrandecer sua importância

Meta . . .
Motivo de vida !

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

IMPORTANTE

É sorriso, é afeto, é perdão,
É amor, é religião,é diretiva,
Meta . . .

O restante, e insignificante:
É a ira, o ciúme, o desamor,
A revolta, sem volta . . .
O rancor, a languidez,
A preguiça . . .

Importante
É estar em paz, em todo
O tempo, contra o vento
Que vier, ou a maré, da contra mão
Da vida, que nos deixa sem rumo,
Na caminhada e sem chegada . . .
A um local ameno, aprazível,
Digno de ser e estar em harmonia
Em qualquer tempo e a qualquer hora
Da noite . . . ou do dia . . .

Importante

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

DUALIDADE

Bonança, esperança
Criatividade ambígua,
Particular a todos os seres,
Habita em nós, queiramos
Ou . . . não !

Ora tristes, ora alegres,
Vibramos no mesmo tom
Das energias, vibrações
Que emanamos constantes
E permanentes . . .

Aprendizado constante
E coerente à vida, sempre
Nascente e crescente,
A nos presentear !

Nessa luta de vitória
Do maior bem, que é . . .
Viver !

Viva ! A Dualidade!

domingo, 10 de janeiro de 2010

AMIZADE

É apreço sem enderêço,
Sem preço, com estória
De memória, reconhecimento

Amizade

É caminho de ternura
Na eterna procura de
Poder ser feliz . . .
Confidente de amor, aparente
Ou recente promessa de futuro,

Amizade,

É duro perder . . .
É grande ganhar !
E sempre bom . . . esperar,
Um amigo, chegar, em qualquer
Hora ou lugar . . .
Festejar !

Amizade . . .

Eternizar . . .

sábado, 9 de janeiro de 2010

AFETO

Sentimento discreto
Entre seres afins
Correto, direto,
Sem delongas, concreto

Sendo sentimento,
Dir-se-ia invisível, impalpável
Porém manifesto, no gesto
Na canção . . . de amor . . .
Na lágrima da paixão

No pranto incontido
Da solidão, dilema . . .
De quem ama e reflete
Nessa chama que se chama
Amor e portanto compaixão
De compreender . . . e . . .
Verdadeiramente ser. . . amado . . .

Afeto, compreensão , redobrado
Virá, então desse ser, tão sonhado,
Compartilhar, obedecer, concordar
Para não mais . . . chorar !

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

INCONGRUÊNCIA

Desigualdade, incompatibilidade
Algo assim, digamos totalmente
Arbitrario, diferente . . .

Será possível convívio aparente?
Sem reservas, congruente algum dia?
Só cedendo para entrar em harmonia . . .

Nada se consegue na feiúra discrepante
Na frieza torturante da amargura,
Relevar na ventura constante ,
Do sorriso ameno, que espontaneo
Reconquista e faz retroceder,
Qualquer criatura realista, de bom senso,
Perceber o quanto é válido: apaziguar,
Qualquer guerra que se faça, tanto
Externa como interna . . .
Nunca traz . . . felicidade . . .

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MENTE

Que mente, é dispersa
É doente, como corrente
De um rio já sem nascente,
Como enchente que mata,
Ressente, adoece, entristece . . .

Mente recente, memória
Carente, ausente , ressente . . .
Então, mente e . . .sofre , sofre,
Não compreende, não atina
Nem sente, essa mente . . .
Que mentiu a si própria !
Está . . . doente !

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

" REIS MAGOS"

Mensageiros do Amor,
Da humildade, generosidade
Respeito, afeição, zêlo
Dedicação . . . União !

Enxerguemos com olhar de ternura
Essa eterna brandura de gesto
Acolhedor para receber o Salvador
E visitá-lo, sem temor, atravessando
Léguas de terra sem fim !

Vindos de vários cantos do mundo
Simbolizando esse trio, visita
À Trindade da família Divindades
Reunidas, a União dos homens
No planeta como povos irmãos
Que somos e sempre seremos !

domingo, 3 de janeiro de 2010

JOGO DE PALAVRAS

Não mais me seduz
Nem me apraz, apenas traz
Desilusão, descrença, descompostura

Falsa ternura, indelicadeza,
Agrura . . . desconforto
Mal estar . . .

O sentimento que ressente,
Evoca e provoca essa insensatez
Esse desejo de esquecer, de não viver,
Esmorecer, estar cansada... enfadonha,
Enfadada, desmaiada, a envelhecer,
No êrmo da tarde chuvosa que começa
A aparecer . . .

Esquecer, ora, é tudo que quero . . .
Esquecer de esquecer, também é . . .
Esquecer ! Enterrar e afundar,
Num mar de lama, lamaçal, para
Que não mais volte, nem suje, nem
Surpreenda !

Esquecer o esquecido passado,
Tolhido, amarrado . . .
Esquecer para libertar !
Renascer ! ! !

sábado, 2 de janeiro de 2010

. . .CULTO. . .

Janeiro, primeiro,
Culto ! Alvissareiro!
Ma ra vi lho so ! ! !

Grande Comemoração !
Festiva, Aniversário da
Comunidade, que Altiva!
Ativa! Comemora . . .
Rememora . . . Feliz !

Em meu sono, ora sonho,
Profundo, sei que estarei lá
Inconsciente, contente, crente. . .
Meu coração gritará, e desejará
Mais . . . e mais . . .estar sempre lá . . .
E para sempre ! ! !

SER ESCRITOR

Estar cego de amor
E sem pudor, proclamar
A glória de apaixonar-se
A cada dia, pela escrita,
Pela palavra . . .

Aquela que traduz, a emoção
De um longo beijo sedutor . . .
E expressa o desejo,
Livre, de um amor,

Aquele sentimento, oportuno
Que brota e cresce e engrandece
Nunca envelhece e amadurece . . .
E floresce . . . mais e mais . . .

Quanto mais distribuído é
Em sorriso de gratidão,
Em palavra de satisfação
Eleva e empenha,
O ser escritor ! Na sua tarefa:
Escrever !

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

PALACIO

Visão, ou verdade ?
De uma certa eternidade . . .

Grandeza ímpar
Incomparável, magistral
Não há nada igual, ou semelhante

Viajar, ir lá, encontrar-se
Naquele local . . . nunca é um acaso
Sempre é um desígnio, ou uma permissão!

Estar lá . . . é minha vontade . . .
Terei quando, essa possibilidade?

Oh ! Deus ! concedei-me
Esta graça . . .
Senão hoje . . . que já passou . . .
Amanhã . . . regional ? !