Reliable Moon

sábado, 28 de fevereiro de 2009

PENSAMENTO

Fluxo perfeito, profundo
Mundo aberto, intenso, humano
Enigma farto, fértil, profano . . .

Consciência de decência,
Omnisciência, presença constante,
Latente, no viver de cada um

Na estrada que cerca as essências
Ele é fluxo permanente de riqueza,
Capacidade de grandeza e prosperidade
De pobreza e humildade, ignorância
De totalidade e alcance infindável ,
Indimável, indelével, significativo marco
De racionalidade sensível, indefinidamente
Poderoso no seu alcance total . . .
Universal ! Pensamento . . .

LUA NOVA

Escurece o canto
Desencanto da noite
E o rio no arredio
Arrepio do vento
Assobio que cala
E fala aos ouvidos
Febris, neste encontro
Banal, casual . . .
No cristalino lago
Da natureza escura
Da noite, lua nova . . .
Esperança a ressurgir
Com seu crescimento ,
De acordo nas fases que virão,
Para tornar-se cheia e absoluta,
Receptiva mãe da noite,
Musa do dia . . .
Lua Cheia, então . . . clareia !

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

ESPERA

Momento ansioso da vida
Que ocorre a todos sem cessar
Anuncía chegadas ou partidas
Demoradas, sofridas, derradeiras
Ou não . . .

O resumo do viver, consiste nessa
Espera, sabor de todas as estações
De trem, metrô, rodoviárias, aeroportos
Transportes práticos, rápidos . . .

Onde chegar, como chegar,
O que importa é chegar, e preencher
Essa espera de alguma forma, em algum
Lugar, para algum lugar, direcionar,
E caminhar, continuar . . .
A esperar, na esperança da espera . . .

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O CANTO DO CANTO DA NOITE

Lua cheia semi material
O canto do canto dos sapos
No açude cristal, triunfal
Harmonia da natureza,
Do canto da noite, banhado
Pela prata que grita naquele lugar . . .


Pedaço do Universo, imerso
No grande mistério do movimento
contínuo do crescimento da alma
Saindo das trevas da solidão, ilusão
Da mente pequena, que aprisiona,
E sufoca o coração ! . . .

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

BELEZA

Retorno à natureza
Grandeza impar . . .
Que nos ensina no dia a dia
No despertar da luz, da manhã

Necessária ao convívio,
Indispensável, na feminilidade
Da mulher, da criança, da vida enfim !

Que seria da terra, sem beleza . . .
Sem o fulgor, a realeza dos mares
Das montanhas, dos campos, rios
E vales, sem fim . . .

Preservar, conservar, propagar
Essa beleza tão querida, na palavra,
Na escrita, no trabalho, no ambiente
Do convívio familiar . . .
Que beleza ! Vem da beleza . . .
Da harmonia de conjugar e viver
No dia a dia a melodia sonora
Do verbo : Amar !
Beleza . . .

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CHEGAR . . . CHEGOU !

Mais um ano de vida
Apontou no tempo !
Sem que pudéssemos sequer perceber. . .

Na lida da vida sofrida, calada
Ou aberta, quieta mas alerta
Ao que se foi, ao que se vai e se esvai
Escorrendo por nossas mãos, como água
Que não podemos agarrar . . .

Na verdade a terceira, a idade
Como chamam, nela, o tempo
Nos sacode, nos revolve, nos chama
E até grita com a gente ! De repente !
Nós estamos e ficamos avós, bisavós,
Porém a sós, ai de nós !
Entre nós de passado e presente . . .
E laços de futuro recente que virá ou não,
A nos tornar carentes . . . descrentes
De afetos de netos ou bisnetos, ao longo
Desta terceira caminhada da idade,
No avanço de mais um Aniversário !
Que passou . . . e passa . . . e passará !

Contra Capa do livro "Pequena A. Poética"

Quando se trata de poesia, não há muito o que narrar.
O grande significado dela é sentimento profundo e reverência a essa linguagem maravilhosa da palavra como arte, como símbolo do amor,em si; colocada e posicionada para transmitir sensibilidade, otimismo e falar um pouco do grande mistério da vida e do amor.
Espero conseguir neste livro ilustrar, e reportar a todos os leitores uma aventura, dentro da simbologia dessa palavra colocada em : poesia !

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

MOMENTO

Poético de volta ao passado
Nada distante, no sonho velado
No amanhecer tranquilo . . .
Do domingo de sol !

Espera fatal de um abrigo final
Do coração enternecido,revestido
Desse amor ideal, sem final, casual
Informal que se tornou real, místico
Verdadeiro tema de vida sofrida a sós,
À procura do tudo, ao encontro do nada
Sem calor, sem amor, final , partida . . .
Triste sina destino de um sonhador,
Momento poético, que passou. . . passou . . .

domingo, 22 de fevereiro de 2009

PARA UM AMOR QUE PARTIU . . .

Viver, significa a cada dia
Crescer e frutificar o bem
Em sementes de terra fértil
Forte e plena . . .

Como uma flor,que sempre
Revive a cada instante, com
Pequenas gotas de água
Que se possa acrescentar

Assim vejo hoje meu amor
Por ti, através de qualquer tempo . . .
De qualquer época, ou de qualquer
Era racional perceptível . . .
Concebível a olho nu

É assim que ainda te quero
E ainda sempre . . . te amo !!!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

CARNAVAIS ! É CARNAVAL !

É muito melhor
Viver em carnaval constante . . .

É muito melhor
Caminhar lado a lado
Com a multidão, sempre
A cada segundo . . .

Mergulhar, penetrar
Os seres, profundamente
Sentir suas angústias, ansiedades,
Sensibilidades . . .

É muito melhor,
Sentir o prazer de viver
Sempre acompanhado, rodeado
Ladeado de flores, frutos, árvores
Natureza . . .

Pessoas? Cada uma delas
Representa uma figura da natureza
E muitas vezes, é em sua desarmonia
Que se encontra sua maior riqueza oculta

O caroço, o bagaço, o chumaço . . .
O cansaço, o arrôcho, o arroio
Manso , poderoso sempre eterno
E caudaloso leito de um rio, esteio de um cio

Perfeito, profundo, oriundo . . .
Das mais diversas raízes africanas,
Doidivanas, fugazes, atrozes, audazes

Oh! Brasileiro meu !
Solta tuas amarras
Mostra tuas garras de leão
E ao mesmo tempo de irmão !

Samba! Planta cada vez mais
Tuas raízes santas, como lenitivos
De dores, amores, cruéis, fiéis ou infiéis . . .

Mas nunca deixes de mostrar
Teu eterno carnaval interior
Revolta latente de um povo
Unido, aflito e divinamente
Abençoado e maravilhoso !

É mesmo muito melhor
Viver em Carnaval constante ! ! !

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

POESIA . . .

Como estar e ficar
Sem ela . . .
Nada como poesia,
Para alegrar o dia,
Irradiar sintonia . . .
Na luz, harmonia da manhã
Nascendo num crescer de sabor
No teor principal de ser dom . . .
De início de dia em som !
Poesia . . .

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

TRIBUTO AO MÚSICO

Sutileza de sentimento
Arrebatador da escala
Musical, escola magistral
Pixinguinha !

Escada, escala, subida. . .
Elevevação do tom, escalada
Da montanha da alma, na canção
Bela melodia espontanea popular,
Que supera a poesia, graça espalhada
Sem dor, nem nostalgia, gigante expressão
Da simplicidade magia do amor na canção
Poesia . . . poesia do mestre . . .
PIXINGUINHA !

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

DESPERTAR

A fantasia da alma,
E recordar é reviver
Experiências latentes
Que aparecem no viver
De cada um . . .

Sobras, resquícios
De amores vividos
Intempestivos encontros
Furtivos, indolentes
Tardes adolescentes
Em alegria sempre !

Fases da vida
Como fases da lua
Ou estações, mudança
Cíclica natural, sempre
Coerente e pontual . . .

Despertar para essas verdades
Cultivar um viver saudável
Em pensamento vivo, alegre
Espalhar otimismo e desejo
De viver e proporcionar
O bem, sempre, onde se encontrar !

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

POESIA

Transporte da fantasia
Da alma do poeta,
Cantor da alegria
De renovar a dor
No final do dia . . .

Enfrentar com louvor
A serra, o horizonte,
O mar por entre a selva
Descortinando o sabor
Do sal na boca, e o amor
No seu movimento embriagador . . .
Atraente . . . sedutor . . .

Poderoso o ruído de suas ondas
No fascínio da brancura da brandura
De suas brancas espumas, a elevar
Uma prece ao milagre harmonioso
De sua grandeza, magnitude esta,
Tão misteriosa quanto sua profundidade
Na poesia do poeta o mar irradia . . .
Poesia, poesia !

MULHER . . . MISTÉRIO

A delicadeza e a beleza
Incomparável da flor,
Se reflete na feminilidade
Da mulher apaixonada,
Seu olhar misterioso, traduz
O perfume singular e peculiar
A cada flor . . .

Ela, a mulher em sua profundidade
Interior, reduz o homem que se diz
Doutor, a um mero beija-flor,
Na procura do odor, sublime calor,
O amor nos braços da mulher . . .
Anjo em forma de flor . . .
Mulher. . . Mistério . . .

domingo, 15 de fevereiro de 2009

CASUAL ENCONTRO

Casual encontro fatal
De um final, mal acabado
De um jardim, mal adubado
Em flor, sempre em flor . . .
Sem pudor, pleno de candura,
Doçura, sensatez . . .

Honrada hora de loucura,
Na busca do ainda encontro
fugaz, atroz, audaz, de seres puros,
Eternos . . .

Poderosos os sentimentais !
Eles nunca se libertarão
Desses laços plenos, indomáveis
Cadenciados de dor e prazer profundos!

PONTAL

Na cerca de um pequeno riacho
Ladeado de guirlandas róseas,
Vejo o limiar da eternidade . . .

Na busca do final afago,
Derradeiro grito lancinante de dor,
À espreita encontra-se o horizonte . . .
Banhado de um laranja fremente de fulgor
Incêndio, labareda viva de temor, manso
E caudaloso . . .

Cristais que refletem borbulhantes sob
Pequenas pedras, daquele riacho, assomam-se
Aos olhos e acercam-se aos ouvidos, ruídos
Do natural encontro frontal, naquele pontal
Espelho de natureza pequeno lugar ideal . . .

sábado, 14 de fevereiro de 2009

COTIDIANO

Correria dia a dia
A motivar com alegria
Nossa vida companhia
Que nos faz e nos traz,
Algumas vezes nostalgia
A incomodar final do dia
Enfrentar a noite vazia ,
A buscar no sonho são . . .
A riqueza do perdão ,
No abrigo da canção
Que toca no rádio do dia
Bom dia ! Concentração
No comprimento do irmão
No trabalho a direção ,
Desse dia, a construção
Da melhora na busca ,
Do pão de cada dia, sem demora . . .
Cotidiano !

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

FESTEJAR

Mais um ano de vida
Significa bem mais . . .
Do que se possa pensar !

Na juventude, queremos
Sempre chegar e avançar
O tempo e nos julgamos ,
Até capazes de desafiá-lo . . .

Conforme realmente avançamos,
Percebemos que não se pode brincar
Com ele . . .

Na verdade, na terceira a idade
Como chamam, o tempo nos sacode,
Nos revolve, nos chama, e até grita,
Com a gente ! De repente !
Vemos que estamos vovós, bisavós,
Porém a sós, ai de nós !
Entre nós de passado e presente
E laços de futuro recente que virá ou não,
A nos tornar carentes ... descrentes
De afetos secretos afins . . .
Festejar devemos sempre!
Festejar !

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

DESEJO

Fome incontrolada
Dos sentidos,
Nunca abandonada
Apenas sufocada . . .

Arriscar mergulhar
Na sua onda perigosa
Pode trazer sensação
Gostosa , ou arrependimento . . .

Enfrentá-lo ? Suportá-lo . . .
Grande segredo imerso
Na profundidade de sentimento
Insondável de cada um

Desejo misterioso
Gracejo que ronda
Os seres e os transporta
A mundos finitos porém
Inusitados, atraentes . . .
Atração . . . desejo
Do desejo !

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

EMOÇÕES . . . SENSAÇÕES

Enigmas dos sentidos
Que nos povoam a mente
Invadindo nosso ser . . .
Nosso coração, que flutua,
Sente, se envolve e resolve
Na emoção, chorar . . .
Cantar. . . exacerbar,
Os sentidos para exaltá-los
Na canção, na poesia . . .
No sentimento abafado, escondido
Entre mágoas e derrotas do coração

É ela, a sensação brilhante, que nos comove
A revolver temas de turbulências internas
Como correntes marítimas, arrastando
Nosso inconsciente, mar adentro, rio afora . . .
Sentimento que cresce, aparece e nos colhe
Reverenciando a volta da paz e da conquista
De nós mesmos nas . . . sensações . . . emoções !

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CRISE

Alento, impulso
Busca para a saída
De algo que sufoca
Porém sugere . . . luta

Perceber em si
a força, a criatividade
Saída e arrancada
Para o sucesso de si

Por que não ?
Quando se fecham portas
Abrem-se novas perspectivas
De auto conhecimento !

Graças à crise
Se cresce e se engrandece
O País, O Mundo,
Salve ! Crise . . .

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

DESÂNIMO

As pessoas possuem um desânimo
Latente, inerente, como um cheiro
Fétido que se alastra e domina . . .
Buscam fora de si, o que poderiam
Encontrar em si
viajam por aqui, e ficam fora de uma
Realidade que se encontra sóbria
Porém, inerte, em seus interiores
Luminosos, coerentes, perfeitos . . .

INIMIGO

A palavra "inimigo"
Não possui nenhuma vogal "a"
Traduz frieza, fúria . . .
É fosca, infeliz, infiel, cruel !
Introspectiva, arruina, anula
Castra, enrijece, entristece, empobrece. . .
Tece teias, emaranhados tortuosos, vulgares
E quem a tem por perto, ou dentro de si mesmo
Vive cercado de tempestades assustadoras . . .
Constantes vendavais sangrentos, banhados
De ódio, desgraça e ingratidão ! . . .

domingo, 8 de fevereiro de 2009

SERENIDADE

Para escolher, selecionar,
Amigos, revisar encontros
Estabelecer situações felizes

Buscar encontrar sentido
No viver, no dia a dia,
Entender aflições . . .
Compreender e respeitar opiniões

Sem enfadar, sem julgar . . .
É uma escola interior
Que vai indicando com mais lucidez
O certo, o errado, a hora de dizer
Ou de calar e aguardar . . .
Sem afrontar
Não obrigar, não coagir,
Soltar, deixar sempre livre, espontaneo
Isto trará, sem dúvida
Serenidade . . .

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

AH! O AMOR . . .

O amor transforma . . .
O amor transporta . . .
O amor transpira . . .
O amor transgride . . .
O amor transtorna . . .
Não agride, não passa
Apenas ultrapassa,
Reforma toda a forma
E regride toda a ira
Apazigua a ironia
Afasta a nostalgia
Rebrilha e renova o olhar
Todo o dia, toda a hora
Sem demora é hora
De transformar e amar
O amor e transportar
Ultrapassar remotas derrotas !
Amar em todas as rotas
De caminhos afins até os confins
Amar ! Ah ! O amor . . .

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

CONFLITO

Sequencia de um sonho desfeito
De um amor perfeito, a expor a sós . . .
Amantes, sonhos coloridos, conflitantes
Casais confundidos, falidos na ilusão
De um tema favorito . . .
Ser famoso, hoje, conflito . . .
Do homem aflito que confunde
Afeto com agito, em baladas tropicais,
Drinques sociais . . .
Impérios de fortunas capitais
Que desmoronam casais
Em capitais banais, flutuantes . . .
Conflito !


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

ALEGORIA

Alusão, homenagem, alegoria
Brilho, ostentação, alegria !
Canto, dança, emoção, graça,
Afeição, aflição, expectativa . . .
Trejeito ofuscante !

É chegado o momento !
Todos na Avenida em mais uma
Demonstração de Brasil alegoria : ilusão . . .
Quando tantos lutam por um lugar no cordão
Carros na contra mão, subúrbios soterrados
Por enchentes, menores famintos, estropiados, carentes
Aposentados sombrios, latentes . . .

Mulheres quentes, provocantes, envolventes
Porta bandeiras agitam-se num ritmo que contagia . . .
Anestesiando qualquer dor, ansiedade ou problema
Qualquer prioridade ou dilema . . .

É ilusão . . .
Alegoria, alegria !
É carnaval ! ! !
Saldo geral : quadro fatal
Ao final de quatro dias . . .
Cinzas, migalhas pelo chão
Na luta feroz pelo pão . . .
E retornando ao trabalho, à rotina
Insistentemente ao cabo de mais um ano,
Por mais quatro dias viver novamente
A alegria de ser contente, contagiar a gente
Na fantasia do samba, na ginga e na tanga
De mais uma vez ser contente Brasil : alegoria ilusão !

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

HORA

Hora Santa
Hora sã, amiga querida
Irmã que o destino aprovou
Meu sossêgo é teu afeto,
Meu apego é teu perdão . . .

Terra fertil a toda prova
Jogo eterno de gratidão
Que aprovo nestes instantes de solidão
Eles me bastam para semear meu interior
Para sondar o mais profundo ego . . .
O mais calado pedido de carinho, atenção
Amor, em busca do afago de tuas mãos
Me afogo em notas musicais cintilantes,
E procuro, nesta companhia a paz sonhada
E semeada ao lomgo de mais um dia que se vai . . .

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

AH! MISTÉRIO DO MISTÉRIO !

Charada da vida, desfile do
Mistério . . .
Que envolve o sério, o místico
O minério cristal ou cristalino
Brilho da pedra a brilhar ! . . .
Diamante minério lapidado,
Qual ponto de dureza atingirá?
Pela sua grandeza, ou pequenhez. . .
Como será ? Como virá ?
Essa riqueza insondável do mistério ?
Misterioso âmago interior dos seres vivos
Cada qual em sua função, poder ?
Ou poderoso ? . . .
Ah! Mistério ! O sábio descobridor . . .
Desvendará ele o mistério ?
Ah ! O mistério, quanto tempo ainda será ?
Mistério . . .

BRISA

Brisa leve, sono farto
No quarto a enconder
Lembranças inúteis,
De passeios fúteis, sombrios . . .

No existir, sempre porvir
A saída da derrocada árdua
Para a entrada saudável, amena
Como paisagem de amanhecer tranquilo
No horizonte plácido e maritimo . . .
Que se descortina em tons e surtons
Vibrantes, em laranja brilhante, nascer do sol . . .
Astro comandante do céu, do mar, da terra, do vento. . .

Brisa alentadora, renovadora ao tocar
Galhos já recheados pela Primavera,
Para o Verão que já vem, que já vem!
Já está, e brilha em luz e sombra de um perfil
De sol a se por, em novamente cores . . .
Vibrantes, estonteantes luzes, carmin, laranja,
Amarelo e doce lilás, romance para ladear,
Enriquecer a noite que se aproxima, e chega
E comanda e escurece, mudando o cenário . . .
Para o brilho, onde estrelas comandam o novo
Espetáculo da madrugada acolhedora de deleites
E carícias propostas e respostas sutis em abraços febris . . .
É noite ! E agora a brisa a ela pertence . . . e encanta ! ! !