Reliable Moon

sexta-feira, 31 de julho de 2009

JUNÇÃO

UNIÃO DOS POVOS
ESTÁ MUITO PROXIMA JÁ
EM CRENÇA , EM FÉ . . .
IGUALAR . . . IRMANAR . . .

DIFERENÇAS NO FISICO
APARENTE, IGUALDADE,
IRMANADOS NO INTERIOR
COMO CORPO SOLENE, ORAR. . .

A CHAMAR, COMO CANTO, ENCANTO
PROPORCIONAR, AMOR, ACRESCER!
SOLIDIFICAR PROMESSAS, EXECUTAR
BELEZAS A REUNIR, FAMÍLIAS . . .
FESTEJAR, GRANDEZA, GRATIDÃO !

CULTO, EM CANTO, JUNÇÃO . . .

quinta-feira, 30 de julho de 2009

NOVO ! . . .

Inusitado caminho
A percorrer . . .
Aventura !

Buscar, e estar
À procura, fora de si?
Loucura . . .
Dentro de si ?
Amargura . . .

Que traz uma certa ternura
E leva a projetar na poesia
Mais uma analogia . . .
Inovadora ventura, do verso

Novo ! . . .

Que vem, e permanece, e cresce
Como erva doce, num campo
Perfumado, molhado, da chuva
Que acabou de cair . . .
E. . . o novo . . . se alastra . . .
No coração, a florir !
Mais . . . e mais . . .
O novo ! . . .

quarta-feira, 29 de julho de 2009

DISCURSO

Correto, discreto
Ocasional, direto
Palavras que surgiram,
Elaboradas, estudadas
Na sua colocação . . .

Oração . . . oratória, missão!
Orientação, privilégio maior
Do que dizê-las . . .
Está . . . em ouví-las, com atenção

E o prumo na ação, seguirá, seu curso,
Como o fluxo do rio , segue para o mar . . .

Em discreta evolução
No papel em descrição,
Onde primeiro surgiu . . .
A preparação do discurso,
Lição da Orientação . . .

terça-feira, 28 de julho de 2009

CASAL

Casual
Neste lugar . . .
Ideal, beleza,
Natureza , magistral

Que mais almejar
Alcançar, neste privilégio
Estar, amar, desfrutar ,
Enfim !

Agradecer o mérito
De aí repousar . . .
E esquecer as mazelas
Do mundo externo . . .
Vivam, queridos !
O amor é lindo !
DEMAIS . . .

segunda-feira, 27 de julho de 2009

. . .CRESCER . . .

Ainda que tristes
Cantemos . . .
Ainda que tristes,
Rezemos. . .
Ainda que tristes
Oremos . . .

Mais e mais alegres
A cada dia
Numa harmonia
Sólida, constante . . .

Revanche a proclamar
O todo de tudo
Verdade da vida . . .

O amor, o afeto
Carinho que envolve
Alimenta, acrescenta
À família, ao trabalho fomenta
À luta de viver . . .
Acrescenta, `a vontade, a fibra,
A fé, que tudo move, remove
Tudo tece, engrandece,
Constrói. . . enriquece. . .
Aquece , aquece . . . acresce
Carece, crescer . . .
Para poder. . . viver !
. . . Crescer . . .

sábado, 25 de julho de 2009

CIRANDA

Dança mimosa,
Folclórica, atuante
Que marca e encanta
Nessa arte febril !

Que cede, provoca
Cresce e evoca os corações
O sentimento, na ação !
Coordenada do ritmo, fascínio
Dessa artimanha . . .
Dança !

Convoca, concede, cresce,
Envolve, engrandece
Comanda, coordena, obedece
Todo um tema de amor . . .
Movimento, som elemento
Grandiosa : ciranda . . .
De Paz !

sexta-feira, 24 de julho de 2009

MÍSTICO

Doce amor
Suave perfume
De cor

Orvalho prata
Que brota . . .
Na madrugada fria

Gôta, vigor, vida
Da folha verde,
Essa gôta, como um brilhante

A mostrar . . .
O brilho desse amor, gigante
Não mais calar, rimas de outrora
Bradar ! Sem machucar corações
Aliviar, motivar , canções !
E romper, ilusões . . .

Não mais, calar !
Esse peito ardente,
Que cora, e decora constantemente
No falar, decidir , inspirar . . .
E romper, ilusões,
Em castas palavras
Que como pedras, brilharão
Em poesia e exaltarão a beleza
A grandeza de um místico,
Privilegiado , coração !

quinta-feira, 23 de julho de 2009

VENENO

No verso pequeno
Afã do amor, expresso
No regresso do beijo,
Primeiro, impresso
No lábio rosado,
Da menina flor. . .
Suave, no toque, na cor,
Beijo : simples, viagem . . .
Bobagem eterna, infernal
Veneno: de amar. . . o amor !

quarta-feira, 22 de julho de 2009

TALENTOS DA MATURIDADE

Olá amigos , visitem este site, pois estou participando do concurso, aguardo seus comentários no texto poético . . . " Sabe Gente ? O que é escrever . . ." E espero que alguns de vocês também se inscrevam nesta brincadeira tão interessante, para nós que podemos sentir-nos úteis, e felizes por proporcionar, alegria, e compartilhar esse entusiasmo com todas as idades.
Pois, para arte, não há idade !

http://www.talentosdamaturidade.com.br/luizamorales

segunda-feira, 20 de julho de 2009

VISÃO !

Solução, presente tema
A discorrer neste poema
Como do alto de uma montanha !
Solidão, a não obstruir
E construir . . .

Em liberdade, como em vôo
De ave apaixonada
A regressar, ao ninho da amada . . .
Forte calor do nascer do sol,
Que fulgente,consequente , luz , traz
Apraz, vivaz, imenso , fogo, vivo!
Flutuante, fulgurante : Visão !

sábado, 18 de julho de 2009

DOCE LICOR

De amarga taça
A decepção no amor
Que tece tramas e inflama . . .

Reclama, exalta o sentimento
E faz crescer a revolta no tormento
Do desamor, do desabrigo
Opressor . . .

Desassossego, inquietude
Solidão; no comêço do brinde
Que foi de união e carinho
Passou, e trouxe , sozinho. . .
O amargor da bebida
Que transformou em ferida
Em sofrida, a vida . . .
Do perdedor, sem amor, fingidor
Na dor, estranha conquista
Do descaminho do amor !
Doce, licor . . . engano, profano
De apenas um dia de suave . . . sabor!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

ENCONTRO

Imprevisto constante
Em nossas vidas,
Algo novo, interessante
Em justa hora, e medida
Sempre . . .

Proposto, não imposto
Quesito necessário
Em qualquer relação
Como alegoria , em perfeição
Na evolução da escola
Se ajusta na composição,
Com a canção , o tema , expressão
Da roupagem, construção
E armação da fantasia . . .
É como o equilíbrio de qualquer
Dia a dia, que se transformará
Em alegria ou agonia . . .
Quem diria ? . . .

Encontro
Banal, casual, ocasional
Que porém, posiciona, modifica,
Concorre, para atitudes, às vezes
Totalmente radicais, precipitadas,
Afoitas . . .

Encontro
Refletir nessa profundidade
De significado vital
Para merecer . . . ser. . . feliz !

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"DOCE DIÁLOGO "

Silencio
Olhares, acôrdo
De almas que se envolvem

Se reconhecem em afinidades
Sutis . . . crescem !
Se completam, se aquecem !

Esse mistério essa magia
Envolvente do amor
Alimenta o dia, enfeita
A noite, prolonga a vida . . .

No doce diálogo
Ganhador do tempo,
Do espaço e conhecedor
Das formulas do abraço
Condensador de sonhos
Desvêlos , desejos . . .

Amor, corda do tempo
Da vida, fôrça da recordação
Que aviva a alma, e renova
O velho, remoçando o moço !
Mistério ! Doce diálogo . . .
Do sentimento chamado : AMOR

quarta-feira, 15 de julho de 2009

CASAR . . .COM A PAZ!

Tempo . . . de ousar
Alcançar esse tempo
De partir, ou de ficar

Permanecer . . . viajar . . .
E despertar . . . desvendar ?
Esferas desconhecidas de mim
Em mim, por mim , ou fora de mim . . .

Quem sou ? Quem fui ?
Quem serei ?

Campos infinitos, inusitados
Não visitados, virgens como matas
Incólumes, intocadas, atraentes
Verdes de tons vários, claros, escuros
Abrangentes . . .

Pássaros de cores fulgentes, gritantes
Em seus cantos diversos, como planos
A cumprir, como tarefas a executar,
Brilhantes em suas plumas, penas naturais
Como tudo que os rodeia, nesse mato,
Nessa mata de água, de mar, de montanha
De cascata . . . ruídos, acalmando . . .
A mata . . . o Mar em harmonia . . .
Casamento com a Paz ! . . . . . .

terça-feira, 14 de julho de 2009

LÁGRIMA

Sutil brilho no olhar
Da amada, quando
Banha sua face rósea
Rosada pele, perfume,
Cor . . .

No amor, renovada emoção
Comoção na alegria,
De sentir e merecer acolher
Qualquer pranto . . .

Transparente gota a correr
Na face e colher o esplendor
Da paz que traz ao coração
O desabafo, o desarrocho . . .

Desapertar o peito
Sem calar nenhum pranto
Sem guardar mágoa
Sem guardar lágrimas
Para o depois tardio,
Que adia . . . e faz
Padecer na lágrima
Do então . . . sofrer !

Lágrima !

LUCIANA QUERIDA ! . . .

FELIZ ANIVERSÁRIO MENINA MARAVILHOSA !!!
Desbravadora às vezes furiosa
Em sua raiva que chega a ser
Engraçada, calorosa . . .

Quando brava, irritada
Formosura do olhar, claro, atrevido,
Desafiador, misterioso, lindo !
Sempre colorido, de azul ou verde
E tempestuoso abrigo
Do amor que existe em seu coração
cálido e apenas desejoso . . .
De amor e carinho !

segunda-feira, 13 de julho de 2009

SER AVÓ

É respirar diferente
Contente . . .
É estar apaixonada
Novamente . . .

Ser avó

É algo novo, que brota
Num sentimento, surpresa
Que não existia ; antes,
Insondável . . .
Desconhecido !

Ser avó . . .
É sabido, é discreto,
É amoroso, descabido
De tão . . . querido !

Ser avó
É acalmar o coração
A gritar no peito,
A emoção de aguardar
Chamar : Vóoooooooooooo!

domingo, 12 de julho de 2009

A MANHÃ DO AMANHÃ . . .

Na manhã, de manhã
Não entristecer a tristeza,
Para alimentá-la . . .

Porém, exaltar a grandeza
Da solidez da alma pura,
Que exala o perfume da vitória
Do bem, e do belo !

Cresce no horizonte o sol,
A aquecer com sua esfera poderosa
A clamar, clemência, sem violência
Entre os homens, renovados, renomados
Em sua capacidade, intelecto racional . . .
De elevar e subjugar atitudes ora fora
De lugar , ostensivas e meramente hipócritas

Vamos ! Américas ! Unir o mundo . . .
Que uno se fará e crescerá, na justiça
Fiel, papel de honra e mérito de um homem
De paz ! Americano, Europeu, Africano, Oriental
Árabe, Chinês ou Japonês, Judeu, Índio, Hindú . . .

Enfim ! Não importa ! Nacionalizado, unindo
Continentes : para um mundo diverso . . .
Coexistente, Universo : Ora UNIVERSAL !

DIZER

Sempre !
Não guardar no peito
A prender, para depois
Amargurar . . .

Dizer !
É como o escrever . . .
Deixar fluir, transformar,
Modificar frases, versos,
Palavras de ternura, na
Eterna procura de si . . .

Falar com palavras doces
Compreender, sem censuras,
Erros, torturas na mente . . .
Fantasias descontentes,
Contraídas, traduzidas
Em enganos, intrigas
E mentiras afins . . .

Dizer, não mais calar!
Nem equivocar . . .
Apenas, dizer !

sábado, 11 de julho de 2009

DESALENTO

Discussão,
Fomento do desprazer
De dizer não . . .
Provocação !

Ilusão de querer
Estar bem . . . cruzar
O não, em detrimento
Do sim, que é abnegado,
Distinto, único discreto,
Amoroso, correto . . .

O não é . . . contrário,
Escandaloso, arbitrário,
Invasivo, descrente e forma
Corrente com o desvalido . . .
O vão, o incoerente, irreverente
Solitário, o egoísmo . . .

Que se apega ao apêgo . . .
E desaba, atando nós e
Reveses de infortúnio,
Tristeza, decadência, desilusão . . .

Desalento
Orgulho, ressentimento . . .
Vão, que resvala, despenca
Desmoronamento, abalo . . .
Derrocada da solidão, no sofrido
Abalado . . . calado. . . doravante
Coração !
De alguém que na dor da perda
Amargurou a amargura e não mais
Pode viver ,sem ela . . . e pena, que pena!
Desalento . . . virou o acompanhante . . .
Companheiro , da solidão ! . . .

sexta-feira, 10 de julho de 2009

DEFENDER

Sem arrefecer
Princípios . . .
Vitórias de glórias
Provas constantes . . .
Estórias . . .

Que se repetem
E se refletem
No ensino de cada
Minuto sem volta,
De todos os dias, meses
Anos a fio . . .

Troca da humanidade
Pela liberdade, do viver
Mais ameno , correto
Sem tantos distúrbios
Sem tantas agressões

Em palavras, movimentos
Gestos rudes, ferozes,
Impiedosos . . .

Defender: e não ofender
Buscar tréguas, mais momentos
Suaves, na atenção, no carinho . . .
Defender: a amizade, o perdão !
A delicadeza do ser . . . defender !

quinta-feira, 9 de julho de 2009

TONALIDADES . . .

Constantes, brilhantes
Se me apresentam
Quando aprecio verdes . . .

Repousantes, claros, escuros
Radiantes, raros, estonteantes
Constantes nas montanhas,
Nos vales, nos campos enfim
Que parecem não ter fim . . .

O abrigo que traz aos olhos
O natural brinde aprazível
Nos aquece . . . nos acalma . . .

Descansa o corpo da mesmice,
Do concreto embrutecedor. . .
Da metrópole ensurdecedora,
Irritante, arrebatadora . . .
Dessas emoções, tão sutis !

Ah ! Verdes, não nos deixem
Tanto tempo, sem vocês !
Seu calor, seu transbordante
Amor, inunda e aprofunda . . .

De horizontes infindos, o conteudo
Do coração, trazendo regalos à alma
Que agora, bem mais calma exala
Até perfume , de contentamento,
E , êxtase , pelo momento simples,
Porém, precioso das tonalidades
Desses verdes . . . que ainda estão !

Que permaneçam! . . .
Para que os homens não se esqueçam
Que eles existem, e que os deixem crescer!
Para fornecerem alimento , vida, energia ! ! !
Ah ! Verdes, tão verdes , brandas tonalidades . . .
Permanecei ! . . . acrescei . . . !
E crescei ! . . . crescei . . . !!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

COMPOR

Compôr canções
Repor emoções . . .

Que ficaram por sentir
Que ficaram por ouvir!

No início, ou final
Do dia . . .

Tarefa meiga, até vadia, porém
Sincera no coração do poeta,
Esse atleta da ilusão que fomenta
A atenção e nutre o coração
De afeto , de perdão . . .

A emoção . . .
Repor é sobrepor,
Em palavras, combinar,
Formar frases hábeis,
No disfarçar . . .
A dispersar tristezas,
Prolongar alegrias, em meio a sonhos
Grandezas infindas, misteriosas . . .
Que povoam, evoluem na mente
Do artista, como escolas na Avenida
Em alegorias, aderêços , fantasias . . .

Repôr, para compor. . .
As energias das danças, das crenças
Esperanças acumuladas, na ternura
Na bonança de milhares de cantores
Que passaram e passarão, nas multidões
Permanecerá seu grito, seu canto, de glória
Em gratidão, busca pela paz ! União dos povos
Compôr : reportar da arte, pela arte !
A compor . . . a compor . . .

CÍRCULO

Precioso, pomposo
Da escrita que vai
E vem . . . que parte . . .
E regressa à nossa mente,

Não mente , nem desmente
Acredita, reflete, permanece
Sólido, enriquece

Entontece, quando cego de amor
Tira o prumo, traz a dor
Tira o sono do sofredor
Apaixonado, enlaçado,
Nesse contorno de abraço misturado
Com laço, que enlaça . . .
Ou amordaça, nas águas da paixão !

Ora, irmão ! Envolvamo-nos
Neste círculo do amor . . .
Misterioso, cantor
Ao luar, encanto
Enquanto ainda houver
Luar . . .

terça-feira, 7 de julho de 2009

ANDRÉ MEU NETO

MEU NETO PRIMEIRO QUERIDO
AFETO VERDADEIRO DISCRETO
SONO INFANTIL DE ANJO,
TRAZ TERNURA ÍMPAR,
O CONTEMPLÁ - LO, ELOGIÁ- LO

E RECEBÊ-LO . . .EM MEUS BRAÇOS
COM UMA PAZ ANTES APENAS
IMAGINADA E AGORA . . .ALCANÇADA !

domingo, 5 de julho de 2009

DESAFIO

Constante presença em nosso viver
Renascer através dele, como estímulo
Esconder-se atrás dele sem desatino

É um prumo da medida
É uma decisão de partida
Retomada na vida
Ou chegada a algum lugar . . .

É o dia que acorda
É a ferida que transborda
É o amor que transporta
E tudo suporta . . .

É o nível da estrada,
É a alegria na chegada
Da viagem, no início . . .

É a nostálgica partida
Sem volta para o nunca mais
Nesta ou outra, qualquer existência
Do desafio que cobre e encobre
A humanidade !
Nesse mistério da partida, desafio
Da chegada de todos nós . . .
Ao tudo ou ao nada . . .

sábado, 4 de julho de 2009

SUBITA !

Subita melancolia
Que me envolve, e me revolve
Neste dia, nesta hora, atroz . . .

Que passe e veloz, me deixe!
A sós, sem elo, sem volta
Nessa vontade de infelicidade
Que não me toque, nem me fale

Nem de amor e melodia
Nesta prosa à revelia ,
Do poeta com a poesia . . .
A versar, já ! A alegria

Que aquece o frio
Adormece o vento
Acalma a voz, da alma
Alenta o peito, chama a calma
Acalenta o sono, o sonho . . .
Tão súbita, que já vai . . .
Que já foi . . . subita !

sexta-feira, 3 de julho de 2009

JÔGO

Da vida amarga
Às vezes, sofrida
Consôlo , guarida
De ser infeliz . . .

Se joga, refaz, o sonho
Banal , de realizar, o que
Não desfaz, e faz visual,
Sem trégua, sem paz. . .
O ser incapaz de ser feliz !

No jôgo, distrái, contrai,
Descontrai . . . trai, atrai
Retrai, e vai. . . à procura
Da carta que não descarta
Do ganho fatal, na perda final
Do adversário , o último . . .
Íntimo inimigo ou amigo
E feliz ganhador , final . . .

No jôgo do jogar da vida
Doce vida de ganhar, sempre
E merecer jogar e ser. . . feliz !

quinta-feira, 2 de julho de 2009

UNIVERSO

Aos homens Deus dá

Aos homens Deus tira

Aos bichos Deus dá

Aos bichos Deus tira


À terra Deus dá o tudo

A terra Deus alimenta

Aos ceus Deus ilumina

E assim à familia Deus

Acrescenta . . .


À água clara e límpida

O poder da purificação

Ao pântano fétido sujo

Deus chega com a Paz,

O Perdão, a complacência . . .


Ao ar Deus dá a vida

Livre aos pássaros querida

Ao mar , Deus dá o sal . . .

Que cataliza, ao fogo,

Deus dá o calor e o poder

Para arrasar ou aquecer . . .

quarta-feira, 1 de julho de 2009

PERFUME LILÁS

O suave perfume lilás
E embriagador dos sonhos
Dessa noite, ainda me envolve . . .
O fugaz calor de teus braços,
Ainda me espera . . .

Isso me penetra, como doce
Movimento suave, da entrega
Ao amor . . .

Envolto em veus de ternura,
De cuja espessura não me liberto,
Escuto o sussurrar arfante, atento
De teu peito aberto, errante,
Amante ! Amigo ! Irmão !

Nesse turbilhão, armadilha . . .
Do sonho, me confesso, me escondo,
Poeta e amante, delirante cantor,
Nessa estrada vivida desse amor . . .
Sedutor perfume lilás, que audaz !

Me procura nas madrugadas frias
E me aparece nas manhãs vazias,
Que outrora vadias, me tornavam
Profano, prosaico, apaixonado,
Revolto, revolucionário, lutador,
Por amor . . . pelo amor . . .
Desse lilás, desse perfume . . .
Embriagador ! . . .