CHEGAR . . . CHEGOU!
Mais um ano de vidaApontou no tempo!Sem que pudéssemos sequerPercebê-lo . . .Na lida da vida, sofridaPor escolha aberta ou nãoQuieta, calada mas . . . alertaAo que se foi, ao que ora . . . seVai e se esvai, escorrendo porNossas mãos, como água . . .Que não conseguimos agarrar . . .Na verdade, a terceira, a idadeComo a chamam, nela , o tempoNos sacode, nos revolve, nos chama!E até ! Grita ! Com a gente !De repente ! Nós estamos ficandoAvós, bisavós, porém a sós . . .Ai de nós ! . . . entre nos de passadoE presente e laços e abraços de futuroRecente, que virá ou não, a nos tornarCarentes . . . descrentes de afetos e netosOu bisnetos ao longo dessa terceira caminhadaDa idade, no avanço de mais um aniversário !Que chegar . . . chegou . . .Que passou . . . passa . . . e . . . passará ! ! !
QUE PENA !
Desse pesarHoje penoso, pesarosoQue pena !Quantas penas a escreverDe penas e pesares . . .Quantos poetas desmaiados,Desvairados, nessas planíciesDe sandices inúteis, discussõesFúteis, ao redor de metrópolis,Cinzentas e lotadas de edifíciosComo abandonos . . . sem adornoDe pedras sujas, empoeiradas . . .Que pena !De meninos feiosViciados em crack, a perambularMendigar, alucinados, inocentesIncoerentes com a vida, prontaPara viver, e convivendo nessaDroga de morte, para morrer . . .Que pena !De policiais adultos, estultosIncultos, pelas ruas como soberanosA nada saber da vida e nem da morteA poupar ninguém . . . nem a si proprios!Que pena !Do sistema falido,Que se apresenta corroídoAos nossos olhos e se faz ver,Como cena final, de algo fatalQue chega no limite do cruel papel,De um governo, sem governo . . .De um homem na desonra, sem moralVazio . . . de alma . . . Que Pena !
CONSOLO DA ESCRITA
Traduz a desditaProcura de estar. . .Em algum lugar, a relatarUm fato, um acontecimento,Um sonho, uma realidade, Um alento, uma paisagem . . .É o motivo do viver,Compactuar nesse mágicoLazer, horas a fio, tecer comoUm manto, cada verso num recantoAcolhida da paz, que a escrita traz . . .Perpetua um encanto precioso,É trabalho formoso a executar . . .A tecer . . . tramas e dizer da chamaQue envolve o cálido , atento coraçãoQue nesse apêlo da escrita, produçãoBendita . . .aquece, cresce . . . e habitaO ser. . . Ah! consolo ! Ah! Escrita !
MINHA AVÓ . . .
Doce Senhora Atenta, amorosaRecordo seu rosto ternoOlhar macio, molhado . . .De um azul brilhante,Reflexo de sua esperteza,E beleza de ar envolvente,Marcante, feliz . . .Sempre a encantar comSuas estórias, verdadeirosMarcos de humor de seu povoadoSimples, na terra querida Espanha !Contos alegres de um tempo fugazDe sua vida, a conduzir sua casa. . .Seus irmãos menores com maestriaDe mãe responsável . . .Minha avó, ensinou muito, a todosNós, o valor do sorriso, da tolerância,E da gratidão a Deus, que tudo operaE rege com Sabedoria e Perfeição !Minha avó dizia : "Todo sea por El Señor"
BRILHO NO OLHAR . . .
Não de chorar . . .Mas de amar, emocionar,Impulsionar . . .Alegrias !Recordar sem fantasiaRealidades, que foramFundamentais, como marcasLições aprendidas com orgulhoE ao mesmo tempo, humildade . . .Ah! É tão bomSaber ! Que não sabemos . . .É tão bom !Viver aprendendoE aprender, vivendo !Esse brilho no olharNos olhos claros do diaQue nasce , todos os diasE traz . . . ! Novidades,Do comêço ao fim !Adoro me olhar, no brilhoNovo dos olhos do dia !Todo dia . . .Toda hora . . .Tem brilho, tem dia !É só olhar . . . no dia !Todo dia brilho tem,No olhar . . . ! No. . . dia !
O GRANDE SEGREDO
Ao mundo ainda não reveladoSegue operando em esferasSensíveis desconhecidas, Pelo homem, que ínfimo . . .Em seu conhecimento e compreensão,Insiste . . .em achar que sabe, o que . . .Não sabe, em ver o que na realidade . . .Não vê . . . e em . . . dominar o que nãoConhece . . .O grande segrêdo ainda . . . oculto . . .Em breve, se desvendará . . . No tempo certo, correto, verdadeiro . . .Virá . . . virá . . . o grande . . . segrêdo . . .
PRINCÍPIO
Palavra forte, marcante !Ânimo renovado, antecipadoAlgo que inicía, um ciclo,Um pensamento, um poema . . .Uma vida, um percurso . . .Uma verdade a ser seguidaEm obediência e fidelidade,Nada poderá resultar, contrárioA esse Princípio que reza . . .Uníssono, com as regrasQue compõem o natural,O essencial, a conquistaDo sentimento afortunadoDa compreensão, da gratidão,Será, então . . . o princípio,Da Paz . . . !
A AURORA
Nome de mulherque brilha ao amanhecer . . .Reflete os sonhos de cada umPara o dia que renova ,Todos os dias . . .As esperanças de todos nósA melhorar, mesmo com suasCrises, crimes, catástrofes . . .Que fazem parte do todo,Da vida, da continuidade vividaNa estrada sofrida , de cada umComo uma saga, uma sina, rotinaQue comprova, castiga, alucinaE tira a paz . . .Refletindo, chegaremos à respostaFatal, ou final . . . Todo mal é sempre causado peloPróprio mal que há no interiorDe cada ser, e só manifesta seDesejar ou fizer mal a outrem . . .Pois o bem só atrai o bem . . ."O bom humor , a alegria, a paz,A harmonia, reinarão, quandoO homem os cultivar em seuCoração acima de tudo"!Será , então a Aurora mulher,Mãe da manhã , desse amanhãVerdadeiro, puro, feliz ! ! ! . . .
VERSO PRONTO
Verso novoElo esperto poderosoEm seu grau, para alegrar . . .E proporcionar . . . ventura . . .Verso novoSem amargura, trazerA doçura do mel, paraA manhã e no papel dePoeta, posição discretaE amiga, desvendar o enigmaDo debater-se em vão . . .Por não estar feliz !Verso pronto !Verso novo!
Poderoso elo vigorosoEntre irmãos, em paz,Na paz do retorno . . .À infancia que aprazÀ lembrança e traz,Momentos sutis, de cantosE encantos, em canções ,Cantadas em conjunto, uno,Uníssono, afinado, refinadoTom rebuscado de bom gostoMusical ! . . .Ah! Que sonho, esse cantarQue belo ! Recordar . . .Harmonizar ao presente,E renovar para futuro . . .Algo fluente, seguro,Em alegria a flutuar, voltarA cantar . . .E em verso, bradar e espalharFelicidade, por toda a voltaA espantar a atrocidade cruelQue quer, aprisionar . . .Voltemos ao verso prontoQue nos espera de novoComo novo : para cantar !
TRANSFORMAR A TRISTEZA . . .
Contágio do contatoCom o amargo . . .Fel que desliza pelasEntranhas desse nossoInterior misterioso . . .Tornar em mel o fel . . .Transformar : eis o segredoQue alenta, no momento da dorSer capaz de quebrar, o amargorE adoçar a dor, para então . . .Não chorar . . .Não doer . . .Não adoecer, engrandecer . . .O ser, que há em nós, escondidoProfundamente, não importa,O quanto . . .Reencontrá-lo, reavivá-lo. . Fazê-lo . . . vibrar ! Renascer !E transformar . . . a tristeza . . .Em beleza para continuar . . .Prosseguir . . . encantar . . .Em cor, em verso, empolgar . . .!
EVOCAÇÃO :
Suave tema, recursoDo recordar, relembrarA sós . . .Qualquer poema, desatarNós . . .Sair de problema, para evocarSem equivocar . . .Apenas como um cantoNa melodia serena,Que abranda, aqueceO coração da morenaNa quietude dessa lembrançaAmena de juventude, estarAtenta nesse momento,Que parece um retorno,Como um estorno, mas que É, adorno, como um arranjoDe flores em novas cores,De presente, como um presenteA brilhar, e ultrapassar . . .Qualquer tristeza ou desesperançaQue já de tão passadas se dissolvemPor completo na decência desse evocar !E se apagam como nuvens da chuvaQue ora cai . . . e cai . . . e as desfaz,Desfaz . . . desfaz . . . !
FLOR !
. . . Amor . . .Sem pudor,Estampado na cor,No odor, buscar a florNo vaso de cristal, corIdeal . . .No copo, de licorTaça, fulgor !O lábio roseo da mulherAmada, a provar, testarNo sabor suave desse licor,O balsamo, encantador,Do ardor, da paixão incontida. . . Do amor . . .Magistral o momentoDa escolha, do abraçoAlento, na companhiaDo beijo lento, molhadoQue sela, a promessaE o regresso da pazA glória do ser, estar, felizE desfrutar ! . . . Amor . . .
ROSA
Como dizer ?Em verso ou em prosa . . .Como falar ?Dessa Rosa, prosa, poderosaAirosa flor, glamourosa . . .Rainha das fores, senhoraCantada ora em versos,Ora em tons, em rosa de rosa,Cor de rosa na prosa . . .Que prosa !Conversa da tarde, roseaPrenúncio do anoitecer . . .Na varanda, que exalaSeu perfume, que a brisaCarrega e traz, sutil, leve . . .Rosa, poesia, sempre prosaLigeira, faceira, morena ou loiraPorém . . . sempre . . . formosa !Rosa !
OUTUBRO . . .
Neste, que ora daqui a pouco se irá, aniversário . . .!Um ano de RELIABLE MOON !!!!!Espero continuar sendo : reliable e também moon!Lila, querida, passou muito rápido . . .Me lembro quando você me apresentou todo esse mundomaravilhoso que é um Blog, e poder escrever em um . . .Ah! Para mim foi, algo inusitado na época, e emocionei-medemais !!!!!!!!Obrigada querida, filha, maravilhosa !!!!!!!!Te amo demais, demais, agora vou , criar um poema em homenagem que deverá chamar-se : RELIABLE MOON. . .
UNIVERSO
Verso unicoDessa palavraUna, uníssonaVerdadeira . . .Buscá-lo na cançãoNa emoção de versar,Conversar, para converterEm alegria qualquer penarOu nostalgia . . .À merce de poesia,Deixar-se calar . . .E embalar, como à criançaAo sono induzir, para dormirO sono tranquilo, no sonhoFuturo da esperança, que trazAmor . . . Paz ! . . .
POEMA DE POR DE SOL
Poetar, verbo entre Poesia e cor . . .Magia no olhar do céu,Natureza . . . do amor !Amar a vida, presençaDo calor, a rodearEste céu, este mar,Verde mar de azul céu,Véu , de nuvens claras,Raras, a clarear o azulDe um véu róseo, brilhante,Cintilante . . .Por do sol ! Poetar ! . . .Vibrar ! Apreciar essaRealidade diária, que parece Um sonho . . . por de sol . . .
A MADRUGADA . . .
Companheira do boêmioGuia do solitário,Arrimo, apoio do poetaEm noites de luar . . .Consolo da viúva,Descanso do laborDo trabalhador,Berço da criança,Passeio do cantor . . . Trovadora da noiteÉbria infratora, viajanteDa saudade, sedutora !Compositora apaixonada,Autora das canções de amor . . .Festa dos bares em cor,No sabor dos petiscos,Suave odor de bebidasAo calor de conversasExpostas nas esquinas,Respostas de paixões, esquivasEscusas, propostas das noitesSem saber porque, por quem . . .Viver e conviver com esse murmúrio,Borbulho ilusório de um lugar vão,Impreciso, vago, temporário intervaloCaloroso de juventude ou velhice ,De alegria e estímulo, sem pensarNo dia de amanhã . . .Madrugada imprevista, ilusão . . .De não estar . . . só . . .
'PALAVRA E ARTE'
Com a palavra : A Arte da Palavra Bem colocada A Arte da Palavra Falada não profanada, Com arte . . .será outorgada, Na arte, será elogiada, Não programada . . . Proclamada ! Do coração humano, benfazejo Será a morada, bem humorada Na morada da alegria, solta, leve, Sã ! Cheia de vida . . . ! Contentamento vivo e verdadeiro E nunca, glória vã ! Sempre arte, E sempre . . . de Palavra ! . . . Palavra de Arte !
MESTRE
Ilustre condutor, da habilidadeDa inteligência, exemplo de tolerânciaBenevolência . . .Capacidade inata, exata, de transmitirConhecimentos, experiências . . .Sabedoria, vocação, enfim !Responsabilidade . . .Este ser amigo, que se torna,Algumas vezes, até confidenteTraz para a gente, o novo, inusitadoE mostra como algo imprescindívelPara o preparo da vida: o aprendizadoPara o enfrentamento das exigênciasDa sociedade, da postura para o trabalho,Do gosto pela leitura, da sede do saber . . .Para poder ser gente, e agente . . . conhecer!Na plataforma da profissão que escolher . . .Generoso e garboso mestre ! Orgulhoso!De sua tarefa, para abrir caminhos . . .E novos rumos para muitos alunosBrilhantes, triunfantes cabeças atuantesPara um novo mundo de Paz !Caro Mestre, professor,Nós te amamos, cada vez mais ! . .
ENCONTRO DO BEM E DO MAL
Que fazer dessa emoçãoQue finge me controlar,E me abraçar e me destroçaMais a cada dia ?Por que saboreio o fel,Se tenho o mel à minha espera ?O que deseja esse ser . . .Que me atormenta ?A que passeios cruéis, infiéis,Quer arrebatar-me ?Não . . . ele não é meu amigo . . .Não, nem meu perdão !Muito menos, meu guia !Devo expulsá-lo do pedestalEm que se colocou e nem sequerPediu ordem, e foi em meio à desordemQue penetrou sorrateiro . . . audácia !Fora ! Pois a partir desta dataEstarás submisso a meu desejoSuperior, de construir e não destruirNada mais, nem dentro, nem fora de mim!Doravante, apenas amar . . . Com sinceridade e simplicidade,Como sempre foi e será meu feitio,Em padrões elevados e autêncticosEm solidez e altruísmo ! . . .
MOMENTO . . .
A alegria verdadeiraDo movimento sugeridoPela palavra : momento . . .Sugere ! Reflete ! Alegra !Misto de texto e poesiaInspiração . . .Do momento . . .Movimento, desta tarde,Primavera ! Bela estação !De cores, amores, flores . . .Carmin, rosadas, multicoresRefletoras de paz . . .Luz ! . . . do momento . . .No . . . momento . . .
CONHECIMENTO . . .
Palavra filosófica, significatica,Envaidece quem o tem ou o conhece . . .Tanto em si, como em outrem . . .Reaviva o contato, seja inato ,Ou espontâneo, através de afinidadesAtração de sensibilidades . . . ,Que, coesas , se tornam unicasE formam pares, que fundam lares,Famílias . . . laços profundos,Com raízes poderosas fincadasComo garras das árvores na terra,Que se agarram e transportamEssa energia, transformando;Ora em flor, ora em fruto . . .Nunca fora desse ritmo perfeito,Sincronizado, contínuo . . .Vida ! Para viver, e ser vividaViver sim, para conhecer eAlgo saber, de descobrir, eAprender sempre, conhecer . . .E reconhecer o enigmático poderDe sempre conquistar algo,Para poder chegar a chamarConhecimento . . .Ah ! Infindável prazer,Em conhecer . . . conhecer . . .Conhecimento !
EMOÇÃO !
Renovada, livre . . .presenteSurpresa . . . imensa, feliz !Visita festiva !Alegria infinda, coraçãoBate mais forte . . .Enfrenta o norte, de solA sol de leste a oeste . . .Sul e sudeste, dá cambalhotasMil ! Reconquista, cresce . . .Soam novos rumores, sabores !Liberdade de viver, e alegrar maisAo encontrar esse fundo de olhar claro,Límpido, inocente . . . feliz !Essa criança doce, meiga, poderosaTorrente de amor, união, fé . . .Meu neto . . . André !
DESERTA
Estrada, discreta sombreadaDe árvores, seleta moradaDe pássaros velozes, trabalhadoresDa beleza da mãe natureza . . .Pitoresco vilarejo, no valeDe montanhas com reflexosDe sol a banhá-las profundamenteNo amanhecer contente dádivaDe mais um dia que inicíaE desencadeia , acontecimentos milAlegres, poderosos elixires formososA serem saboreados com doçura ,Pelos vencedores ou com amarguraPelos descrentes, derrotados . . .Inconsequentes algozes da humanidadeQue continuam cegos, inertes , à destruiçãoDesenfreada do planeta, ao sabor de lucrosIlícitos, produto de mentes doentias . . .Que não cedem e não descem de seus pedestaisIlusórios a massacrar multidões que Infelizmente. . .!Arrastam desgraças, idolatrando uma ciênciaRadical, prepotente, descabida corrente quePrende e destrói os seres, mutilando-os . . .Constantemente . . .Ciência, caminho indiscreto que conduz aoFuturo incerto. . . deserto . . . deserta . . .Deserta . . . !
RANCOR
Revolta, ira!Monumental dissaborTortura insana que arrebata,Destroça, fere, desrespeita,Agride o coração, o sentimentoA ação . . .Solta palavras vãs, inúteis, Amargas . . .Humilha e traz a angústiaDe uma derrota e a dorDe uma desilusão, comoUma tormenta da Natureza,Destrói tudo a sua volta . . .E aí, se faz a necessidade,Da reconstrução e reposição . . .Entra o arrependimento,A razão, a consciência queRetoma a rédea da mente, E faz evoluir para não mais retornarA essa imensa dor, que se chama . . .Rancor ! . . .
OS SEGREDOS DO TEMPO
Prazeirosas venturas,Ou desventuras ?Não nos compete julgarEste Senhor absoluto, misteriosoFascinante, astuto, sempre ganhador,Vencedor de inúmeras batalhas ,Internas ou externas do ser . . .Tempo : feito mágico,Faz e desfaz e refaz amores,Renova, enfeita, redecoraE comemora !Tempo : lei eternaCompensadora, vale a penaEsperar o tempo falar, opinar,Ouvi-lo, para executar . . .Tempo : suspiro alertaDe pessoa esperta,Sempre atenta ao bemAo passo certo da espera,Na procura calma, e na buscaDo som da alma a dizer . . .Ou a calar o coração, no devidoTempo da oração . . .Tempo : do perdão !Ah ! Misterioso : tempo . . .
CAMINHO
O caminho para a benevolênciaEstá no cumprimento dos princípiosEstes não são impostos, são livresComo pássaros sobrevoando o mundoSobre nossas cabeças . . . conscientes,Alertando-nos . . .Temos todo o tempo da vidaOu da morte, e até da eternidadePara descobrí-los, estudá-los, eDesenvolvê-los ou não . . .Em nós . . .São como essências, essenciais,Bálsamos perfumados a enfeitarOs campos férteis e venturososDe nossas almas, sedentas de luzDe virtude . . . de paz !. . . Caminho . . .
VIOLÊNCIA
Anuência de situações insuportáveis,Convivência com frieza, vadiagemMalandragem, poder ilusório . . .Violência : império do mal, irrealIlusão do surreal, palco do crimeBeco sujo,imundo da desventura,Do desespêro , da amargura . . .Angústia irracional, animalidade,Condenação, degradação de todoE qualquer sentimento benévoloTransformado em agrura, aflição Desilusão . . . decepçãoViolência : porta da solidãoRevolta humilhante de não perdoarVingança contra si próprio,Desejo de ser infeliz, condenado,Banido da sociedade . . .Ruína, corrosão da própria condiçãoDe ser humano, e ter algum lugar . . .Em qualquer lugar que não seja . . . Infernal !Violência . . .
"CRIANÇA"
A verdade da 'criança' Que se encerra em todos nós,Não é uma utopia, é a graçaDe cada dia, ver o sol que irradiaE brilha em cada interior nosso,Em um 'miolo', como de uma florQue temos e muitas vezes, não vemosE nem sabemos ou sequer conhecemosSua existência . . .Essa' criança', que temos, que se alegraOu se entristece, nos enobrece . . .Ou nos empobrece, se dela fazemosMau uso, a denegrimos e sujamosE ela não aparece, quando escurece,Como o sol, atrás da nuvem . . .Neste tempo, meio árido . . .Façamos brilhar mais , sorrir maisEssa criança interna, esse ladovívido, alegre que nos levanta . . .E até nos espanta . . .É bom ! Brincar de ser criançaE esperar o resultado dessa façanhaNa artimanha de buscar o sossegoDo sono feliz, despreocupado, puroDe viver o presente sempre contenteNo preparo para o amanhã sorridente . . .Vamos ! Cultivar essa criança internaE conhecer melhor a nós mesmos . . .Antes de apontar defeitos alheios . . .