Reliable Moon

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

É PRECISO

Sentir a brisa leve da manhã a sorrir
Sentir o sol se pôr em horizontes febris
Sentir a vida na luz do luar, a pulsar . . .

Sentir o brilho do amanhecer, na flor
No florescer
Sentir o afeto do irmão a sorrir, no perdão
Sentir o beijo na pele do renovar . . .
De cada amanhecer

É preciso sentir . . .
A dor de quem a tem
E fingir que não se tem !

Consolar, não ser consolado . . .
Amar para ser amado !

EXTINTOS CAMINHOS DA DOR

Cair num pranto, sufocado
controlado, abalar a dor,
No ruído do abismo, calar a voz
No silêncio do infinito . . .
Silenciar o tormento, no atoleiro
Da solidão, enveredar por caminhos distintos
Estranhos, extintos . . .

Não mais ler, nem se envolver em páginas viradas
Antigas, passadas, amareladas, desgastadas
Ora, crer ! E viver novos caminhos, florescer . . .

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

RENOVAR ! REVIVER! AVANÇAR

O impulso do abraço no caminho
Certeiro do amor . . . corrigir deslizes
Conquistar, amar cada palavra . . .
Transformá-la em sorriso, ou mesmo
Em lágrima de emoção, comoção . . .
Perdão, contínua glória do cessar, acalmar
O conflito enfim ! construir em bases mais
Sólidas a compreensão das situações dos arredores . . .
Contemporizar ambientes em atenções de desvêlo,
Zêlo e alegria, em tudo que fizermos. . .
E será Renovar ! Reviver! Avançar !

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

SE . . .

Deus liberar meu pranto
Engolido pelo ego desencanto
O canto retornará . . .
No ritmo da canção pulsante
Do coração palpitante, alvissareiro
A bradar, na mata verde, cintilante
Após a chuva limpante, purificadora
Atuante no natural curso de seu tempo
No seu ritmo de canção amena, apaziguando . . .
Acalmando no acalanto, no sono da criança interna
Que revive, e sobrevive em todos nós . . .
Seres humanos sedentos . . . apenas de AMOR!

VIAJAR

Ir para o mar . . .
Acalmar, abrandar, assentar
Horizontes mais claros de vida,
De amor, de cortesia . . .
Não é utopia, é realidade interna
De corações irmanados, unidos na fé
De cada dia, no afã do trabalho, de proporcionar
Alegria, arte, humor, bem estar . . .
No contínuo movimento . . .
Como as ondas, espumas brancas,
Neste momento de mar . . .

domingo, 25 de janeiro de 2009

FESTAS, FESTEJOS, FESTANÇA!

Festivais de ilusões !
À tona de risos e paixões,
Patrões de uma Cidade trabalhadora,
Lutadora de batalhas infindas . . .
Estórias de glórias, encantos em poesia
E canções, em vozes, orquestras filarmônicas
Ecléticas, elíticas ou elitistas, estilistas, coleções
São Paulo, citações. . . dia do Fico, Ipiranga . . .
Magistral bairro , descoberta da Portugal,
Magnifica corte que chegou para reinar
Em uma virgem terra que até hoje proclama
Em hinos e canções a Independência, suave
Pendência ou peso que comanda, com gosto
Ou desgosto, mas nunca perde em potência
E resistência pelo suor, constância permanente
Em seu rosto varonil de Bandeirante a desbravadora
SÃO PAULO ! Construtora . . .
Seus 455 anos comemoramos, e sempre serás
Santa ! Encanta e canta São Paulo, que teu amanhecer
É riso de eterna criança feliz!
E todos os dias de Janeiro a Janeiro, te comemoraremos!
SÃO PAULO !!!

sábado, 24 de janeiro de 2009

REVOLTA

Reviravolta ! Discussão !
Necessária troca de palavras, posições
Para estar bem e voltar ao estado normal...
Tranquilidade , amor , paz
Sempre se sai dessa raiva, que pega, destroça,
Arrebata e faz chorar, de tristeza de estar
Na revolta só e abandonado, a clamar . . .
A gritar, estressar, sem recompensa . . .
Sem trégua, nada traz, apenas tragédia . . .
Inquietação, aborrecimento
Deixemos de revoltar, para revolucionar
E estar bem, na paz, na calma
Que apraz, e refaz ! ! !

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

CONVÍVIO

Contínuo aperfeiçoamento
De personalidades ativas
Na luta pelo superar, suportar . . .
Se não há convívio, não há vida!
Agradecer esse prêmio, do conviver
Acrescer, crescer !
Glória do ser, conviver, para aprender
A respeitar . . .
Reunir, comemorar, festejar . . .
Acontecer, para poder relembrar,
E renascer ! ! !

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

FOLHETIM

Mostra cruel do diário
De uma vida, sofrida . . .
Atroz correspondência
No fluir de palavras soltas
Ao vento, ao bom ou mau humor
Em conversas, sussuros, propostas afins

Discorrer emoções, sentidas em abraços,
entre canções e partidas, comoventes reuniões
Em madrugadas cálidas, abraços companheiros
A suprir carências inigualáveis . . .
Em tempos sutis, de memórias pueris

Aguardar outros versos, em manhãs de floradas
Diversas colorações a buscar, como folhas a folhear
A acolher agruras não mais amarguras . . .
Viver ! . . .

GOTAS NA JANELA II

Poéticas, escorregam
Como notas musicais
Das mãos do atista,
Na arte do instrumento
Musical !

Em sons, delícias . . .
Quando brandas, lavam
Vitrais, de cores magistrais,
Escolhas do mosaico,
Encaixe da peça de vidro
No vitral . . .

Janela, gotas, barulho fino,
Leve, suave, que embala o sono
O som da tarde, no odor
Do café saindo do pilão . . .
No sarau, gostoso da ilusão !
Das gotas, então !
Do coração . . .

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

MÚSICA

Universo, grande mistério
Do som! Voz! Magia concedida
Pela natureza ao pássaro cantor
Que dita ao homem compositor,
Cantor da alegria que brota na manhã,
Alegoria, graça, do dia que desponta !

Música, também se faz canção . . .
Na primeira palavra da criança,
No som do brado das ondas, das águas
Das cachoeiras, rios e fontes, floresta afora !

Música no mistério, da liberdade da alma !
Voz, surpresa do bem, da arte verdadeira
De viver ! Por viver a música !
Ah ! A música !

FUGA

A fuga no ritmo frenético
Do trabalho, labuta diária
Leva o trabalhador, homem
Ser humano, à busca do ideal
E aprazível local, do encontro
Consigo mesmo . . .
Derrocada final, de uma vida
Vivida na busca de si mesmo,
Em ser apenas, útil
Fiel papel de ser humano sensível
Não profano, a atender os ideais
Comuns à família, à cidade, cidadania
ao Estado, democracia do viver, dignamente
E em paz !

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

INSPIRAÇÃO

Através da leitura do verso,
Da confidência, do amor . . .
Descrito no horizonte, encontramos
Plenitude e verdade . . .
No vértice da mente, do poeta inspirado
Na própria genialidade de seus versos,
Ao revisá-los, antes de proclamá-los
Em serões imaginários, gloriosos !

Ela chega, soberana e invade a alma
Do ser, transporta-o para a aventura
De descobrir matizes infinitos . . .
De cores cintilantes, febris armazenadas
Em mais um pôr do sol alentador . . .
Finalizando o episódio do amor, de mais um dia
Inspirador da inspiração do poeta construtor
Da imaginação . . . na inspiração !

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

CONFISSÃO DE POETA

Deixa que eu te chame
Por todo o caminho,
A cada espinho, em todo o infinito
A cada voz, em cada suspiro . . .
Quero te fazer cada vez mais,
Minha amada, minha luz . . .
Minha cor azul, lilás, meu céu,
Minha dor, minha paixão, meu doce
Meu fel, meu gel amortecedor, aplacador . . .
De qualquer energia, de qualquer fantasma
De qualquer fantasia . . .

Te quero doce, te quero amarga, te quero
Feliz ou infeliz . . .
O que importa é que sempre te ame, te chame
E te queira como meu alento, alimento. . .
De final, de mais uma jornada bem ou mal acabada . . .

domingo, 18 de janeiro de 2009

NOITE . . . COMÊÇO !

Do embalo para a balada
De quem cala a dor, e fecha
O computador digitador,
Agitador do trabalho do dia !

Ditador de técnicas cada vez
Mais precisas, de novas engenhocas
Engenhosas tecnologias da informática
Desinformadora de sentimentos . . .

Assim é o executivo, modelo moderno
Astuto da civilização que se diz assim chamar :
Informar . . . porém, computar nem sempre
Ensina a amar, ouvir e respeitar . . . !

DE POETAR PARA POETA

Soletrar em verso, novidade
Criatividade viva ! Lucidez !
Treinamento, constância
Da memória que avança, e tece
Tramas fortes de versos ecléticos,
Rápidos. . . felizes construtores
De palavras sinceras . . .
Que vem da alma, do fundo da alma
Do poeta, de poeta . . . para poetar . . .

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

SOL

Ao sol
Na clave de sol
Me coloco em som
Em bom tom para coordenar...
Para ordenar . . . e sensibilizar

Em sal, me coloco
A tal ponto alto, da montanha
Banhada pelo mar, com a leve espuma
A bradar eternamente, o amor latente
Em meu coração . . .
Nascente de um rio ainda por explorar

É como me vejo . . .
É como me sinto . . .
Neste início do todo de tudo
Futuro . . .

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

COMUNICAR

Dizer, falar, soltar
Do coração palavras soltas, vivas
Declamar em versos novos no dia
De cada dia em alto e bom tom

Amenizar a dor do chôro contido
Das lágrimas não choradas, não derramadas
Porém , não mais derramá-las por derramar
Chorar ! É comunicar !
Tanto quanto muitas vezes falar
E por que não ? Cantar ?
Sim ! Cantar para comunicar amor !
Dádiva leve e solta que derepente paira no ar!
E quer falar, manifestar !
Cantar ! Falar ! Para comunicar . . .
Amor e amar ! ! !

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

PENSAR . . .

Repensar . . .
Equilibrar nossos pensamentos
voltá-los para coisas uteis
Despojar de nós mesmos . . .
Procurar proporcionar ao outro,
Um sorriso, uma atenção . . .
Um carinho, um agrado, uma cortesia . . .

Isto é a verdadeira vida para viver . . .
Preservar o bom, cultivar o belo,em frases,
Gestos, mesmo simples, porém sinceros . . .
Poder pensar em ser . . .
Verdadeiro e tentar sê-lo, até no pensar!
Não enganar, nem mesmo a si . . .
Pensar . . .

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A ESTRADA DO SONHO

Doce, liberada espera
Fruto fresco da noite
Teu sabor desfruto ao procurar em vão
O vulto amigo de teu peito ardente,
Colo querido de tantas noites de paixão !

Evoco-o agora neste poema, alçando um

Breve vôo pela escuridão . . .
Até desvendar o misterio do tempo . . .
Do canto . . . do perdão . . .

Palavras, vãs ao serem pronunciadas
Em momentos de delírio, de contágio
Da paixão oculta e abafada, presa e abalada
Que em livre acesso transita . . .
Na estrada dos sonhos, todas as noites
No sonho, ela está liberta ! Solta ! Sã ! ! !

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

TERRA SANTA

A terra da Santa
A Santa da paz ! Das luzes
Do prisma audaz, arcos de cores,
Coroas de luzes das sete belezas,
Uníssonas, tranquilas cores dos
Arcoiris, confins das gotas, reflexos
Do sol, mestre regente do espetáculo
Término da limpeza, da descarga da chuva
Que lava, abranda, acalma . . .
A calma na tarde, da noite, de verdes
Das arvores agora brilhantes, para brotar
E trazer novas folhas, alimentos de verdes
Frutos que virão, chegarão, no momento
Do perdão de todas as magoas que a emoção
Provocou e trouxe ao coração ! . . .

domingo, 11 de janeiro de 2009

ESPAÇO PARA ORAÇÃO . . .

Vela . . .
Chama . . .
Chão . . .
Fé . . .
Que cultivo a todo momento
Em meu viver, em meu penar,
Quantas ainda acenderei . . .
Pelos caminhos de meus dias ?
Quantas ainda esperarei . . .
Até que se extingua a última ?
E haverá, esta derradeira ?

Não . . .
Cada uma delas será sempre
A primeira, em renovada fé
E esperança, caridade e bonança
De um coração terno, puro, ameno. . .
Sua luz será sempre mansidão,
Que desejo espalhar em meu caminho
Para meu próximo amigo, irmão . . .
Seja ele quem for, trilhe ele os caminhos
Que escolher, ou que já lhe foram traçados
Sabiamente . . .

sábado, 10 de janeiro de 2009

REPORTAGEM

Cada poema é uma obra
Cada obra é um poema . . .
Como o artesanato é o reflorir
Da natureza, perfeita em seu curso
Tudo segue em harmonia invejável,
Incansável . . . sem trégua, sem mágoa
Exemplo vital de evolução total . . .

Reportar a paisagem, é redesenhar
No papel, representar imagens,
Reflorir mensagens no amor . . .
A desfrutar da alegria de viver,
E proporcionar essa viagem

Reportagem no papel, a veicular,
Informar vivências no prazer de retornar . . .
Relembrar . . . imagens de vida, vivida,
A esperar o regresso do prazer, de compartilhar
O bem, em estrada infinita, bordada em verdes
Novos, frutos maduros a colhêr, a preencher
Vitórias novas, no papel . . . reportar ! Reviver !
Extasiar, revolver passados, presentes, futuros ! ! !

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

CHÔRO

Incontida revolta, desabafo !
Corrida ao abrigo de si mesmo
A soltar queixas, desencontros
Saudades dos que estão . . .
E mais . . . dos que se foram, enfim
Seguindo o curso perfeito de suas vidas, missões . . .

Mágoas acumuladas não mais marcadas,
Sem correntes a prendê-las e nem tolhê-las,
Soltar no chôro esses . . . e outros . . .
Tesouros guardados

É tempo de chôro, chorar para aliviar
Emocionar . . .desabafar . . . crescer no sentimento
Mais puro, que a lágrima lava, enriquece a alma,
Chôro, côro de bençãos renovadas
A clamar, a chamar de chôro . . .
Choro ! . . . chôro . . .

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

SONHO

Irrealizável torrente de desejos
Inimaginável caminho a percorrer
Viagem da mente atenta . . .

Estar em sonho acordado,
Não fincar os pés no chão
Voar . . . declarar-se insano
A ponto de não querer enfrentar
A realidade do realizar . . .

Repensar para não ferir,
Ponderar, analisar a imensa
Dimensão de tudo que no sonho
É inatingível e torná-lo plausível,
Real, verdadeiro . . .

Sonho, verdade que se atinge
Na vontade, na bravura, na garra
Da luta acirrada e já vencida,
Pela vida . . . vivida em paz!
Sonho ! . . .

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

BUSCA !

Buscar, encontrar para reavivar
recordar, falar, soltar . . .
Não querer chorar, apenas desabafar
Para não desabar . . .

Buscar sempre para evoluir !
Revolver, revolucionar, renascer
Em luta, em desvêlo, em carinho
suportar, sem agredir, confortar . . .
Acalmar, sempre . . .
Sem trégua, doar de si
Para sentir o quanto é intensa,
E bem mais verdade a busca, de cada momento
Fazer e tornar feliz ! Seja quem fôr, que estiver
Perto de si ! Buscar essa busca . . .

LUZ E SOMBRA

A arte da luz na sombra
Da ação do balançar da folha
Da palmeira, alvissareira, em verdes novos
Da primavera, quase verão, nos colhe . . .
Nesta tarde, reflexão . . .

Solidária, não solitária ao movimento
Atento, augusto de pássaros a levar alimento
A seus rebentos novos a esperar . . .
No ninho a piar e a querer logo voar ! . . .
Viver. . . revoar . . . renascer . . .

Ouso querer, escrever, descrever
Submissa e consciente, do quanto me apaixono
A cada dia pelo exemplo da natureza,
Que sabiamente me colhe, me alegra,
Me faz e me refaz, entre a luz e a sombra
Da paz ! . . .

sábado, 3 de janeiro de 2009

O NATURAL . . .

Natureza, recanto. . . doce espera
Que libera a riqueza interior do ser
Em ritmo de espera de primavera ,
Verão, ou outono, inverno . . .
Seja qual fôr a estação ,
O diapasão do ser instrumento, no bem,
Ultrapassa esferas de tempo, de espaço . . .
É vida, é luz, é natural . . . no natural
Ao natural !