ÚLTIMO DIA
Balanço do que nos aconteceu de bemDo que enfrentamos como mal . . .Todo último dia, de mês, ou de anoOu estadia, em algum lugar,Nos sugere, esse pequeno exame . . .Verificar nosso interior, observá-loAtentamente, para perceber . . .Arrependa-mo-nos, com o coração Liberto no peito, sem mágoas . . .Sem agruras, imersos na ternuraDoravante ser feliz !Sempre haverá caminhos assimSe optarmos pela trilha do bem,Do alegrar, festejar, agradecer . . .. . . Proporcionar . . .Em palavras doces, com cheiroDe festa de fato, honesta e claraDentro de nós, para projetar, esseCalor, fulgor , do amor a abrilhantarE unir corações, afetuosos, grandiosos . . .Empreendedores de paz !
MAIORIDADE
Ansia de serDe crescer de saber . . .Reconhecer !Será ? Apenas vinte e umOu mais um, que fará aDiferença ?Ser maior, nem sempreÉ idade, muitas vezesPrivilégio, de inteligênciaMais sutil e benevolênciaCaracterística do ser , essênciaEm missão de convivênciaMaior no planeta juntoÀ missão em desenvolvimento,No que possa já estar determinadoNessa maior idade . . .Ou será ? Idade maiorMaturidade. . . vigor ,Na maior idade , sessenta !A terceira e melhor idade . . .Da Maioridade . . .Na maioridade . . .
PONTO
No ponto do encontroBonito, do amor mais infinito,Favorito, está o reduto do encantoFortuito das ondas imensas azuis !Mar profundo, horizonte rotundo,No arcoiris que enfeita, mais aindaE redecora a tarde da beira na beira,Orla do mar . . .Beirada do mundo da praia . . .Na saia da morena formosa, ruidosaQue caminha e garbosa, enche de maisBrilho a região . . .Por onde passa, de origem caboclaDisfarça a solidão no sorriso gostosoArregaça a dentadura perfeita,De moça já feita. . . na perfeição ! . . .Traduz seu riso, sua forma bem postaNatureza de mulher ,beleza, na purezaIlusão . . . nas asas do sonho, voa . . . Na grandeza de um amor que esperaNaquela formosa tarde, que outroraChuvosa, trouxe o frescor, o perfumeDe dama, que conquista, que resistaE insista na solidez do amorPassando . . . pensando . . .Na janela da vida, do dia que virá . . .A se apaixonar nessa vida, pelo amor . . .No ponto verdadeiro, encontro marcadoPelo destino, sincero, aberto, como Deserto fugaz, audaz que trará essa paixão !Ponto, poesia, porto, chegada . . .No ponto . . . no dia. . . na hora . . .Marcada ! Ponto .
HOJE
Vivamos com alegria !Buscar harmonia emQualquer solidão, ou tostãoA riqueza que trazFelicidade não é a do milhãoPorém a do coração !Viver o hoje na emoçãoDo que possa apresentar . . .Sem deixar o ontem . . .Já passou ! Atrapalhar !Vivência do estarEm qualquer lugarBem e livre a conjugarSempre o amor e livrarDo não, assustador mediadorPorém, do sim , e do talvez . . .Hoje , ou . . . amanhã !
FORÇA
A força propulsora em nósInstrumento do desejo,Da vontade de viver . . .Alegrar, remover traços rígidosDa face, que querem mover-nosPara irritabilidade, nervosismosInúteis que são, inimigos . . .Jogar fora essas insanas sensaçõesQue profanas , nos arrastam , E querem dominar . . .E brademos força ! Já temosPara revirar e dar essa voltaPor cima, continuar nessa estradaDa lida bonita, perfeita que é . . .VIDA ! ! !
CHUVOSA MANHÃ
Por que ? Não cantá-la ?No verso feliz , no encantoDo cheiro gostoso de coisa limpaLavada, airosa, arejada . . .Toda manhã por si, é bela,Reveladora de novos cantos,Encantos, recantos da almaFeliz . . .Companheira que ora falaOu, cala , conversa conoscoNum diálogo uno, dispostoE morno banhado de ternuraInfinda, que brota e verte ,Do coração !E é neste clima, neste sentimentoPuro, que te guardo e recebo . . .Manhã chuvosa : em meu canto,No meu recanto, encanto, cantoDo meu coração ! Ora desperto . . .Agora, esperto !Lava e leva doce manhã . . .Toda treva, toda tristeza , leva . . .E lava . . . e leva . . . leve . . . leve. . .Chuvosa manhã ! Lava, leve !
PAPEL DO POETA
O poeta me escreveuUns versos sobre o amor . . .Entreguei-lhe um livroTentando repôr, retribuirE contribuir com o ardor,Retalhos, pedaços desse poema . . .De amor! Nessa troca, vivemosUm pouco o sentimentoE a realização, de algo tão sublimeEm profissão de poetar, declamarExteriorizar. . . sentimento,E cumprir nesse momento,Algo íntimo de nosso ser poetaDe cada dia, e . . . escrever, escrever,Escrever . . .papel . . . do poeta . . .Escrever !
VONTADE
Ponto focal da menteTudo comanda, tudo exerceSem ela, somos nadaNinguém . . .Prumo do serNa alegria, energiaDe viver !Escalada de qualquerMontanha, encontroDe qualquer procuraInício de toda aventuraVentura de qualquerTernura na vidaA vontade de ganharNão importa perderE sim nunca retroceder . . .Muitas vezes cederPara vencerA vontade . . .
NOITE
Inverso, reversoEscuridão . . . de versoO que dizer dessa trevaque não eleva, nos atiraao chão . . .E vem . . . solidão ?Por que ? Colocarmo-nosEm tristezas isoladas,Inconsoláveis aflições ?Nada trazem, nem trarãoNem consolam, nem virãoÀ caça de evolução . . . em nós . . .Voltemos à clareza do dia . . .No sorriso e delicadeza !Cortesia . . .Amabilidade, grandeza,Para acrescer ao coraçãoA beleza que também poderá vir . . .Da estrela, do brilho da noite,Que não é escura, nem treva,Nem tortura, mas abraça, e enlaçaO coração ! Na emoção ! . . .Do brilho ! Da noite . . .
ESCRITA
Comunicação,Beleza, grandezaDe ser escrita . . .Não ficar ocultaNa mente desdita . . .Aparecer , transparecerBendita a iluminarEstradas e fazer brotarSorrisos radiantes . . .Viajar por camposDistantes em paisagensE canções, sonatas, ilusõesDissonantes bordões de violõesA tocar, cintilar juntamente,Com estrelas no brilho do olhar,Da amada distante ou constanteCompanheira . . .Escrita ! Mel do poemaQue adoça e revelaO amor . . .E rebusca o odor, no perfumeDa flor primeira na janela,Na seresta . . .Na ribeira, ribeirão da vidaDa escrita solidão,Revelada no traçoNo abraço, no encontro . . .Escrita, transmitaTransborda ! Tua Paz!Escrita . . . sempre, audaz !
AH! A CORTESIA !
Ser cortês ao semelhanteDá paz e alegriaÉ como orar, ou cantarNa vibração do novo dia !Acordar em diapasão, Com a melodia, das cordasdo violino, piano, ou violão,Viola . . . emoção !De alegrar, e vibrarProporcionar e espalharSentimento, puro, afinado. . .Refinado em renovar sorrisosPor estar grato !A cada minuto em viver, cortêsA dedicar, carinho, coração . . .E de coração, tudo fazer . . .Para agradar, cortesia . . .Simples de viver, e de falar !Ser . . . cortês !
ESTUDO
Do tudo, do nadaNa estrada , curva da vidaNessa lida aparvalhada,Atrapalhada, do homem modernoQue se diz informado, culto, astuto,Poderoso, construtor, revolucionárioVendedor, empresário, vencedor . . .Empreendedor, designer, publicitário,Credor, absoluto, corretor, contador,Administrador, bancário, banqueiro,Político, deputado, senador, Juiz,Promotor, advogado injustiçadoMédico, doutor sacrificado . . .Plantonista, enfermeiro, acionistaCientista, consultor financeiro . . .Corredor, esportista, jogador ,Jurista, petista, trabalhista,Trabalhador, pedreiro, arquitetoEngenheiro, motorista, cobradorGari, instrutor, professor, encanadorBailarino, cantor, maestro, diretorRadialista, religioso, padre, bispo,Pastor, enfim . . . !O grande e poderoso homem !Que se acha lutador e se dizGanhador e quando perdedor,Atribui ao outro seu insucesso,Sua derrota, ou à falta de estudoPreparo para o progresso . . .Será, que nunca pensa em exercerCom mais clareza, honestidade, Beleza, todas as profissões ?Ajustando-se a elas com satisfaçãoNo dia a dia, executá-las com perfeição,Amor, destreza e mais . . . evolução ?. . .Estudo . . . será tudo ? . . . Será ???Isso , tudo ? . . .
TROVADOR
Provedor de amor, sem dorOnde estará, onde cantará?Nesta hora tardia, onde o encantoE a poesia, estão a buscar , a procurar . . .Novamente, seu devido lugar !Na trova, no verso, pedaçoDe Universo no luar . . .Trovador . . .Merecedor de louros, louvoresMedalhas de ouro, e pedras,Em preciosidades de palavrasMuito. . . muito , sinceras , simples . . .Não rebuscadas, porém , cantadasLembradas . . .Trovador . . .Eleito, senhor !Do dia, da tarde, da noite Alentador ! Silencío para ouvi-lo, E , em suas versáteis rimas, imaginar. . .Relembrar . . . o amor . . . lembrar . . .O amor . . . imaginar o amor, sem a dor . . .Imaginar o trovador ! . . .E desejar . . . o amor !
MÉRITO
Do papel, no cordel, verso fielDa Literatura primeira . . .Alento dos povos mais antigosComo canto meio que cantiga . . .Amorosa e amiga, em formaDe trovas . . . vieram essesArtistas a comover e encantarDemoiselles, bonecas na 'Belle Epoque'Saltimbancos apaixonados . . .Saltitantes malabaristas, trovadoresDe trovas sem fim, a cantar, encantar!Tempos e tempos decorreram . . .E desgastaram esse tempo de românticosFebris, em sua arte, espontaneidade . . .Vibração ! Alegria ! Mérito do homem a permanente,Estória da arte que brilha nos olhosInfantis do palhaço, companheiroDa criança feliz, que acresce em nósA eterna glória e vitória . . . !De haver sido também . . . criança . . .Um dia . . . criança . . . um dia . . .Mérito !
PERFUME
De flor, de terra gostosaMolhada pela chuva, a exalarUm misto, de cheiro de floradasVárias como buquê de noiva . . .A exalar . . . perfume . . .Sim! Flor, noiva do mato,De fato, cúmplice de cada ruído,Cada silenciar dos bichos, Dos pássaros, em respeito emReverência a essa cadência perfeita !Em sons . . . respeitar . . .Cada canto, cada gota, cada folha,Daquele mistério, envolto em brumaNo amanhecer tranquilo, mágico . . .Engrandecedor , espetáculo . . .De natureza . . . banho de beleza . . .Perfume embriagador . . . de mato,De mata! Senhor . . . beleza ! ! !
LAS FLORES DE LOS CAMINOS . . .
Y de los cariñosson las mamás yLos niños . . .Si, no hechamos floresNo se conocerán, nuestrosColores, nuestros amores . . .Tampoco, nuestros niñosY nidos, podrán alcanzarPlenitud, y ventura . . .Los arboles fuertes, Y Sus raíces, constituiránLa base de los reinos, y losPremios que son los papásEn su labor y su afán deAmar, para agradar . . .Las flores, en anunciarCon presencia y atención,Los ninõs y sus mamás ,Con besos y brillos . . .De perlas y piedras tan fuertesY solidas como su tronco audazDe incontenida fidelidad . . .Y fraternidad . . .Y, será, entonces un nido,Unido de paz ! . . .
ENCANTO, PAISAGEM , IMAGEM
Poemas por todo cantoEncanto a florir . . .Reflorir como primaverasQue internas enfeitamO coração . . . aquecemA emoção e bordamDe ilusão os versos, queEm diapasão, como melodiasProntas, já preparadas . . .Se encontram, entãoNo encanto, no cantoDa paixão, dos povos, da arteDecoração da paisagem,Terna aragem que se apresentaNa planície apaziguadora . . .De toda e qualquer aflição ! Encanto , paisagem , útilImagem . . .
VENENO
No verso pequenoAfã do amor, expressoNo regresso, do beijoPrimeiro, impresso,No labio rosado . . .Da menina flor,Suave no toque, na cor. . .Beijo : simples veneno,Do Amor ! . . .
NAMORAR . . .
Enlêvo ao luarEncanto e brilhoNo olhar . . .Nos lábios a sensualidadeA cor , a clamar , o calor . . .Do beijo, no gosto doceDo amor . . . amar !Enamorar , enlaçarNo abraço, farto . . .Construir, sonhos e planosComuns , em comum . . . Cumplicidade . . .Querer . . . desejar . . .O Companheirismo . . .De viajar no amor, no lirismoConjugado de o amor, amarÉ . . . namorar ! . . .
O SONHO
Sono . . .Do poeta, trazPaz ! . . .Alerta do nãoConflitar, na varanda,Versar, completar . . .Apreciando a naturezaNamorar . . .A candura, a belezaDo canto do pássaro,Em realeza , a vibrar . . .A encantar , de melodiaO lugar, a preparar, O luar que vem pratearSem reservas, a mata, Daquele lugar !O sonho , noSono do poeta,Traz paz ! . . .Retrata o naturalQue parece, ser superficialNão reprime, o normal . . . O natural, que é natural !Nem inibe qualquer pranto. . .Já pronto, poderoso encanto!Dissolve, solta , não removeNem revolta . . .qualquer volta,De qualquer riso ou gargalhar . . .Nem resume, qualquer gesto,Ou olhar, nem apressa . . . nada !Para afagar, momento justo viráNo carinho, para encantar . . .O sonho, noSono do poeta,Traz . . . paz !Com palavras de caminhoEncaminhar . . .Em palavras abraçar, enlaçarSem enrôsco de egoísmo ,Ou amor próprio, para traçarOu atrair, angústia, aflição . . .Revolucionar . . .O sonho , noSono do poeta ,Traz, paz !. . .Versos aproximamE na justa medida,Trazem alegrias,Dissipam climasDe tristeza, nostalgias . . .O sonho . . .sono do poeta,Traz : Paz !Na música clara,As notas dedicamÀ musa rara . . .Sentimentos profundos,Difusos , na luz do declamar . . .O sono, no sonhoDo poeta traz a paz !Da porta recém abertaNo coração da amada . . .Certa namorada no enlêvoDo primeiro beijo de amor !No sonho . . .no sonoDo poeta, que traz !A Paz ! . . .
CONTORNO
De dia que se inicía . . .Neblina, frio, ainda escuro,E no repente natural de suaPrópria grandeza . . . clareia !Irradia ! Beleza vem o sol . . .Canal de Luz e calor, que doura em beleza . . .Engrandece e permeia, A cidade que cresce . . . ao solE até brilha o concreto discreto,Escondido, frio e secreto, suspeitoIncorreto, construtor, e demolidorA um só tempo, para um só senhor . . .O homem, escravo e escravizadorDo dinheiro ganhador e perdedorNo intervalo de um unico dia . . .Nesse contorno final, fatal, perdeuA vida, que ignorou . . . não vividaPois , se escravizou ! ! !
. . .NA CANÇÃO . . .
No poema, poesiaNa oração, soluçãoSem dilema, sem pressa,Sem demora . . .na procuraDa cautela aplacadora , E necessária, no viver . . .Sem revolta, sem prantoSem derrota, um encanto !Fora, angústia , fora tristeza !Que venha a beleza da irmã . . .Calma, grandeza da realeza,De estar, na verdade, não maisNo sonho a recompensa, a colheitaA vibração do amor em si, na casa ,Na família, na amizade, no afeto ,No aprêço, no perdão . . . enfim !Da magoa dispersa, que não mais . . .Magoa, da tristeza, que não maisAtordoa , mas sim da canção . . .Na canção . . . estação : poesia !
FAMÍLIA
- FILHOS ABENÇOADOS, FRUTOS QUERIDOS, AMADOS
- NETOS NUNCA SEGUNDO PLANO, VEM COMO ALGO INUSITADO, INESPERADO . . .
- BISNETOS, CONTINUIDADE, FUTUROS , AMIGOS , ABRIGOS, A SÓS . . .CONFIDENTES RAIZES SORRIDENTES, VANGUARDA DE NOVOS TEMPOS . . .
POETA E CANTOR
Conhecedor de cançõesCompositor de melodiasAlentadoras ; conversadorDe alegrias compensadorasMemória de versos febris,Ardilosos, sutis, apaixonantesArdis, que apontam e remontamVitórias de paixões na glória deOpiniões como clarões de madrugadaEternas !Cantor de ilusões, de multidõesA buscar o amor em opiniõesDiversas, adversas proposiçõesAdjetivos, belas construções em Palavras, reposições, em verbetesE contestações !Ah! Poeta , Ah! Cantor !Façamos cada vez mais propostasDe poemas, versos , lisos, soltos, Abertos, semear corações, no plantioDo desespêro de amar, por amor . . .Ao amor, nada mais . . .
ATENÇÃO
Concentração da menteNão obscura, à procuraDe ação . . .Deter-se a observar algo,Executar uma tarefa, atéSimples ou doméstica,O que importa é a absorçãoTotal, nessa atenção . . .Sempre constante, obedienteDe deixar alerta, a menteElevar o inconsciente, para não serInconsequente e não cair no abismo,Na corrente do egoísmo, de nada fazer,Nem dizer, e remoer passados improfícuosE presentes inúteis , supérfluos . . . !Ficar atento, ficar alerta !No trabalho na luta , na evolução ! . . .Mais de si , e a outrem não criticarApenas ajudar sempre ! . . .Atenção !
CUMPRIR
Conversar, tolerarDialogar, reunirEstar com alguém e realmentePrestar toda a atenção na pessoa . . .É raridade no mundo moderno,Jogo de interesses individuaisNegociatas banais, egoístas . . .Já baseadas em passado, ultrapassado!Cumprir, significa : desenvolverUm trabalho que dignifica, elevaE faz progredir em satisfação,Em realização coletiva, muitas Pessoas . . .Essa meta ideal, aproxima, aquece Enriquece, todos os níveis dos seres humanosCresce a sensibilidade no prazer, de proporcionarMais arte e alegria, para realmente cumprir . . .Metas de desenvolvimento, social, cultural, globalNo benefício total do construir, para progredir . . .Em conjunto : cumprir ! . . .
Verso da "fala" do André, dentro da Mãe
Eu sou todo lindinhoEu sou muito lindãoEsperem mais um poucoNão é nem um poucão . . .Já estou meio grandãoNão caibo aqui . . . mais não !Farei a cambalhotaDa virada bem no diaSem ser madrugada, quem diria . . .Deixo os dois dormirem, que alegria !!!E saio de dia, bem na hora! Sem demora !Mas que dia ???Mas que hora ???
VERSO NOVO
Ala Nova ! Da vidaBuscar coisas simplesE contentar-se com elas . . .É como voltar a ser criança !Essa veia em nósSempre presente nos estimulaPara a alegria e para o amorFazer um bolo !Conversar na varandaAo odor afável, do caféNo coador, fresquinho, quentinho !Ao sabor únicoDesse calor e amabilidade . . .O verso novo se comparaE se compraz, no mesmoPrazer do café novoQue faz qualquer povoSalivar . . . aprovarQuando prova !E quer mais . . .Versos . . .No café ! De novo !
ACORDAR
De um sonho, sono profundoComo um segundo, portentosoE poderoso, seguro, leve, amoroso . . .Meta total ! Liberal !De rumos precisos que surgirão,Emergirão, com suas bases sólidasVindas de energias controladorasLaboriosas . . .A graça, que me veio dele . . .Permaneceu em mim com um aromaSuave, floral, até . . . primaveril !Foi como um encanto que findouMeio que rápido . . .Interrompido de forma, um poucoBrusca , abrupta . . . me roubou ,Aquela , então , sensação , atmosferaUm tanto rarefeita . . .Cristalina . . .Sonho bom ! Sono LeveQue retorne muito em breve ! . . .
HUMOR
HumanoÀs vezes, desumano . . .Arrasta corpos e homensNa febre avassaladora ,Do dia a dia . . .Na correria , ufana , concorrênciaDo sobreviver . . .Incoerência . . .Para engrandecer, o que ?O desamor, o despudor , O decrescer . . . declínio do amor ?Ah! Humor ! Inverte , e reveste sua vesteDe Bom e faça parte do dom , de doar . . .Bom Humor !
MULHER . . . MISTÉRIO !
A delicadeza e a belezaIncomparável, da florSe reflete na feminilidadeDa mulher, apaixonada . . .Seu olhar misteriosoTraduz o perfume singularE peculiar de cada flor . . .Ela, a mulher em suaProfundidade interior reduzO homem, que se diz doutor,A um mero beijaflor, à procuraDo odor, sublime calor, o amorNos braços da mulher amada,Anjo da madrugada, em forma de florDelicada , dedicada , tão queridaQue abranda sua lida , na vida . . .E propõe só doçura, compreensão . . .Mulher . . . mistério . . . que fala a sério . . .É sério ! . . .
PRECE
Mistério, pedido Oração . . . Cresce no coração Na medida e na hora Exata do perdão Grandiosidade, ímpar No afeto , na gratidão . . . Ao Supremo , ao Superior À Divindade, Do Divino ! . . . Prece . . .