ANO, O NOVO, O INUSITADO . . .
Tão esperado, tão cantadoTão desejado !Nos , cartazes, decoraçõesFestivas das cidades . . .Capitais do mundo !Felicitações efusivasDe paz ! De luz!De melhores dias, mais azuisMais ternos, fraternos, maisConscientes, inerentes nos coraçõesLatentes, nas emoções de todos nós . . .Recomêço, do comêço, do que vemDo que chega e traz, e recarregaAs energias, reforça as alegriasDo sorriso, da grandeza de poderE querer ser : Feliz ! Ano! Novo ! ! !E . . . será !
RETORNO
À espera dele me encontro,E estou . . .Ao relento, atenta porém A qualquer mudança, quePossa surgir e reverter,Esta desesperança, de nãoAguardar mais . . . e desistir . . .Porém o doce olhar cativanteQue recordo agora mais do queNunca, reflete em mim . . .O amor, ora vivido, aquele encantamentoEncantador, o sonho colhido, tolhido . . .Nessa espera . . . retorno !
Crônica de uma penúltima tarde chuvosa de 2009 . . .
Ah, Meu Deus ! O que dizer neste penúltimo dia?Como afastar esta nostalgia que quer a todo custome brindar com seu aroma de bebida atraente, saborosasubstância que pode arrebatar-me de lembrar . . . relembrarpassagens, felizes ou infelizes deste decorrido e corrido ano, quecomo num sopro voou saiu pela janela da vida, e se foi, e ora se vai . . .Que bom ! Terminou, acabou, levou,e lavou com a chuva que ora cai, toda tristeza, toda mágoa que queria ficar existir e resistir . . .Partamos para essa entrada com toda força e fé . . .Sigamos cada passo como o único , o mais vivo, o mais corajoso que já demos ou poderemos, com nossa capacidade dar . . .Ouçamos mais para aprender, vivamos a observar para perceber mais o que faltaonde falta . . . e assim . . . poder estar mais presente para contribuir . . . acrescentarevoluir . . . enfim !
MAGIA . . .
Será poder ? Será fantasia ?Como conhecer e penetrá-laOusar imaginá-la . . .Será envolver-se, engendrar-seEm floresta encantadora,Ou encantada . . .Que já não há, quase maisNa natureza escassa do planeta,Careca de árvores e vegetaçõesNativas, que ativas estariam, em paz . . .Virar estrela? Celebridade . . .Cantar canções, fundir ilusões,Em utopias aceleradas, de sonhos,De conquistas baratas, revistasPobres, sem musicais famososFormosos . . .Não ! Não mais buscar, apenasAtender a apêlos de beleza simplesE clara, rara corrente de ternura . . .Que paira e exala até perfume deFlor, no ar . . .e desencadeia a magiaEssa porém, a verdadeira do Amor !Pura e simples glória e motivo de viver !Magia . . .
VALOR
O verdadeiro valor de um serComo humano,que é, e foi criadoPor Deus , reside :Na coragem de sua almaPara enfrentar, suportar eUltrapassar dificuldades com,Tolerância, humildade e Alegria !Na conscientização de sua menteAberta, sem discriminar, aceitarValores, respeitar limites alheios,Sem precipitar, criticar, e muitoMenos . . . julgar !Na firmeza de sua palma e pulsoForte, encarar a morte como. . .Princípio da vida ! Renascimento . . .
IRRECUSÁVEL
Mundo NovoNa virada que chegaDerrocada finalDe atitudes . . . banalidades . . .Futilidades, enfim !Não há mais tempo,Chegou a hora ! Sem demoraDe mudar, transportar,Reaver, a coragemContinuar, sem vantagemUnicamente para si !Pensar no outro, devolver-lheA ternura, sem a agruraDa amargura, na doçuraDo mel, na venturaDa dedicação futura . . .Para o irrecusávelMundo novo que chega . . .E. . . domina . . .
AMIGOS
São como sabores, ouDissabores, de frutosDa vida, enfim !Pensamos que temosDe repente não vemos,Nem sequer conhecemosE nem . . . reconhecemosMais ! . . . Que pena ! . . .De amigos antigos . . .Antigos . . . amigos . . .Nunca mais falar, ouEncontrar. . .Livrar de perigos,De línguas ferinas,Feridas antigas, iguais . . .Não mudam, jamais !Amigos . . . ainda queAntigos , abrigos,Abraços . . . não mais !
SUSPENDER "A TRISTEZA "
Nestes dias de festa !Elevar a alegria, grandezaDos corações, magia . . .Que contagia, a belezaDas ilusões, das festasBoas de corações, afetosPrediletos, brilhantes,Borbulhantes, brindes!Evoluções !Encontros de irmãosSorrisos na famíliaNa graça de estarmos juntos,Mais um ano afinal, outro NatalChega, surpreende, aproxima . . .Ilumina . . . e cresce . . .Enriquece nossos coraçõesEnobrece nossos sentimentos . . .Acalma nossos corações,Nessa união, pequena, sinceraDa nossa família . . .
POETA MEIGO
Ativo elo, ego vivoConsciente de cada diaCada vez, de cada vozEm azul tom bom da escalaEscola musical, celestial . . .Assim comandada em LeiPela Lei da Crença, na prensaDo impressor da letra mensagemDo escritor da páginaDa seiva da folha de qualquerVida que se vai ou se esvai, eVai, e vem. . . ou vem e vai . . .Como um balançar de um barcoA remar, no rumo, ou a vagarNo mar. . . vazio . . . vazanteE cheia maré . . . recomeçarO comêço, e embalar o sono,Na canção primeira, verdadeiraDádiva presente . . . de poeta. . .Meigo ! . . .
CONSCIÊNCIA DE 'NATAL'
No dia a dia, é o risoConstante no lar . . .É a paz no coração em paz!É o amor no coar o café,Aprontar a mesa do almoço,Servir o jantar . . .Agradar sempre, comUma palavra amiga,Positiva, agir com delicadeza,Serventia . . .Preparar surpresas e encantarCom alegrias, reservar abraçosE distribuí-los, ouvir mais . . .Sempre do que falar . . .E assim ! Comemorar, porém,Todos os dias, o Natal !De cada dia !
CRIAR
Criar situações, soluçõesAlentadoras, estender clarões,Nessa hora , é evoluir . . .Aquietar ansiedades,Despoluir o corpo, Clarear a mente, lavar a almaAlertar a memória, reavê-laReviver, para conquistarem Sem promessas, em ações . . .Concretas no bem, de aguardarPara serenizar animos . . .Sem equivocar sentimentosFora ! Com atitudes inconformadasOu descabidas, que não fluem,Irritam e tecem tramas absurdas,Incompreensíveis . . .Desvendar e desenvolver temasEm poemas sutis, mesmo semRimas febris, a construir coraçõesFlamejantes, ardentes . . .Como flamboyants permanentesApaixonados, a criar e semear,Apenas . . . AMOR !
MOTIVO
De sonho ou de sonoDe vida ou de morteSorrir e brincarCom a própria sorteSeria um sonho . . .Ou um sono , de morte? Ou realidade da sorte,Da ventura de passarNa vida, e chegar na morte . . .A esse encontro frio, face a face,E ao arrepio, que provocaEssa aproximação. . . desconforto,É estranho, lembra o medoNa cadeira do cinema,Num filme de terror !Que horror !Estranha e provocanteSensação de temor . . .Calafrio que aproxima,Esfria e esvazia o serDa energia, e do ânimo,De viver. . . e carregaPara a tristeza de partirSem voltar . . . nunca mais !Arrepio ! Motivo .
" SEM SOLIDÃO "
Livrar-se do conflito,Do confronto , aflitoNo conforto do lar ?Pura ilusão ! Da emoçãoComplacente do coração . . .Gritar ! À força dos povosAclamar como o grande imensoPoeta Camões diria em sua Obra Prima!"As Armas e os Barões Assinalados"Aí estão ! Vamos à luta ! Do perdãoNo peito farto do fogo são ! . . .Do amor, do altruísmo, da gratidão !Sem . . . tristeza, ou solidão !
CONCORDÂNCIA . . .
Bem aventurança,Para um futuro felizIrmandade entre povos . . .Sem desunião, sem corrupçãoAlianças que durem eternasComo confissões de amantesEm cavernas, antigas uniões,Entre brazões, até de famíliasInimigas, pactos, invenções . . .Mais duradouras, talvez !Em penumbra de entardeceresTranquilos em campos diáfanosParadisíacos, a mercê do vento,Do tempo, no campo, a sós . . .Confissões, juras, emoções,Em saltitantes e jovens coraçõesDe primeiros amores, sonhos . . .Ilusões, nessa concordânciaDessa paisagem feliz, que oraCompõe, a natureza em sábiaGrandeza peculiar de seu reinoPerfeito, presente, magnifico !Concordância . . .
IMPACTO !
Olhar-se no espelho,Desagradar-se do externo,Contentar-se com satisfaçõesDo interno e projetar um futuro,Na terceira, a idade, que 'fazem'Os velhos moços na sociedade . . Incentivando-os, programando-osCom inúmeras concessões e obrigaçõesPara se tornarem 'saudáveis' e felizes . . .Obrigam-nos a ser . . . vencer . . . assumirTarefas, programas, que nem sempre sãoTão apropriados . . . mas . . . é preciso !Saber, viver, beber toda a taça até o finalDa última que virá como derradeira . . .No movimento, ação da vida, evoluçãoContinuidade assistida , impulsionadaPela meiguice do afeto no olhar de um netoTão compensador, discreto . . .E incentivador do amor . . .Ah ! Que presente de Natal! Prazer . . .Encantador , esse impacto ! Desse amor!
VOLTA AO NATURAL
Real sabor de juventude,Que ilude e às vezesDesgoverna . . .Sair pelas tampas, se revoltandoBrigando, se trancar no quarto . . .Chorar, desesperar, gritar a mágoaQue agita o peito, reclamar !Inflamar ! A alta e viva voz !Ah! Às vezes tenho saudadesDesse tempo ! Dessas brigasCom minha mãe . . .Dos aprontos, das mentiras,Dos castigos, sem poder sair . . .Tão interessante ! Agora que posso . . .Sair à vontade, não quero !E não vou . . . e não saio até,Se algumas vezes, não me obrigar !É, os anos vão passando, e tudoMuda, e como muda !Mas, é cálida e oportuna,Essa mudança, esse acalmar,Essa lembrança, abriga e falaAo peito, ao coração, como umTrejeito, alento consolo de sonhoDesfeito . . . em paz ! Na paz . . .Desta volta, ao natural ! . . .
MOCIDADE
Tempo lindo !Liberdade ! . . .Canto sutil, de juvenil,Gentil puberdade, paraOs meninos. . .Mudança da voz, do porteChegada da virilidade,Coragem, demonstrarEssa imagem de homem,Cavalheiro audaz ! . . .Muito em moda, dizer . . .Hoje : tem' pegada','Saradão' . . . se . . .Na cabeça não tem nada,Tem corpão, que acha queÉ tudo, porque ignora queNão sabe nada. . . não ! . . .De mulheres , então . . .Que bobão, pensa que conquistaO coração, e arrisca, leva um 'forão'"Sai prá lá garotão ! "Ela fala indignada, andandoRápido para o trabalho,Apressada . . . na calçadaDo sucesso, da fama. . . ilusão!
Manhã Triste . . .
Sem volta, nem revoltaNem reviravolta, guinadaRevirada, volta por cima . . .Enrascada, enrolada,Como um rocambole,Me senti, sob pressãoOu foi , impressão ?Sono, pesado, cansaçoNa noite, sem lembrarO sonho, que sono . . .Manhã pesada, preocupadaCom satisfações, a dar . . .Não esquecer, reportarAções e correta, não mentirSer justa, alegre,sem revoltaNem tristeza, alegrar !Esta beleza de manhã !!!Obrigada . . .porque é segunda !Sem volta . . .sem trama. . . sem drama !
SEM CLIMA
De festa, porém . . . em festa!Já no dezembro que chegaRepentino, porém , turbulento . . .Qual menino, como sempre foiE será ! . . .Dezembro, dez de nota, sem derrotaNo final, mais um ano decorreu . . .E . . . escorreu por nossas mãos,Como molhado e escorregadio . . .Brinquedo de ilusão, macioVoou, carregou no bico incertoQual pássaro desperto e vivo,Nossa vida, nosso apreço . . .E qualquer enderêço de ilusãoRenovada, nas conversas desbotadasSem amor . . . sem união . . .!Lá se vão as familias, para hotéisGarbosos, glamourosos,Ladies a comemorar. . .(toast)Brindar o Novo Ano a brilharEm champagnotas e afins . . .Pelos confins do mundo . . .Que deveria, nesse segundo, nessaPassagem, orar, com o coração . . .No contrito silêncio da alma . . .A pedir perdão e calma naMisericórdia do Senhor do Mundos ,Dos tempos . . . ! ! ! Sem clima, já no clima : Feliz Navidad!Happy New Year Eve !
SOLIDEZ DE SENTIMENTO ?
Muitas agruras do mundo,Se transformam em doçuraE esperança . . .Nessa dança, nessa andança . . .Em sedas de vários tons, que evoluemBelezas , que vestem e transformamEm musas e deusas coloridas . . .Maquiadas, mascaradas , porém . . .Bem vestidas, brilhantes, queridasManequins , estonteantes . . .A vibrar, a preencher as passarelasDo mundo, em apenas um segundoDe ilusão, da felicidade que duraApenas no barulho da seda, do tecidoNo arfar sôfrego e distraído do coração,Sentimento, dessas mulheres . . .Inconstantes, tão distantes, nessa hora,Sem demora! Abrilhantar, sorrir . . .Para depois . . . chorar ! ! !
O NEGATIVO
É MAU . . .É CRUEL . . .!Quer dominar, irritar,E escravizar, escurecer,Nublar, é um sem terra,Sem . . . lar!O NEGATIVO QUER !Deixar . . . sofrerAbandonar . . .Lamentar . . .lamuriarO NEGATIVO QUER !Puxar para baixo,E ver sofrer, lhe dá Intenso . . . prazer !O NEGATIVO QUER!Então, provoca, cresceTransborda e vê . . .Que transformou alguémFeliz, em infeliz . . .O NEGATIVO QUER!Traz o atrito, a revoltaA derrota, e o conflito,São seus companheirosInseparáveis, o egoísmo,O comodismo, a audáciaA falta de bom senso e . . .. . . Responsabilidade . . .Sinceridade ? Nem nuncaOuviu falar . . .ELE É ATERRORIZANTEHORRIPILANTE . . .O NEGATIVO QUER . . .
EXPRESSAR . . .
Um . . .poema . . . cinza,De alguma maneira, comunicarExteriorizar, esse sentimento . . .Se benévolo, cor, viva ! PrazerSe tristonho, entristecer,Não importa, coloração cinzentaVirá, e também abrilhantaráCom seu prata, discreto . . .Hoje, me retraio e te procuroNa solidão, da solidão desertaDo meu coração incerto, queInsiste, saudoso, nesta esperaNesta esfera . . . da roda, da vidaQue gira sem parar e há de trazerDe volta, o afeto, a ternura . . .Nesta procura da amizade, queAinda espero, porque quero !E . . . sei . . .que não perdi !EXPRESSAR É. . . DESCOBRIR. . .!
SEQUÊNCIA DE CONTRASTES
O apêgo, o desapêgo,O abafo, o desabafoO aprêço, o desprêzo,O enfoque , a feridaA bebida, a comidaO luar, o despertarO amar, o amanhecerEntardecer . . .O anoitecer, o refrearRejuvenescer paraResplandescerE permanecer,Para continuar . . .A lutar, sem sofrer . . .Sem . . . chorar . . .Para poder enfim !Vencer ! E ser !Realmente, sinceramente,Feliz ! ! ! . . .
RANCOR
Longe de mim ! Revolta !Ira ! Monumental dissabor,Tortura indigna, insana, queArrebata, destroça, fere,Desrespeita, maltrata,Agride o coração, o ser . . .O sentimento, a ação . . .Solta palavras, vãs, inúteis,Amargas . . .Humilha e traz a angústiaDe uma derrota e a dor deUma desilusão infinda . . .Como uma tormenta,Da natureza, destrói tudoEm volta, e aí, se faz e vemA necessidade da reconstruçãoE . . . reposição , do estrago da perdaDo controle, e entra o arrependimentoA razão, a consciência que retoma . . .A rédea da mente e faz evoluir . . . paraNão mais retornar a essa imensa dor . . .Que se chama : rancor ! . . .
A GRANDE EMOÇÃO DE APENAS . . .
PARTICIPAR !!!!!!!!!Do concurso Talentos da Maturidade!!Para mim, foi uma torrente de sonhos que vieram como uma cachoeira e me banharam em desafio, coragem, beleza, arte,grandeza, delicadeza . . . enfim, todo e qualquer adjetivo, aquiserá pouco para descrever o que senti, ao presenciar esta maravilhade evento, que empolga, promete, remonta passado, porém com vontadede desfrutar e viver, e ser sempre e cada vez mais capaz, de criar, recriar, dentro dessa moldura viva que é nossa vida, a nos enfeitarcontinuamente a afagar nosso sentimento e aquecer o coração. . . .Com essa Emoção de apenas . . . participar !!!!!!!AMEI !!!!!!!!!!!Desejo discorrer mais sobre esse estímulo tão fantástico que senti, mearrebatou o sentimento, me alimentou, me preencheu de novidadesde vibrações mais amigas do que antigas . . .senti, que estou útil, ativaviva, cheia de energia para amar, sonhar . . . criar . . . felicidade!!!