SER MÃE . . . É . . .

ATO DE AMOR ININTERRUPTO,
DESPOJAMENTO DE SI,
TOTAL ABNEGAÇÃO, SEM RESTRIÇÃO,
COM ATENÇÃO INDESMENTIDA
E SEM MEDIDA . . .

NÃO FORJAR, NEM ESCONDER
NENHUM SENTIMENTO, ABERTURA,
BOA VONTADE !

QUERER SEMPRE MAIS, PROPORCIONAR
ALEGRIA AOS FILHOS E SER EXEMPLO
PARA ELES A CADA DIA, DE PESSOA
SOLÍCITA, PACIENTE, E VERDADEIRAMENTE
SINCERA EM TUDO QUE PENSAR E FIZER . . .

SER AVÓ . . . É . . .
TUDO ISSO EM DUPLICIDADE !
OLHA SÓ . . . VOVÓ . . . !
QUE RESPONSABILIDADE ! . . .

(Postado em Madrid, na casa da Lú)

CARA

Filha , rara
Em sua personalidade
Forte, firme . . .

Agora em momento
Suave, sutil de sua vida
Clara, espera de ser mãe
Sonho eterno de toda mulher
Tornar-se guia, irmã, amiga
Mais do que tudo, querida!

Em luta árdua, nem sempre
Sofrida, nem reconhecida
Neste mundo, que vivemos
Confuso, conturbado . . .

De valores trocados
Por ressentimentos que
Ferem , marcam,
Ultrapassam limites
Nem sempre permitidos,
E extravazam emoções
Crescentes que se agigantam,
Mais e mais, e tomam proporções
Muitas vezes incontroláveis . . .
E indescritíveis . . .

Devo dizer-te, neste instante
Que me toma a inspiração poética
Que te cuides, não reclames,
De coisas pequeninas, e sintas
Essa vida misteriosa e silenciosa,
Com tranquilidade e gratidão
Dentro de ti e de teu coração !

TIRAR O CHAPÉU

E descobrir o véu
Do lícito e do ilícito,
Que já se vai e se esvai . . .
Na poeira 'suja' da ilusão
Campeã de derrotas

A cantar vitórias, e suprir
Corações famintos . . .
De estórias de infortúnios
Infindos, que os apertam ,
E despertam paixões, e estes,
Incertos batem , ininterruptamente
Na vontade, dádiva do viver, e perdoar . . .

Na calma ! Na solidão fina , firme do saber
Não pecar, mais . . .não ter mais nada,
A devolver, e encontrar nesse perdão,
A verdadeira paz, de viver ! ! !

AMAR O MAR . . . SEMPRE !

FELICIDADE OU FACILIDADE ?
NADA MAIS FABULOSO, GOSTOSO
QUE APRECIAR SUA REALEZA INSONDÁVEL
PROFUNDEZA DE BRILHO, BELEZA ÚTIL !


AMAR O MAR . . . SEMPRE !

DE ESPUMAS BRANCAS INQUIETAS,
NAS CRISTAS DE SUAS ONDAS, DANÇANTES
COMO FANTOCHES FLUTUANTES,
NAVEGANDO . . . E . . . BRILHANDO AO SOL !

AMAR O MAR . . . SEMPRE !

QUE NOS FORNECE ALIMENTO FRUGAL
NATURAL, DELICIOSO , COM SEUS PEIXES,
SEUS FRUTOS, UNIVERSO DE DELÍCIAS . . .
SABOROSAS, INFINDAS . . .
COMO SEU TAMANHO, SEU VOLUME ,
DE ÁGUAS PLANAS, PLENAS, SALGADAS,
LIMPADORAS . . . AVASSALADORAS . . .
COMO AS PAIXÕES ! ! !

AMAR O MAR . . . SEMPRE !

ABRIGO . . .

Abrigar . . . vestir
Revestir o coração,
Não com a couraça
Da emoção, que amordaça
E entristece . . .

Porém . . . não enriquece,
Nem aquece . . .
Esquece . . . esfria-o num canto,
Encostado, encurralado, e ele
Fica, coitado ! Fica açoitado . . .
Na ilusão de estar feliz !

Estado efêmero, passageiro . . .
Finge rir, brincar, decontraír,
Mais contrariado e constrangido
Do que nunca, tenta fugir . . .
Da treva que assusta !
Que mata o perdão . . .
Inferniza a Paz ! . . .

VAMOS ! ! !

Enfrentar a vida,sem querer
Nem sequer, saber da morte !


Vamos ! Amigos,
Mesmo em tempos árduos ,
Exaltar !

Sorrir ! E Levantar, bandeiras
De Paz ! Alegria, entendimento
E União . . .

Pois, somente propostas, positivas
Afiarão nossas arestas, para essa luta
Renhida, febril . . .

Vamos ! Amigos !