Reliable Moon

sábado, 31 de outubro de 2009

CHEGAR . . . CHEGOU!

Mais um ano de vida
Apontou no tempo!
Sem que pudéssemos sequer
Percebê-lo . . .

Na lida da vida, sofrida
Por escolha aberta ou não
Quieta, calada mas . . . alerta
Ao que se foi, ao que ora . . . se
Vai e se esvai, escorrendo por
Nossas mãos, como água . . .
Que não conseguimos agarrar . . .

Na verdade, a terceira, a idade
Como a chamam, nela , o tempo
Nos sacode, nos revolve, nos chama!
E até ! Grita ! Com a gente !
De repente ! Nós estamos ficando
Avós, bisavós, porém a sós . . .
Ai de nós ! . . . entre nos de passado
E presente e laços e abraços de futuro
Recente, que virá ou não, a nos tornar
Carentes . . . descrentes de afetos e netos
Ou bisnetos ao longo dessa terceira caminhada
Da idade, no avanço de mais um aniversário !

Que chegar . . . chegou . . .
Que passou . . . passa . . . e . . . passará ! ! !

QUE PENA !

Desse pesar
Hoje penoso, pesaroso
Que pena !

Quantas penas a escrever
De penas e pesares . . .
Quantos poetas desmaiados,
Desvairados, nessas planícies
De sandices inúteis, discussões
Fúteis, ao redor de metrópolis,
Cinzentas e lotadas de edifícios
Como abandonos . . . sem adorno
De pedras sujas, empoeiradas . . .

Que pena !
De meninos feios
Viciados em crack, a perambular
Mendigar, alucinados, inocentes
Incoerentes com a vida, pronta
Para viver, e convivendo nessa
Droga de morte, para morrer . . .

Que pena !
De policiais adultos, estultos
Incultos, pelas ruas como soberanos
A nada saber da vida e nem da morte
A poupar ninguém . . . nem a si proprios!

Que pena !
Do sistema falido,
Que se apresenta corroído
Aos nossos olhos e se faz ver,
Como cena final, de algo fatal
Que chega no limite do cruel papel,
De um governo, sem governo . . .
De um homem na desonra, sem moral
Vazio . . . de alma . . . Que Pena !

CONSOLO DA ESCRITA

Traduz a desdita
Procura de estar. . .
Em algum lugar, a relatar
Um fato, um acontecimento,
Um sonho, uma realidade,
Um alento, uma paisagem . . .

É o motivo do viver,
Compactuar nesse mágico
Lazer, horas a fio, tecer como
Um manto, cada verso num recanto
Acolhida da paz, que a escrita traz . . .

Perpetua um encanto precioso,
É trabalho formoso a executar . . .
A tecer . . . tramas e dizer da chama
Que envolve o cálido , atento coração

Que nesse apêlo da escrita, produção
Bendita . . .aquece, cresce . . . e habita
O ser. . . Ah! consolo ! Ah! Escrita !

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

MINHA AVÓ . . .

Doce Senhora
Atenta, amorosa
Recordo seu rosto terno
Olhar macio, molhado . . .
De um azul brilhante,
Reflexo de sua esperteza,
E beleza de ar envolvente,
Marcante, feliz . . .

Sempre a encantar com
Suas estórias, verdadeiros
Marcos de humor de seu povoado
Simples, na terra querida Espanha !

Contos alegres de um tempo fugaz
De sua vida, a conduzir sua casa. . .
Seus irmãos menores com maestria
De mãe responsável . . .

Minha avó, ensinou muito, a todos
Nós, o valor do sorriso, da tolerância,
E da gratidão a Deus, que tudo opera
E rege com Sabedoria e Perfeição !

Minha avó dizia : "Todo sea por El Señor"

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

BRILHO NO OLHAR . . .

Não de chorar . . .
Mas de amar, emocionar,
Impulsionar . . .
Alegrias !

Recordar sem fantasia
Realidades, que foram
Fundamentais, como marcas
Lições aprendidas com orgulho
E ao mesmo tempo, humildade . . .

Ah! É tão bom
Saber ! Que não sabemos . . .

É tão bom !
Viver aprendendo
E aprender, vivendo !

Esse brilho no olhar
Nos olhos claros do dia
Que nasce , todos os dias
E traz . . . ! Novidades,
Do comêço ao fim !
Adoro me olhar, no brilho
Novo dos olhos do dia !

Todo dia . . .
Toda hora . . .
Tem brilho, tem dia !
É só olhar . . . no dia !
Todo dia brilho tem,
No olhar . . . ! No. . . dia !

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O GRANDE SEGREDO

Ao mundo ainda não revelado
Segue operando em esferas
Sensíveis desconhecidas,
Pelo homem, que ínfimo . . .
Em seu conhecimento e compreensão,
Insiste . . .em achar que sabe, o que . . .
Não sabe, em ver o que na realidade . . .
Não vê . . . e em . . . dominar o que não
Conhece . . .

O grande segrêdo ainda . . . oculto . . .
Em breve, se desvendará . . .
No tempo certo, correto, verdadeiro . . .
Virá . . . virá . . . o grande . . . segrêdo . . .

PRINCÍPIO

Palavra forte, marcante !
Ânimo renovado, antecipado
Algo que inicía, um ciclo,
Um pensamento, um poema . . .
Uma vida, um percurso . . .
Uma verdade a ser seguida
Em obediência e fidelidade,
Nada poderá resultar, contrário
A esse Princípio que reza . . .
Uníssono, com as regras
Que compõem o natural,
O essencial, a conquista
Do sentimento afortunado
Da compreensão, da gratidão,
Será, então . . . o princípio,
Da Paz . . . !

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A AURORA

Nome de mulher
que brilha ao amanhecer . . .

Reflete os sonhos de cada um
Para o dia que renova ,
Todos os dias . . .
As esperanças de todos nós

A melhorar, mesmo com suas
Crises, crimes, catástrofes . . .
Que fazem parte do todo,
Da vida, da continuidade vivida
Na estrada sofrida , de cada um

Como uma saga, uma sina, rotina
Que comprova, castiga, alucina
E tira a paz . . .

Refletindo, chegaremos à resposta
Fatal, ou final . . .
Todo mal é sempre causado pelo
Próprio mal que há no interior
De cada ser, e só manifesta se
Desejar ou fizer mal a outrem . . .
Pois o bem só atrai o bem . . .

"O bom humor , a alegria, a paz,
A harmonia, reinarão, quando
O homem os cultivar em seu
Coração acima de tudo"!

Será , então a Aurora mulher,
Mãe da manhã , desse amanhã
Verdadeiro, puro, feliz ! ! ! . . .

sábado, 24 de outubro de 2009

VERSO PRONTO

Verso novo
Elo esperto poderoso
Em seu grau, para alegrar . . .
E proporcionar . . . ventura . . .

Verso novo
Sem amargura, trazer
A doçura do mel, para
A manhã e no papel de
Poeta, posição discreta
E amiga, desvendar o enigma
Do debater-se em vão . . .
Por não estar feliz !

Verso pronto !Verso novo!
Poderoso elo vigoroso
Entre irmãos, em paz,
Na paz do retorno . . .
À infancia que apraz
À lembrança e traz,
Momentos sutis, de cantos
E encantos, em canções ,
Cantadas em conjunto, uno,
Uníssono, afinado, refinado
Tom rebuscado de bom gosto
Musical ! . . .
Ah! Que sonho, esse cantar
Que belo ! Recordar . . .
Harmonizar ao presente,
E renovar para futuro . . .
Algo fluente, seguro,
Em alegria a flutuar, voltar
A cantar . . .
E em verso, bradar e espalhar
Felicidade, por toda a volta
A espantar a atrocidade cruel
Que quer, aprisionar . . .

Voltemos ao verso pronto
Que nos espera de novo
Como novo : para cantar !

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

TRANSFORMAR A TRISTEZA . . .

Contágio do contato
Com o amargo . . .
Fel que desliza pelas
Entranhas desse nosso
Interior misterioso . . .

Tornar em mel o fel . . .
Transformar : eis o segredo
Que alenta, no momento da dor

Ser capaz de quebrar, o amargor
E adoçar a dor, para então . . .
Não chorar . . .
Não doer . . .
Não adoecer, engrandecer . . .
O ser, que há em nós, escondido
Profundamente, não importa,
O quanto . . .

Reencontrá-lo, reavivá-lo. .
Fazê-lo . . . vibrar ! Renascer !
E transformar . . . a tristeza . . .
Em beleza para continuar . . .
Prosseguir . . . encantar . . .
Em cor, em verso, empolgar . . .!

EVOCAÇÃO :

Suave tema, recurso
Do recordar, relembrar
A sós . . .

Qualquer poema, desatar
Nós . . .
Sair de problema, para evocar
Sem equivocar . . .

Apenas como um canto
Na melodia serena,
Que abranda, aquece
O coração da morena

Na quietude dessa lembrança
Amena de juventude, estar
Atenta nesse momento,
Que parece um retorno,
Como um estorno, mas que
É, adorno, como um arranjo
De flores em novas cores,
De presente, como um presente
A brilhar, e ultrapassar . . .
Qualquer tristeza ou desesperança
Que já de tão passadas se dissolvem
Por completo na decência desse evocar !

E se apagam como nuvens da chuva
Que ora cai . . . e cai . . . e as desfaz,
Desfaz . . . desfaz . . . !

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

FLOR !

. . . Amor . . .
Sem pudor,
Estampado na cor,
No odor, buscar a flor
No vaso de cristal, cor
Ideal . . .

No copo, de licor
Taça, fulgor !
O lábio roseo da mulher
Amada, a provar, testar
No sabor suave desse licor,
O balsamo, encantador,
Do ardor, da paixão incontida
. . . Do amor . . .

Magistral o momento
Da escolha, do abraço
Alento, na companhia
Do beijo lento, molhado
Que sela, a promessa
E o regresso da paz
A glória do ser, estar, feliz
E desfrutar ! . . . Amor . . .

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ROSA

Como dizer ?
Em verso ou em prosa . . .
Como falar ?

Dessa Rosa, prosa, poderosa
Airosa flor, glamourosa . . .
Rainha das fores, senhora
Cantada ora em versos,
Ora em tons, em rosa de rosa,
Cor de rosa na prosa . . .
Que prosa !

Conversa da tarde, rosea
Prenúncio do anoitecer . . .
Na varanda, que exala
Seu perfume, que a brisa
Carrega e traz, sutil, leve . . .

Rosa, poesia, sempre prosa
Ligeira, faceira, morena ou loira
Porém . . . sempre . . . formosa !
Rosa !


terça-feira, 20 de outubro de 2009

OUTUBRO . . .

Neste, que ora daqui a pouco se irá, aniversário . . .!
Um ano de RELIABLE MOON !!!!!

Espero continuar sendo : reliable e também moon!
Lila, querida, passou muito rápido . . .
Me lembro quando você me apresentou todo esse mundo
maravilhoso que é um Blog, e poder escrever em um . . .
Ah! Para mim foi, algo inusitado na época, e emocionei-me
demais !!!!!!!!

Obrigada querida, filha, maravilhosa !!!!!!!!
Te amo demais, demais, agora vou , criar um poema em homenagem que deverá chamar-se : RELIABLE MOON. . .

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

UNIVERSO

Verso unico
Dessa palavra
Una, uníssona
Verdadeira . . .

Buscá-lo na canção
Na emoção de versar,
Conversar, para converter
Em alegria qualquer penar
Ou nostalgia . . .

À merce de poesia,
Deixar-se calar . . .
E embalar, como à criança
Ao sono induzir, para dormir
O sono tranquilo, no sonho
Futuro da esperança, que traz
Amor . . . Paz ! . . .

POEMA DE POR DE SOL

Poetar, verbo entre
Poesia e cor . . .
Magia no olhar do céu,
Natureza . . . do amor !

Amar a vida, presença
Do calor, a rodear
Este céu, este mar,
Verde mar de azul céu,
Véu , de nuvens claras,
Raras, a clarear o azul
De um véu róseo, brilhante,
Cintilante . . .

Por do sol ! Poetar ! . . .
Vibrar ! Apreciar essa
Realidade diária, que parece
Um sonho . . . por de sol . . .

sábado, 17 de outubro de 2009

A MADRUGADA . . .

Companheira do boêmio
Guia do solitário,
Arrimo, apoio do poeta
Em noites de luar . . .

Consolo da viúva,
Descanso do labor
Do trabalhador,
Berço da criança,
Passeio do cantor . . .

Trovadora da noite
Ébria infratora, viajante
Da saudade, sedutora !
Compositora apaixonada,
Autora das canções de amor . . .

Festa dos bares em cor,
No sabor dos petiscos,
Suave odor de bebidas
Ao calor de conversas
Expostas nas esquinas,
Respostas de paixões, esquivas
Escusas, propostas das noites
Sem saber porque, por quem . . .
Viver e conviver com esse murmúrio,
Borbulho ilusório de um lugar vão,
Impreciso, vago, temporário intervalo
Caloroso de juventude ou velhice ,
De alegria e estímulo, sem pensar
No dia de amanhã . . .
Madrugada imprevista, ilusão . . .
De não estar . . . só . . .

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

'PALAVRA E ARTE'

Com a palavra : A Arte da Palavra
Bem colocada
A Arte da Palavra
Falada não profanada,

Com arte . . .será outorgada,
Na arte, será elogiada,
Não programada . . .
Proclamada !

Do coração humano, benfazejo
Será a morada, bem humorada
Na morada da alegria, solta, leve,
Sã ! Cheia de vida . . . !

Contentamento vivo e verdadeiro
E nunca, glória vã ! Sempre arte,
E sempre . . . de Palavra ! . . .
Palavra de Arte !

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MESTRE

Ilustre condutor, da habilidade
Da inteligência, exemplo de tolerância
Benevolência . . .

Capacidade inata, exata, de transmitir
Conhecimentos, experiências . . .
Sabedoria, vocação, enfim !
Responsabilidade . . .

Este ser amigo, que se torna,
Algumas vezes, até confidente
Traz para a gente, o novo, inusitado
E mostra como algo imprescindível
Para o preparo da vida: o aprendizado
Para o enfrentamento das exigências
Da sociedade, da postura para o trabalho,
Do gosto pela leitura, da sede do saber . . .
Para poder ser gente, e agente . . . conhecer!
Na plataforma da profissão que escolher . . .

Generoso e garboso mestre ! Orgulhoso!
De sua tarefa, para abrir caminhos . . .
E novos rumos para muitos alunos
Brilhantes, triunfantes cabeças atuantes
Para um novo mundo de Paz !

Caro Mestre, professor,
Nós te amamos, cada vez mais ! . .

ENCONTRO DO BEM E DO MAL

Que fazer dessa emoção
Que finge me controlar,
E me abraçar e me destroça
Mais a cada dia ?

Por que saboreio o fel,
Se tenho o mel à minha espera ?
O que deseja esse ser . . .
Que me atormenta ?
A que passeios cruéis, infiéis,
Quer arrebatar-me ?

Não . . . ele não é meu amigo . . .
Não, nem meu perdão !
Muito menos, meu guia !

Devo expulsá-lo do pedestal
Em que se colocou e nem sequer
Pediu ordem, e foi em meio à desordem
Que penetrou sorrateiro . . . audácia !

Fora ! Pois a partir desta data
Estarás submisso a meu desejo
Superior, de construir e não destruir
Nada mais, nem dentro, nem fora de mim!
Doravante, apenas amar . . .
Com sinceridade e simplicidade,
Como sempre foi e será meu feitio,
Em padrões elevados e autêncticos
Em solidez e altruísmo ! . . .

terça-feira, 13 de outubro de 2009

MOMENTO . . .

A alegria verdadeira
Do movimento sugerido
Pela palavra : momento . . .

Sugere ! Reflete ! Alegra !
Misto de texto e poesia
Inspiração . . .
Do momento . . .

Movimento, desta tarde,
Primavera ! Bela estação !
De cores, amores, flores . . .

Carmin, rosadas, multicores
Refletoras de paz . . .
Luz ! . . . do momento . . .
No . . . momento . . .

domingo, 11 de outubro de 2009

CONHECIMENTO . . .

Palavra filosófica, significatica,
Envaidece quem o tem ou o conhece . . .
Tanto em si, como em outrem . . .
Reaviva o contato, seja inato ,
Ou espontâneo, através de afinidades
Atração de sensibilidades . . . ,
Que, coesas , se tornam unicas
E formam pares, que fundam lares,
Famílias . . . laços profundos,
Com raízes poderosas fincadas
Como garras das árvores na terra,
Que se agarram e transportam
Essa energia, transformando;
Ora em flor, ora em fruto . . .
Nunca fora desse ritmo perfeito,
Sincronizado, contínuo . . .

Vida ! Para viver, e ser vivida
Viver sim, para conhecer e
Algo saber, de descobrir, e
Aprender sempre, conhecer . . .
E reconhecer o enigmático poder
De sempre conquistar algo,
Para poder chegar a chamar
Conhecimento . . .
Ah ! Infindável prazer,
Em conhecer . . . conhecer . . .
Conhecimento !

sábado, 10 de outubro de 2009

EMOÇÃO !

Renovada, livre . . .presente
Surpresa . . . imensa, feliz !
Visita festiva !
Alegria infinda, coração
Bate mais forte . . .
Enfrenta o norte, de sol
A sol de leste a oeste . . .
Sul e sudeste, dá cambalhotas
Mil ! Reconquista, cresce . . .
Soam novos rumores, sabores !

Liberdade de viver, e alegrar mais
Ao encontrar esse fundo de olhar claro,
Límpido, inocente . . . feliz !
Essa criança doce, meiga, poderosa
Torrente de amor, união, fé . . .
Meu neto . . . André !

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DESERTA

Estrada, discreta sombreada
De árvores, seleta morada
De pássaros velozes, trabalhadores
Da beleza da mãe natureza . . .
Pitoresco vilarejo, no vale
De montanhas com reflexos
De sol a banhá-las profundamente
No amanhecer contente dádiva
De mais um dia que inicía
E desencadeia , acontecimentos mil
Alegres, poderosos elixires formosos
A serem saboreados com doçura ,
Pelos vencedores ou com amargura
Pelos descrentes, derrotados . . .
Inconsequentes algozes da humanidade
Que continuam cegos, inertes , à destruição
Desenfreada do planeta, ao sabor de lucros
Ilícitos, produto de mentes doentias . . .
Que não cedem e não descem de seus pedestais
Ilusórios a massacrar multidões que Infelizmente. . .!
Arrastam desgraças, idolatrando uma ciência
Radical, prepotente, descabida corrente que
Prende e destrói os seres, mutilando-os . . .
Constantemente . . .
Ciência, caminho indiscreto que conduz ao
Futuro incerto. . . deserto . . . deserta . . .
Deserta . . . !

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

RANCOR

Revolta, ira!
Monumental dissabor
Tortura insana que arrebata,
Destroça, fere, desrespeita,
Agride o coração, o sentimento
A ação . . .

Solta palavras vãs, inúteis,
Amargas . . .
Humilha e traz a angústia
De uma derrota e a dor
De uma desilusão, como
Uma tormenta da Natureza,
Destrói tudo a sua volta . . .
E aí, se faz a necessidade,
Da reconstrução e reposição . . .

Entra o arrependimento,
A razão, a consciência que
Retoma a rédea da mente,
E faz evoluir para não mais retornar
A essa imensa dor, que se chama . . .
Rancor ! . . .

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OS SEGREDOS DO TEMPO

Prazeirosas venturas,
Ou desventuras ?
Não nos compete julgar
Este Senhor absoluto, misterioso
Fascinante, astuto, sempre ganhador,
Vencedor de inúmeras batalhas ,
Internas ou externas do ser . . .

Tempo : feito mágico,
Faz e desfaz e refaz amores,
Renova, enfeita, redecora
E comemora !

Tempo : lei eterna
Compensadora, vale a pena
Esperar o tempo falar, opinar,
Ouvi-lo, para executar . . .

Tempo : suspiro alerta
De pessoa esperta,
Sempre atenta ao bem
Ao passo certo da espera,
Na procura calma, e na busca
Do som da alma a dizer . . .
Ou a calar o coração, no devido
Tempo da oração . . .

Tempo : do perdão !
Ah ! Misterioso : tempo . . .

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

CAMINHO

O caminho para a benevolência
Está no cumprimento dos princípios
Estes não são impostos, são livres
Como pássaros sobrevoando o mundo
Sobre nossas cabeças . . . conscientes,
Alertando-nos . . .

Temos todo o tempo da vida
Ou da morte, e até da eternidade
Para descobrí-los, estudá-los, e
Desenvolvê-los ou não . . .
Em nós . . .

São como essências, essenciais,
Bálsamos perfumados a enfeitar
Os campos férteis e venturosos
De nossas almas, sedentas de luz
De virtude . . . de paz !
. . . Caminho . . .

sábado, 3 de outubro de 2009

VIOLÊNCIA

Anuência de situações insuportáveis,
Convivência com frieza, vadiagem
Malandragem, poder ilusório . . .

Violência : império do mal, irreal
Ilusão do surreal, palco do crime
Beco sujo,imundo da desventura,
Do desespêro , da amargura . . .

Angústia irracional, animalidade,
Condenação, degradação de todo
E qualquer sentimento benévolo
Transformado em agrura, aflição
Desilusão . . . decepção

Violência : porta da solidão
Revolta humilhante de não perdoar
Vingança contra si próprio,
Desejo de ser infeliz, condenado,
Banido da sociedade . . .
Ruína, corrosão da própria condição
De ser humano, e ter algum lugar . . .
Em qualquer lugar que não seja . . .
Infernal !
Violência . . .

"CRIANÇA"




A verdade da 'criança' Que se encerra em todos nós,
Não é uma utopia, é a graça
De cada dia, ver o sol que irradia
E brilha em cada interior nosso,
Em um 'miolo', como de uma flor
Que temos e muitas vezes, não vemos
E nem sabemos ou sequer conhecemos
Sua existência . . .


Essa' criança', que temos, que se alegra
Ou se entristece, nos enobrece . . .
Ou nos empobrece, se dela fazemos
Mau uso, a denegrimos e sujamos
E ela não aparece, quando escurece,
Como o sol, atrás da nuvem . . .



Neste tempo, meio árido . . .
Façamos brilhar mais , sorrir mais
Essa criança interna, esse lado
vívido, alegre que nos levanta . . .
E até nos espanta . . .


É bom ! Brincar de ser criança
E esperar o resultado dessa façanha
Na artimanha de buscar o sossego
Do sono feliz, despreocupado, puro
De viver o presente sempre contente
No preparo para o amanhã sorridente . . .



Vamos ! Cultivar essa criança interna
E conhecer melhor a nós mesmos . . .
Antes de apontar defeitos alheios . . .