Reliable Moon

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ENGANO . . .

Pensamento errôneo,
De uma ou mais pessoas,
Que em seu ponto de vista
Estreito, as conduz ao sofrimento
À derrota . . . em cima de derrota . . .

Engano :

Traz desgraça, ingratidão,
Mentira, sem escrupulo,
Sem perdão ! Insatisfação !

Engano . . .

Mal entendido, má compreensão
De algo claro , que ficou escuro . . .
De algo raro, que ficou confuso,
Difuso, na sombra da mente nublada . . .

Engano . . .

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

ANTIGO TROVADOR

A alma valente de um trovador antigo,
Amigo, de mim se aproxima , nesta manhã
De outono, e abriga meu coração carente
E meu corpo sem perdão, que perdeu a ilusão
De ser amado . . .

Nesse recinto, restrito, afogado, abafado,
Em sombras de solidão, se perde na penumbra
E grita por socorro, e por não deixar-se morrer
Por completo, ao abandono de si próprio,
Tece tramas em versos de canções, para eternizarem
Seu sofrimento em bocas cantantes, ardentes . . .
Ao luar em palcos na doçura do prazer
De ouvir essa poesia exaltada em melodia
Sempre à noite ou final do dia abrilhantar . . .
Corações apaixonados, na vibração com a harmonia
Dos acordes que combinam, e se afinam às ilusões
Dos amantes, das carícias envolventes amenizar
Contemporizar qualquer dor descontente que possa
Aproximar . . .

Trovador amigo . . . Antigo !


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

MADRID,SONHO E REALIDADE !

Entre eles me sinto, nesta
Cidade encantadora !

Encantada de monumentos
Museus, estórias, tradições,
Na bravura deste povo,
A brandura da arte e beleza
Que os rodeia, é mais do que
Um patrimônio, é orgulho,
É glória de um povo de luta,
De fé, e firmeza na crença ,
Do que faz, e constrói para
O bem, o belo, proporcionar . . .

Madrid saudades ao deixar
Tua beleza, que quase não apreciei
Por completo, nesses poucos dias
De contato ! Mas breve, voltarei !

Madrid ! Adorei !

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

VONTADE !

Esfera da mente,
Ou do cérebro, sei lá . . .

Que tudo move, que tudo
Modifica, e indica por onde ir
Se não, ir , se ficar, ou desistir
De continuar . . .

E até em casos extremos
Destruir a si próprio,
Ou, a outrem . . .

Vontade: esfera poderosa
De alcance total, que nos colhe
E nos faz renascer a cada dia
Na vontade de continuar, ver,
Crescer, melhorar !

A vontade, é bem mais que o desejo
É a vida que move tudo que nos cerca!

Ah! Vontade !
Que vontade . . .

domingo, 17 de outubro de 2010

EMPOBRECER

É a cada momento
Estar só . . .
Não ter ninguém,
A quem recorrer, nem
Com quem brigar, gritar
Com quem compartilhar
Ao menos até, na discussão:
Do chover ou fazer , sol !

Empobrecer
É desencontrar, o próprio
Desencontro , de não saber
Encontrar o bem, o bom,
O inverso do mal, do mau . . .

Empobrecer
É nem distinguir um olhar amigo,
Um sorriso antigo, que chega, e vem . . .
Para proporcionar calor, alegria !

Enfim, empobrecer é nem sequer
Enxergar o sol que esquenta ,
Distribui luz a cada instante
Desse dia distante, que s erá
O despertar, para então enriquecer
A glória desse viver, que não mais
Solitário, por uma unica letra será
Então . . . solidário . . . !
A enriquecer qualquer empobrecer . . .!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

IMPROVISAR . . .

Escrever, não importa o que . . .
Se vem à cabeça, discorrer,
Pensar e sobreviver a qualquer tragédia,
Ou desunião pública ou privada, não ignorar
Nada, perceber, não equivocar-se, render-se

À imagem que vier, e pedir passagem . . .
Deixar vir , que compartilhe esse momento
Unico, nada vão de inspiração . . .espere . . .

Batem à porta com força, atendo e é ninguém . . .
Que tarde enigmática, mais sem temática, esta
Não vem nada nem ninguém, tudo passa e ninguém . . .
Vem, nem aparece, nem enriquece . . . nem. . . vem . . .

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PARA . . . UM CERTO . . . GENRO

Morenice, mineirice, esbanja
Sorriso alegre, esperto, aprazível . . .

Sagaz, astuto e moderno
Maduro , sem limites no mundo
Que o detenham . . .

Em sua meta de viajor, viajante
Conhecedor de outros e outros
Mundos , afins, até os confins . . .
Irá sempre . . . assim , será ! . . .

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

LISBOA !

Nesta terra de poetas, escritores,
Descobridores . . .
Altos montes, verdes ligeiros,
Refletores de paz e natureza,

Neste mar, esta beleza
De força abrangente,
Em claras espumas
Transparentes,

Onde brilha e rebrilha
O astro maior , fulgurante
A sugerir grandeza, não ,
Em tamanho, mas nobreza

Que envolve, abraça, tece tramas
Que enlaçam o coração dos amantes
Neste outono que adentra e perdura . . .

E maravilha a figura de quem
Percebe e se aproxima . . . e vê:

A magia do conteudo do canto,
Do fado e da arte que a esta cidade
Foi prêmio, em benevolência
E glória de sua própria estória,
De litígios que trouxeram e vieram,
Para abrandar, e fazernos, neste futuro,
Que ora é presente, desfrutar . . .
Deleitar . . . !

Lisboa !

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

COMENTÁRIO NO BLOG DO TALENTOS DA MATURIDADE

Poesia é alma, espelho de emoção, que brota de graça, e vem calma, límpida e
cristalina, ilumina o olhar, convida, brinda e festeja, todos os lares que a acolhem, se enchem de beleza, realeza e paz, porque ela canta, e cresce e entrega
o amor à domicílio .

Em Madrid - 06.10.10

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

MOMENTO SEMPRE ÚNICO

É o grande mistério do viver!
Nada se repete, tudo se renova,
E cada instante, nunca é igual,
Sempre muda, sempre reflete,
Movimenta, transporta,
Translada . . .


Transmite novidade,
Diferentes encontros, fisionomias
Propostas . . .

Essa é a riqueza do viver . . .
De viver !
A transmutação do momento . . .
Sempre único . . .

(reestruturado em Madrid
na data da postagem)

ESCREVER . . .

Suave deleite, como estar ausente
Em nuvem a divagar, e devagar . . .
Sonhar . . .

Escrever . . .

Revelar esse sonho, como filme
Real, febril, a realçar a vida,
O movimento, o mar, a natureza
Reviver . . .

Mergulhar a fundo
Em propostas justas
Não mais falsas derrotas
Complicadas e injustas, que trazem
Ardores, desconfortos . . .
Desamores . . .

Eliminar, cancelar de si,
Conflitos nefastos , que levam
Por si só, à loucura e ao desprazer
Da dor e do dilema . . . opressor . . .

Escrever . . .
Para nascer a cada instante,
E permanecer, numa maré
Constante de Paz e calor !

Escrever . . .